"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A conta é da escola . E TAMBÉM é da conta do professor!

Retirado deste link


Por Fabiana Ribeiro


Então, tem escola dizendo por aí que vai ficar mais cara por causa da inclusão? Contratou viv´alma. Ou, no máximo, contratou um profissional e duas estagiárias. Dividiu a nova conta pelo total de alunos, esfrega na cara dos pais que a inclusão vai custar R$ 200 mil, 300 mil, 700 mil por ano e… tchan a mensalidade sobe 10%, 12%, 15%. Mas, se não tem mais gente e tem lei nova no pedaço, pra quem sobrou a inclusão? Sobrou para o professor, ora!


Adaptar material. Fazer provas específicas. Dever de casa de acordo com a capacidade de cada aluno. E ainda fazer tudo sorrindo. Sobrou pro professor. Que tá ganhando rosca a mais para absorver mais essa. E é assim, cravando no professor, sem dó, que muitas escolas estão com suas promessas de inclusão. E tem gente, um bocado de gente, que não está gostando nem um pouco disso.


Mas não era isso que vocês queriam?, devem nos perguntar as escolas. Não, a gente não queria que fosse assim.


Sim, eu quero que o professor encare cada um dos alunos e assuma todas as responsabilidades que aquele aluno mereça. Eu quero que o professor invente jeitos mil de uma criança com surdez participar da festa do fim de ano. Eu quero, sim, que o professor aumente a letra no quadro, das apostilas, dos deveres, para que todos possam entender que 2 + 2 são 4. Eu quero, sim, que o professor entenda de vez por todas que todo e qualquer aluno é dele. Deve estar lá na sua chamada, assim como na sua programação da aula. Quero que veja filmes de mestres brilhantes, lute pelo aluno que ninguém quer e encare a inclusão como consequência natural do direito à educação. Mas, ao mesmo tempo, também quero que lhe deem tempo, recursos e apoio para que isso seja bem feito. Bem feito e sem que se sinta mais uma vez explorado.


É dele a responsabilidade do aluno de inclusão em sala de aula — tenha ou não tenha mediador. É dele. Mas não é só dele: é de toda a escola — do inspetor ao diretor. Então, daí a ter de se virar em especialista em inclusão, de 2015 para 2016, é outra coisa. Por mais que inclusão tenha a ver com boa vontade e vocação para o magistério, precisamos profissionalizar a inclusão. Deixar de vez a ideia de que o aluno de inclusão só se dá para aqueles que têm bom coração. Esse professor também precisa de orientação, coordenação e supervisão quando o assunto for inclusão. Não dá para jogar no colo a tarefa de orientar a mediação, adaptar o dever de casa, fazer novas provas ou simplesmente lidar com esse aluno com necessidades específicas sozinho.


É preciso urgentemente profissionalizar a inclusão. Sair do improviso. Capacitar professores para as salas de aula. Participar de seminários, cursos, palestras que acontecem por aí. E, passar a gestão disso para quem entenda do riscado. Ao professor, a orientação para que a inclusão funcione em sala de aula.


A conta é de toda a escola. Ao menos, deveria ser.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Hora de ter sua disciplina reconhecida - já não era sem tempo

Retirado do Instituto Arte na Escola


Caros professores!

O Ministério da Educação (MEC) apresentou em 16 de setembro o texto com a proposta preliminar para discussão da Base Nacional Comum Curricular. O texto elaborado por 116 especialistas de 35 universidades, sob coordenação do MEC, está agora disponível para sugestões. 


O Instituto Arte na Escola, para dar voz aos professores de arte, manterá em seu portal, até quarta-feira (18 de novembro), um fórum para discussão e coleta de recomendações sobre a proposta da Base Nacional para o componente curricular ARTE. Das observações, sugestões, e intervenções sobre o texto produzidas no fórum, será elaborado um documento a ser encaminhado ao Ministério da Educação (MEC). 


Professor(a) de arte, seu posicionamento sobre a proposta preliminar do MEC é fundamental para o aprimoramento do documento. Sua participação no fórum do IAE é contribuição indispensável para reconhecimento e defesa do que desejamos para o ensino de arte na educação básica. 


Acesse: http://artenaescola.org.br/forum/topico/?id=76033 
Dizer é agir. Participe!

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Um quadro de Rembrandt (ao) vivo


"A Ronda Noturna", uma das mais importantes obras de Rembrandt, 

pintada entre 1640 e 1642, ganhou vida em um shopping de Amsterdã, 

em abril deste ano.


A ação de marketing, uma encenação da obra, marcou, de forma muito 

criativa, a reabertura do Rijksmuseum.


Veja o vídeo.


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Não tem mais desculpa!

Caríssimo professor,

A LDB já ditava há mais de 20 anos sobre Educação para alunos com necessidades  educacionais especiais. E de lá até hoje, várias outras leis surgiram a favor desse grupo de alunos. A última lei apareceu em 2015 e já foi sancionada pela Presidente.Vai começar a valer em 2016. Atualmente, o número de alunos PNE matriculados na rede regular de ensino (e não na escola especial) está aumentando cada vez mais. Com esse post de hoje, venho alertar aos meus queridos colegas professores: prestem mais atenção nestas leis, porque se o número de alunos aumentou, as reinvindicações das famílias também tende a aumentar. E você tem que estar preparado,assim como,é claro,toda a equipe escolar ( leia-se diretores,coordenadores e outros profissionais da área, como supervisores  e orientadores educacionais). Você pode não ter ainda um aluno com necessidades educacionais especiais, mas prepare-se: seu dia para recebê-lo pode estar cada vez mais próximo de chegar. Até porque negar matrícula de alunos é considerado crime!

Em vários grupos do Facebook existem cursos de Mediação Escolar e correlacionados, além de outros grupos que debatem sobre cada deficiência. Informação está aqui na rede,de graça e 24 horas por dia. Não temos mais desculpa para não conhecermos (mais) sobre esse universo. Eu sei que você,assim como eu, uma pessoa comum,filho de Deus, também não teve nada disso sendo explicado na faculdade, e foi pego de surpresa ao começar a ver alunos autistas, surdos e com outras deficiências,a "pipocarem" na sua turma. Mas vale repetir: Informação está aqui na rede,de graça e 24 horas por dia. Sabe aquela hora em que você está numa fila do banco, na sala de espera do dentista, ou esperando algum convidado/a atrasado chegar para o almoço? Então...são momentos valiosos (e quase sempre desperdiçados), para lermos um pouco,nem que seja só uns minutinhos, sobre o assunto que ainda porventura desconhecemos.

Comecem a ler sobre cada lei abaixo para não serem pegos de surpresa e é claro,para que todos saiam diariamente mais satisfeitos da sala de aula. O aluno É SEU e portanto, TAMBÉM é de sua responsabilidade conhecê-lo.




Pode acontecer de você, professor, já ter um aluno PNE e estar ainda perdido. No caso de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), essa imagem vale por mil palavras (ou seria melhor "livros"?) , para começar uma mudança nas vidas de vocês,professor e aluno:



E para quem conhece colegas que também estejam perdidos e provavelmente desinformados, repassem esse blog ou pelo menos as imagens para eles.Vale lembrar que, se os pais e/ou tutores têm plenos direitos de pedir reivindicações para que o sistema educacional seja favorável aos filhos, os professores também têm direito de reinvindicar por melhorias na infraestrutura e no cotidiano da escola onde lecionam.


Última lembrança , que poucos lembraram algum dia ou que esquecem vez ou outra ( especialmente para profissionais de escolas, independente do cargo que ocupem ):

A deficiência não aparece apenas para quem nasce. Ela também pode advir de uma doença ou acidente, ambos ocorridos anos depois do parto. Portanto, hoje o/a filho/a pode estar do jeito que você sempre sonhou... mas amanhã uma fatalidade pode acontecer: uma surdez,uma cegueira, uma deficiência física...pois é! Ninguém está a salvo! Todos nós conhecemos casos desse tipo. E aí, será que nessa hora,as leis não serão lembradas? Parem e reflitam sobre esse último parágrafo.

domingo, 1 de novembro de 2015

Prova de Artes no ENEM 2015: questões comentadas com gabarito

Retirado deste link