" No mês que marca o início do inverno no hemisfério sul, as
diferentes regiões do Brasil fazem, cada uma à sua maneira, as chamadas festas
juninas. De origem pagã e europeia, os festejos no país acabaram por assumir
roupagem religiosa ao longo dos séculos e, por isso, carregam hoje símbolos que
remetem justamente a essa história.
De que se tem registro, as
festas que celebram Santo Antônio, São João e São Pedro passaram a fazer parte
do calendário brasileiro em 1583. O costume foi importado dos portugueses. Na
Europa, entretanto, essas celebrações não marcavam o início do inverno, mas sim
do verão. O dia 21 de junho é importante nessa história. Na data, ocorrem os
solstícios de verão no hemisfério norte e de inverno no sul, quando tais
regiões contam, respectivamente, com o dia e a noite mais longos do ano.
Antes do catolicismo, povos
na Europa celebravam tal época dando boas-vindas ao clima mais ameno, favorável
para colheita, dançando em volta de uma fogueira. Adaptada para fins cristãos,
em Portugal passou-se a exaltar entidades católicas ao passo que no Brasil
somou-se isso à época de fartura do milho (ingrediente que marca o cardápio das
festas daqui). Mas ainda dançando, ainda com a fogueira.
Sejam os tradicionais
arraiais rurais no interior, as quermesses em igrejas, os megaeventos de
Caruaru (Pernambuco) e Campina Grande (Paraíba), ou as festas dos bois de
Parintins (boi-bumbá) e do Maranhão (bumba-meu-boi), as comemorações no mês
junino são sobretudo festas populares de grande valor simbólico para o país.
Abaixo separamos cada um dos
elementos mais comuns às festas juninas brasileiras e contamos um pouco das
suas origens e significados."
O decreto de 12/08/1815 criando a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios implantou no Brasil a educação artística em caráter oficial. Em 05/11/1826 configurou-se a instalação definitiva da Academia Imperial das Belas Artes - como ficou conhecida a Escola Real - instituindo-se um sistema de ensino artístico que iria moldar de forma singular o desenvolvimento da arte brasileira.
A partir de 08/11/1890, a antiga Academia Imperial foi transformada na Escola Nacional de Belas Artes e em 1931 esta passou a integrar a Universidade do Rio de Janeiro EBA, um dos mais importantes pólos de produção artística, técnica e de pesquisa teórica e científica da América Latina. Abriga em sua estrutura acadêmica cursos integrados à realidade profissional brasileira, tornando-se em 1937, a Universidade do Brasil
.
Em 1965 a referida instituição de ensino passou a se chamar Escola de Belas Artes incorporando-se a Universidade Federal do Rio de Janeiro, constituindo-se através dos anos num verdadeiro organismo cultural, centro universitário e inovador que se dedica a renovar a cultura artística da época e desenvolver, de forma integral e harmoniosa, a capacidade e a criatividade dos seus alunos.
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