"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

quinta-feira, 31 de março de 2016

Notação Científica animada


NOTAÇÃO CIENTÍFICA: Conteúdo de Matemática para o 9º ano do Ensino Fundamental 2

( Programa utilizado para criação: Pencil )



NOTAÇÃO CIENTÍFICA ADAPTADA PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
(DIREITA)




NOTAÇÃO CIENTÍFICA ADAPTADA PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
(ESQUERDA)







Exemplos de material adaptado • AUTISMO


Adaptação de material para o aprendizado
dos conceitos matemáticos de PAR e ÍMPAR.


O INTERESSE da aluna por filmes e desenhos (Arte)
foi o norte para possibilitar o aprendizado de matemática de uma aluna
que até então, apresenta aversão a Matemática.
A aluna fez todos os exercícios sem tentar fugir, reclamar, 
demonstrar cansaço e o mais importante: queria fazer e continuar, rindo todo o tempo.


Na Adaptação, é importante :

• diminuir o máximo possível o tamanho dos enunciados;

• Usar exemplos que tenham a ver com algum interesse do/a aluno/a;

• Usar palavras simples nos enunciados;

• evitar exercícios muito complexos;

•  colocar poucos exercícios na mesma folha;

• destacar itens mais importantes com alguma cor diferente;

• sendo possível, fazer exercícios com ilustrações simples.





Outro conteúdo: Aprendizado de NOTAÇÃO CIENTÍFICA

MATERIAL TRADICIONAL
Retirado deste site



MATERIAL ADAPTADO





"O ódio nas crianças e suas consequências" - Leandro Karnal


Leandro Karnal- O ódio nas crianças e suas consequências
Publicado por Leandro Karnal - Admiradores e Fãs em Sexta, 27 de novembro de 2015

Aulas de História da Arte online

Retirado deste site


A Universidade Estadual Paulista (Unesp) oferece um curso online a gratuito sobre História da Arte. Apresentado em videoaulas no site da Univesp TV, o programa pode ser realizado a qualquer hora e em qualquer lugar.


Na plataforma, o aluno pode fazer anotações e perguntas enquanto assiste aos vídeos e recebe posteriormente tudo em sua caixa de e-mail.


As nove videoaulas são ministradas pelo profº José Leonardo do Nascimento, do Instituto de Artes da Unesp. Vale ressaltar que o curso não possui certificação. As aulas são destinadas à complementação de estudos e pesquisas.


- Conheça o conteúdo programático:


- Escultura e pintura etruscas: vitalismo e arte tumular.
- Roma antiga: realismo e diálogo com a Grécia.
- Arte cristã primitiva: abstração e solenidade.
- Iluminuras medievais: arte monástica.
- Arte bizantina: espiritualidade e esplendor celestial.
- Arte românica: arquitetura e relevo escultórico.
- Arte gótica: verticalidade e luz.
- Siena no século XIV: arte republicana e religião.
- Florença no século XIV: da bidimensionalidade pictórica ao Renascimento.

"Não fui formada pra lidar com aluno autista"


Então vamos aprender em lições rápidas, porém igualmente importantes.

OBS.: Lembre-se,professor: vc NÃO tem que se formar em área específica para entender seu aluno especial. E o aluno NÃO É SÓ SEU. Ele é de todos da sua Instituição : ele é aluno do Diretor, do Pedagogo, da Coordenadora, da Professora da Sala de Recursos, dos funcionários da cantina e até mesmo dos/as faxineiros/as. TODOS devem conhecê-lo e aprender a trabalhar e lidar com ele. Portanto, vc NÃO É O ÚNICO responsável pelo progresso dele.

 
E lembre-se também: de nada adianta o aluno ser exemplarmente atendido na sua Instituição, se a família não complementar seus esforços em casa. E vice-versa.


 ( Imagens retiradas da comunidade do Facebook Professor- Mãe de Autista )




















Alunos especiais podem ser reprovados?

De Roseli Brito:

"Olá Professor,


Há muitas dúvidas no que refere-se a condução e avaliação do trabalho com crianças deficientes dentro da sala de aula. O conceito de  Educação Inclusiva é relativamente novo no Brasil.


Foi a partir de 1994 com a Declaração de Salamanca que o Brasil comprometeu-se juntamente com outros países a assumir o seu compromisso com esse público. Tanto que a nossa LDB  9394/96 é a primeira lei a ter um capítulo reservado a Educação Especial."


Para continuar lendo , assine a newletter da página de Roseli Brito, clicando aqui.

terça-feira, 22 de março de 2016

Você é iniciante? Então TEM que ler esse livro!



Sinopse Saraiva


"O professor entra na escola e parece que nasceu para dar aula: sabe como lidar com os alunos, faz camaradagem com os colegas, dialoga com os pais. Nunca comete um deslize, passa muito bem o seu recado e todos o adoram. Será que nasceu sabendo ou foi aprendendo ao longo de alguns sucessos e outros tantos fracassos? Muitos são os livros que trazem teorias sobre a sala de aula, mas faltava um sobre a prática de ensinar. Não falta mais. Nestas 'conversas' o leitor não encontrará citações de grandes obras, conhecerá experiências em classe. Tanto as que deram certo como as que fizeram o autor se arrepender depois. Professor com vasta experiência, dono de texto envolvente, Leandro Karnal discute os problemas cotidianos daqueles que lecionam: como dar aula, como corrigir provas, o que é necessário lembrar numa reunião com os pais. Em poucas palavras: como realmente lidar com as práticas escolares. Obra imprescindível para quem se aventura a ensinar."


OBS.: O livro é tão bom e tão envolvente, que terminei-o em dois dias!

Não conhece o autor? Encante-se aqui !

Tenho um aluno autista,mas parece que ele não entende nada do que eu falo


quarta-feira, 16 de março de 2016

Por que devemos estudar Arte?




Por que devemos estudar Arte?

Retirado deste site

A Arte não é algo que te dá respostas definitivas ou até mesmo lógicas sobre um assunto específico. Tão pouco a Arte é prática e objetiva na maioria das vezes, servindo a algum propósito bem claro.


Então ficam as perguntas: Por quê devemos estudar a Arte? Pra quê serve o estudo de artistas do passado que, aparentemente, não têm nada a ver com nossos dias atuais?


Será mesmo que a arte tem “data de validade” e, fora de seu contexto, perde o significado e sua força de expressão?



Primeiros trabalhos de Picasso, enquanto estudava entre Madrid e Barcelona



Pablo Picasso, um dos maiores artistas contemporâneos, é um ótimo exemplo do quão importante é conhecer e estudar conceitos clássicos no início da nossa caminhada artística. Picasso nasceu em Malaga, na Espanha, no ano de 1881, tendo estudado arte em Madrid e depois Barcelona, entre os anos de 1897 e 1900. Durante esse período, suas pinturas e trabalhos refletiam seus estudos, buscando entender o desenho, a anatomia e as cores, entre outros fundamentos. Seus trabalhos tinham características bem realistas porque Picasso estava estudando, procurando entender o mundo primeiramente através da representação direta daquilo que ele observava.


Mas Picasso não ficou conhecido por esses trabalhos, tanto que poucas pessoas conhecem esse seu lado. O artista foi realmente consagrado pelas obras de seu período Cubista, quando ele passou a trabalhar com formas e objetos de uma maneira diferente, não mais se baseando em uma observação direta, mas uma observação subjetiva.


Em 2007, o site Newsweek publicou um artigo que considerava a pintura de Picasso Les Demoiselles d’Avignon como sendo a obra de arte mais influente dos últimos 100 anos (e isso não é dizer pouca coisa).


Les Demoiselles D’Avignon, Pablo Picasso, 1907

Essa pintura foi um ponto de virada para o artista, significando também um grande salto do que estava sendo produzido pelos impressionistas como Monet para um estilo muito mais abstrato e ousado, buscando influências inclusive da Arte Africana. Em palavras do próprio Picasso com relação ao Cubismo:
“nos nossos assuntos, nós mantemos a alegria da descoberta, o prazer do inesperado; nosso assunto em si precisa ser interessante”.


Ainda sobre a mudança de estilos que aconteceu com o artista, ele diz:


“ Variação não significa evolução. Se um artista varia sua forma de expressão, significa simplesmente que ele mudou sua maneira de pensar (…)”


Por isso, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, Picasso não produzia artes cubistas porque ele não sabia desenhar ou pintar, mas sim porque ele ESCOLHEU criar dessa forma.


E ter isso em mente é importantíssimo! Precisamos estudar pra superarmos nossas limitações. Só então é interessante buscarmos uma forma única de nos expressarmos artisticamente, já que teremos o conhecimento necessário para nos comunicarmos visualmente.


Sem estudo, nos tornamos artistas muito superficiais, podendo até ter idéias boas, mas sem os meios necessários para efetivamente colocar essas idéias no papel.


Por fim, Picasso ainda responde à pergunta sobre a “data de validade” da Arte:


“Para mim, não há passado ou futuro na Arte. Se uma obra de Arte não pode viver sempre no presente, ela não pode ser considerada como Arte. A arte dos gregos, egípcios e os grandes pintores que viveram em outros tempos, não é uma Arte do passado. Talvez esteja inclusive muito mais viva hoje do que sempre esteve.”


Toda a Arte que foi produzida em períodos anteriores, como o renascimento ou a idade média, também nos ajuda a descobrir como eram os costumes daquele povo e todos os símbolos que eles usavam para representar temas religiosos, sociais ou políticos. Entendendo obras de Arte, entendemos mais sobre a sociedade que as produziu.


O Casal Arnolfini, Jan van Eyck, 1434

Vejamos o exemplo da pintura O Casal Arnolfini, de Jan van Eyck, e o que ela tem a nos ensinar sobre alguns dos costumes e simbolismos da época.


O quadro retrata o casamento entre o comerciante Giovanni Arnolfini, conhecido burguês de sua época, e sua esposa Giovanna Cenami. Vários elementos que compõe esta pintura estão repletos de significados.



Os sapatos do marido, de madeira e no canto inferior esquerdo da tela, estão mais próximos da saída (que identificamos por conta da própria iluminação externa vinda desse lado), enquanto os sapatos da esposa, vermelhos e mais próximos do centro do quadro, estão localizados mais no interior do quarto. Isso mostrava os papeis desempenhados naquele casamento: enquanto o marido se dispunha a trabalhar fora, a mulher estava encarregada dos afazeres domésticos.



As próprias cores utilizadas também nos dizem muito: o vermelho dos lençóis está relacionado à intensidade do amor do casal. O verde do vestido de Giovanna representa o ideal de fertilidade feminino, sendo reforçado por sua pose e pela forma como ela segura seu vestido, indicando os desejos de uma futura gravidez.


Um último detalhe interessante é a inscrição na parede ao fundo: Johannes de Eyck fuit hic 1434 (ou Jan van Eyc esteve aqui). Essa inscrição, aliada ao fato do reflexo do artista estar visível no espelho ao fundo, indicam que, possivelmente, esta pintura também serviria como um contrato válido de casamento, sendo que o artista seria uma testemunha daquele evento.


E este é só um exemplo de como existem várias camadas de entendimento em diversos tipos de obras de arte, basta sabermos “ler” tudo isso.




O grande problema é que, hoje em dia, nós não queremos ir além. Fica difícil filtrarmos aquilo que é relevante do que não é, com toda a quantidade de informação que chega até nós, e é muito difícil valorizar o conhecimento que está sempre à nossa disposição.

Vocês devem conhecer Auguste Rodin pela sua escultura mais famosa, O Pensador, de 1902.


O Pensador, Auguste Rodin, 1902



Nascido em 1840, Rodin, quando jovem, recusou estudar na prestigiada École des Beaux-Arts em Paris, já que ele procurava fugir de toda a rigidez acadêmica e imposições Neoclássicas da época, que, enraizadas muito no passado, ditavam aquilo que você deveria produzir para ser bem sucedido (basicamente produzindo cenas históricas, religiosas e mitológicas).


Ao invés disso, Rodin escolheu o caminho mais longo. Buscou trabalhar como aprendiz no estúdio do escultor Albert-Ernest Carrier-Belleuse, demorando muito mais para se tornar conhecido do que se simplesmente tivesse estudado na academia tradicional.


Mas Rodin NÃO desprezava o estudo clássico da Arte, apesar de ter recusado ir para uma das melhores escolas de arte do mundo. E isso não sou eu quem estou dizendo. O próprio Rodin escreveu um Testamento para Jovens Artistasdeixando bem clara a sua opinião sobre o assunto:


“Jovens que querem se tornar celebrantes da beleza, talvez vocês se agradem de encontrar aqui o resumo de uma longa experiência 

Amai com devoção os mestres que vos precederam.

Inclinem-se diante de Fídias e de Michelangelo. Admirai a divina alegria de um, a melancolia selvagem do outro. A admiração é o vinho do espírito nobre.

Mas cuidado para não imitarem aqueles que vieram antes .

Enquanto devemos prestar muita atenção nos resultados, precisamos entender a essência daquilo que é eternamente frutífero: o amor pela natureza e pela verdade.”


O artista reconhece e estuda o trabalho daqueles que vieram antes dele, como podemos ver em outra passagem desse testamento:


“Pintores, observem a realidade, criem profundidade e perspectiva e olhem as pinturas de Rafael e como esse mestre, quando mostrando a visão frontal de uma mulher, faz com que seu corpo se veja obliquamente, criando então a ilusão de três dimensões.”


O seu problema maior com relação à École des Beaux-Arts (e talvez o nosso problema com várias faculdades e cursos por aí) era a falta de sinceridade e autenticidade no trabalho dos artistas e professores, se prendendo muito ao passado sem conseguirem criar nada verdadeiro. A isso, Rodin escreve :


“A arte começa primeiramente e principalmente a partir de verdade interior. Todas as suas formas, todas as cores, precisam expressar sentimentos (…)Mestres são aqueles que observam com seus próprios olhos aquilo que o mundo já viu, percebendo a beleza em todas as coisas.”


Devemos criar de acordo com nossa visão do mundo, mas sempre tendo conhecimento das técnicas e conceitos da arte pra podermos então ESCOLHER se vamos utilizá-las ou não, de acordo com as nossas intenções.


Sejamos verdadeiros.



PROFESSOR, VOCÊ É QUEM MANDA EM SALA DE AULA

Retirado deste site



O tema desta semana foi estabelecido por inúmeros e-mails que recebi e pelos pedidos dos professores e coordenadores do meu grupo de Consultoria Pedagógica no Facebook e no WattsApp (participe clicando aqui), falaremos sobre a Indisciplina em sala de aula e aqui vamos mostrar algumas estratégias que o professor poderá adotar junto da equipe pedagógica para melhorar o espaço e retirar a pressão. Em muitos e-mails, sempre havia perguntas parecidas como: O professor pode mandar o aluno para fora da sala? Quando o aluno quebra carteiras ou o patrimônio escolar, quem paga? Leia até o final e saiba de tudo. Lembre-se que a sua participação nestes artigos é fundamental. Ao final, não deixe de comentar.
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Antes de tudo, como falo no meu livro Diário de um Professor, a escola é o reflexo de uma gestão. Se a escola vem sendo alvo de inúmeros exemplos de indisciplina, alguém está falhando e eu, felizmente ou não, culpo a direção escolar e, por conseguinte, resvala no professor. Antes de julgar o meu pensar, acompanhe comigo. Se a direção está jogada e não há ninguém que respalde o professor fora da sala, o aluno saberá disso e o enfrentamento é compulsório. Para o professor se sentir “seguro” em sala é necessário acreditar na direção. Saber que todos estão caminhando juntos para uma única direção: o sucesso do aluno.
Já vi professores sendo agredidos verbalmente e fisicamente, mas o que acontece? A direção vem colocar “panos frios” e ao invés do agredido ir até uma delegacia e fazer um Boletim de ocorrência, ele deixa para lá. Fazendo com que a bola de neve se expanda. O aluno agressor é como marido agressor, uma vez que levanta a voz para um educador e nada acontece, isso se multiplicará e o pior pode acontecer. Por isso culpo a direção! Para terminar o meu argumento sobre a direção, trago aqui exemplo clássico. Já vi professor colocar o aluno para fora da sala e o diretor colocá-lo para dentro e o que acontece? O aluno volta com mais intensidade e confirmará que ali, dentro da sala, quem manda é qualquer um, menos o professor. Lembrando que os demais alunos observam e, isso se multiplica dentro da sala, até o momento que o profissional não conseguirá dar aula e chagamos, também, a outra cena clássica: o professor abandona a sala. Quando chega a este ponto, o professor pode esquecer-se daquela turma, porque controle sobre ela não terá mais. Na verdade, nunca teve! Para concluir, quando o aluno tem respeito pela direção, quando o “ameaçar” de colocá-lo para fora, ele vai repensar em segundos e ficará quieto e, muitas vezes, irá até pedir desculpas.
Mas vamos ao que interessa. Em muitas escolas onde trabalhei e fui consultor educacional, a indisciplina é sempre uma questão levantada. Na verdade, é o “problema” central de muitas escolas. Confirmo que este fenômeno, que não tem uma fórmula para diminui-la ou exonerá-la, é específico de nossa sociedade, tendo em vista que não há mais “valores” sendo trabalhado no núcleo familiar e não há referência específica para que ele, o aluno, siga. A escola, para os alunos virou um meio de conversar e bater papo; para os pais, um lugar para deixar o filho, quanto mais tempo melhor e, para os governantes, um depósito de crianças e adolescentes. Outra situação que agravou a indisciplina em sala é que os pais “deixam” seus filhos com mais liberdade, os mesmos escolhem desde pequenos, o que quer comer, vestir e ir, quando chega na escola e o professor indica o lugar que ele deve sentar, vem o confronto – “nem minha mãe manda em mim, por que você mandará?” – o educador, já cansado de humilhações, revida com nervosismo e o impacto de visões acontece e a agressão se confirma.
Eu já fui agredido verbalmente, mas nunca fisicamente. Trabalhei com crianças e adolescente, este último é a clientela que eu mais me familiarizo, e é a clientela que mais agride professores pelo Brasil. Mas o que eu faço? Como eu diminuo a indisciplina em sala? Em uma escola que trabalhei, os alunos ficavam aglomerados em grupos dentro de sala, mas quando eu apontava à porta, eles imediatamente arrumavam as carteiras e muitos professores me perguntavam como eu conseguia fazer isso. Respondia com muito prazer.
Os estudantes gostam de ser disciplinados. Querendo ou não, quando você vem com visões diferentes, da que eles estão acostumados, vão reclamar, mas no fim, seguem as regras, mas sabe por quê? Por causa do primeiro dia de aula ou das intervenções efetuadas ao longo do ano. Deixo já bem explicitado que ALUNO SABE QUANDO O PROFESSOR CONHECE O SEU CONTEÚDO. A primeira coisa para diminuir a indisciplina é mostrar ao aluno que você é importante para a vida escolar dele, mas não fale isso, mostre com as ações: chegue à sala com a aula totalmente preparada e com curiosidades que possam integrar no conteúdo. Deixe-o perceber que você tem conhecimento e domínio da sua disciplina, caso contrário, ele entenderá que a sua presença não é significante e em sua aula, eles conversarão e muito. Quando o educando proferir que você é “boazinha ou bonzinho” saiba que ele está dizendo que você não é professor ou professora. Em todas escolas onde trabalhei, era chamado de “chato”, mas os alunos me respeitavam por motivo de saber o meu conteúdo e sempre diziam: o senhor explica bem, mas é chato. O chato é aquele que não os deixa fazer o que bem entendem e cobro o que é necessário. Mas para não haver atritos, no primeiro dia de aula, deixo bem claro várias situações:
1º – Sou professor, e não gosto que me chamem por “ou” como muitos estão acostumados ou “tio”.
2º – Ninguém está bem todos os dias, quando não estiverem, por favor, avisem-me, pois não sou “bruxo” e nem “pai Diná” para saber o que está se passando nas nossas vidas. Somos seres humanos e todos os dias acontecem “Ns” coisas. Este dia, eu deixarei em “paz”.
3º – Eu sou professor e meu papel aqui é ensiná-los ou direcioná-los para conseguirem chegar aos sonhos de vocês. Não sou amigo. Sou professor. Mesmo sendo pública a escola, vocês me pagam de forma indireta e cumprirei o meu papel.
4º – Não me enfrente, às vezes, eu sou meio louco. Se eu fizer algo que não os agradou, engula e depois converse comigo. Saiba que professor também é ser humano e erra.
5º – Estou ali para ajudá-los e não para puni-los, mas não sou milagreiro, quem quer, vamos juntos. Quem não quer, vamos juntos só que com mais dor!
Falo sobre tarefas e que eu não coloco aluno para fora, caso ele queira sair, poderá. Não questionarei, mas o mesmo deverá aguentar as consequências.
Lembrando que tudo que é conversado em sala, deverá ser seguido. Custe o que custar! Por isso, ao apresentar suas “normas” converse com o seu coordenador e verifique se a escola está em consonância com o seu “pensar”.
Como pronunciei acima, eu não coloco aluno para fora de sala, mas já fiz isso. Quando isso acontece, saiba que eu sei que terei respaldo da direção em que me engato e é o meu último recurso. Mas, antes de mandá-lo, chamo o inspetor de aluno ou o próprio diretor e peço para que o leve. Assim que possível, farei a Ocorrência escolar e conversaremos juntos.
Agora entenda o processo:
Se eu identificar que o aluno está meio nervoso, não me direciono a ele e não chego perto dele. Caso ele participe das aulas, elogio-o para mostrar que estou o vendo e que o nosso atrito passou.
A escola precisa ter um procedimento para assegurar e “proteger” o professor. A Ocorrência padrão de Advertência é fundamental. Não se manda aluno para fora sem justificativa. Muitos diretores ouvem os alunos, e se não há uma Ocorrência escolar com explicação embasada, quem ficará em “maus lençóis” é você, professor.
Caso não consiga fazer a ocorrência em sala pelo nervosismo, peça para o inspetor ficar em seu ambiente, tome uma água e preencha a folha.
Exemplo:
O aluno X, matriculado na série/ano Y, foi encaminhado à direção para conseguirmos resolver o problema da indisciplina. O educando está com conversas paralelas dificultando seu avanço no processo de ensino – aprendizagem e atrapalhando o direito de aprender dos colegas, garantidos por lei. Antes de enviá-lo, conversei com o mesmo em aulas anteriores. Registrei a indisciplina no campo de observações da caderneta e não foi resolvido o problema. Peço que a direção, junto à coordenação, realize o procedimento cabível para conseguirmos alcançar o resultado em que somos comprometidos: fazer o aluno aprender.
                Como eu disse, o “mandar” para fora é em último caso. Registre sempre na caderneta se o aluno está realizando as atividades em sala, se o mesmo está entregando as tarefas e por fim, converse com ele, mostrando os pontos fortes dele: diga que ele é inteligente. Pergunte o que ele quer ser e verifique uma maneira de mostrar que a escola quer que ele consiga chegar onde quer. Caso não resolva: encaminhe para a direção, sempre respaldando que o seu interesse é que ele aprenda!
O professor pode pedir para o aluno se retirar e o diretor pode colocá-lo para dentro da sala novamente. Este último alega que a legislação diz que o aluno tem o direito de aprender, mas esta ação faz com que o professor saia sem respaldo e ocasionará problemas maiores com a equipe e com os alunos. Dando a ideia de que ele, o aluno, pode fazer o que quiser. Lembre-se professor, QUEM MANDA NA SALA É VOCÊ! Direção e coordenação não mandam na sala. Ali, você é autoridade máxima e se pedir para sair, sempre mande um inspetor acompanhá-lo à direção. Nunca o deixe sair sozinho, pois se algo acontecer com este indivíduo fora da sala, você será responsabilizado. Já vi em algumas escolas do aluno não se retirar. Ele, enfurecido, irá mostrar que sai a hora que quiser e o professor não manda lá, na sala, e nem nele. Caso isso ocorrer, chame o inspetor, à direção. Ele insistirá em ficar: se o aluno for menor, chame o conselho e o responsável (a escola deverá ter no mínimo dois telefones para contato com a família). A aula vai parar, mas não “arrede” o pé. Com a chegada do conselho e o mesmo insistir em ficar, chame a polícia. Caso aja ameaça verbal, aproveite e faça o Boletim de Ocorrência. No registro, peça para o policial colocar que você está cumprindo com o seu ofício de professor e o mesmo foi alertado diversas vezes, se possível xeroque as escritas da caderneta e as ocorrências escolares e fixe no Boletim, o Juiz gosta de chamar os jovens tendo uma justificação plausível.
Muitos professores são agredidos por diversos fatores já mencionados por aqui, mas caso o aluno agredi-lo fisicamente, quem disse que você não pode revidar? Todo cidadão, em ameaça à vida, pode se defender. Lembre-se, você não pode começar a agressão. O professor tem de se defender. Se for agredido (não deixe chegar neste extremo), se defenda. Após faça boletim de ocorrência: agressão ao funcionário público. Chamo atenção aqui ao celular: a escola precisa construir medidas para evitar o uso, pois nesta situação o aluno grava apenas uma parte da agressão física e vendo o professor se defendendo é comum a sociedade proteger o menor. Vamos resguardar o professor, direção!
Em uma escola, vi um aluno agredir um professor e diretor, mesmo com a polícia ali, por isso é bom ter o conselho tutelar, se for menor. Além disso, quebrou carteira no nervosismo. E aí? Quem paga? Foi outra dúvida de uma educadora. A escola faz um boletim de ocorrência em detrimento da depredação do patrimônio público e um levantamento dos prejuízos. Reúna o conselho de escola, veja como ele é importante, relate o ocorrido e cheguem a uma solução do que fazer com o aluno: agressão física ao professor pode ser dada a transferência compulsória, mas lembre-se, são necessários vários registros. Mande ao Juiz da vara da infância e da juventude e o mesmo intimará o responsável para pagar o prejuízo. Já vi alunos que pagarão com esta medida.
Se você é gestor e sua escola sofre com inúmeros acontecimentos de indisciplinas e desrespeito ao funcionário, é preciso verificar com a equipe escolar e coordenação o que está acontecendo. Após, pontuar os vândalos e os indisciplinados. Após conversas e registros, troque-os de turma, sempre tomando decisão com a presença do responsável, após, se não resolver, de período e por fim, a transferência compulsória para outra unidade escolar.
Se você é professor, em caso de indisciplina grave, registre na caderneta. Se for desrespeito ao funcionário, faça boletim de ocorrência. Nunca grite e nunca escreva na lousa com as costas totalmente virada para os alunos. Fique na posição de escrever e observar. Se for agredido, se defenda. Registre tudo e siga as normas estabelecidas da equipe. Todos precisam falar “a mesma língua”.
Se você é coordenador, identifique o professor que não consegue “colocar limites” em sala. Entenda o que acontece e o auxilie para evoluir em sala.
Para toda a equipe, se a indisciplina é culminada pela maioria dos alunos, como vandalismo, pichações e desrespeito, saiba que a escola está sendo desvalorizada. O papel da escola é transformar, se acontece tudo isso, não está fazendo o seu papel. Já mostrei em alguns artigos sobre como conseguir transformar. Já mostrei que funcionou em escolas de periferias. O aluno precisa entender que ali é um espaço de respeito e paz, não de agressões e desrespeito. Se tiver dúvida, leia meu artigo (a escola transformadora).
A indisciplina é comum, o que não é comum é o desrespeito para com o professor. Se isso acontece, algo está errado. Falo sempre isso nas minhas consultorias em escolas. Está na hora de enxergar, agir e confrontar!

Caderno de anotações de Paul Klee

É possível conferir on-line 3900 páginas de anotações pessoais do poeta e pintor Paul Klee. Veja só!Clique aqui para conferir



50 Documentários sobre Arte • gratuitos e online


Retirado deste site: http://historiahoje.com/50-documentarios-sobre-historia-da-arte-gratuitos-e-online/




E + : Filmes sobre arte e artistas
https://www.youtube.com/playlist?list=PLT73mH8cgTZzevEdjqwieTrTMhArW5YEp


Como se faz, passo a passo, uma pintura rupestre? - VÍDEO

A inclusão chegou pra ficar!


MEC disponibiliza material de apoio à Educação Inclusiva para download


Baixe gratuitamente o manual:

http://oincrivelze.com.br/2015/09/educacao-inclusiva-2/

quarta-feira, 9 de março de 2016

História e Arte sempre caminham juntas


SINOPSE LIVRARIA CULTURA


Tim Parks revela as intrigas, subterfúgios e qualidades morais que deram fama aos Medici. Evocando a pujança do Renascimento florentino e o círculo dessa família, cheio de artistas, papas e reis, 'O banco Medici' mostra as origens da atividade bancária moderna e seu atribulado relacionamento com a arte e a religião.



O Banco Medici: Os mecenas banqueiros


Cláudia de Castro Lima | 01/05/2008 00h00


Na Florença do século 15, emprestar dinheiro e cobrar juros dava direito a uma vaga no inferno. Mas, com artifícios que incluíam ganhos com câmbio de moedas, além de amizades e favores prestados à Igreja, uma família construiu um império que durou quase um século. O autor Tim Parks revela em O Banco Medici (Record) a história dos italianos que fundaram uma das bases dos modernos bancos e, de quebra, viraram patronos de gente como Leonardo da Vinci.


Trecho do livro


"‘Banco’, em italiano banco (mais tarde, banca): um banco, uma mesa ou uma tábua, algo onde escrever, fazer contas, separar duas pessoas envolvidas numa transação. Era essa a mobília necessária. (...) Dizia-se que os Medici tinham sua mesa na via Porta Rossa. Algumas coisas se passavam sobre a mesa, outras por baixo dela. Como os banqueiros freqüentemente fizessem negócios entre si, armavam essas mesas no mesmo bairro – Orsanmichele, onde hoje é o Mercato Nuovo. Havia cerca de 70, no total. A meio caminho entre a Ponte Vecchio e o duomo ainda inacabado, sob pórticos sombreados ou por trás dos portões maciços dos palazzi, ficavam os homens do dinheiro, de pé ou sentados, envoltos em seus longos mantos vermelhos, com sacos de moedas à cintura. Por cima da mesa, sobre um pano verde, ficava o grande livro de registro. A regra da Corporação era que todas as transações tinham de ser feitas por escrito. (...) Os livros começavam assim: ‘Em nome de Deus e do lucro!’, ou ‘Em nome da Santíssima Trindade e de todos os santos e anjos do Paraíso’. Todos os aspectos estavam cobertos."

quarta-feira, 2 de março de 2016

Para professores iniciantes

Retirado deste link





Conheça o autor através das suas
palestras no Youtube