"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

domingo, 13 de novembro de 2016

Trocando punição por meditação

Retirado deste site: 

http://www.hypeness.com.br/2016/09/escola-troca-punicoes-por-meditacao-e-os-resultados-sao-maravilhosos/



Se um aluno começa a se comportar mal dentro da sala de aula ou da escola, a reação natural da maioria dos professores é ameaçá-lo com castigos e punições a fim de fazê-lo parar. Mas qualquer um que já frequentou uma escola se lembra do quão pouco eficiente é tal método – e do desperdício que o próprio tempo de castigo na realidade é.


O aluno, cheio de energia, é normalmente punido a não produzir nada, ou não refletir sobre si e suas questões. Uma escola na cidade de Baltimore, nos EUA porém, tem encontrado bastante sucesso com um método radicalmente oposto.


A ideia da escola primária Robert W. Coleman é justamente convidar os alunos que seriam postos em castigo a refletir, se acalmar e literalmente meditar. No lugar de uma sala tediosa e vazia, um local decorado com luminárias e almofadas, no qual o aluno passa por exercícios de respiração e meditação, a fim de novamente se centrar para, enfim, falar sobre o que aconteceu.
E a sala de meditação não é usada somente para os alunos em situação de mal comportamento. Diversas classes a utilizam para prática de meditação e yoga como parte da grade da escola, e impressiona o quanto os alunos conseguem praticar tais exercícios em silêncio e tranquilidade – muitas vezes levando os hábitos para casa.


Importa também lembrar que Baltimore é uma cidade conhecida por seus problemas sociais.
Os pais comentam com a gente que volta e meia estão estressados em casa, e os filhos os convidam a se sentar, se acalmar e respirar”, afirma Andres Gonzales, da fundação Holistic Life, parceira da escola no projeto.
O projeto ainda ensina as crianças sobre meio ambiente e agricultura, como uma maneira holística de pensar e estudar. Os resultados são objetivos e diretos: os níveis de suspensão, punição e expulsão caíram a zero na escola – e, pelo visto, dentro de casa também.

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