"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

terça-feira, 30 de junho de 2015

Novo Currículo no Ensino Médio • uma proposta


Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


domingo, 28 de junho de 2015

Os professores estão abandonados

Retirado deste site



O desenvolvimento humano de uma sociedade pode ser medido por meio de dois fatores: o tratamento dispensado aos prisioneiros e aquele dado aos professores, em especial aos do ensino fundamental. É o que defende o professor de ética da Faculdade de Filosofia da Universidade de Madri, Fernando Savater.


O filósofo espanhol escolheu a segunda vertente, a educação, para dedicar a sua reflexão, e tenta fazê-lo de maneira inovadora: não só busca distinguir causas e efeitos da atual crise educacional em todos os âmbitos sociais, como também indica novas vias para superá-la e conclama políticos, professores e, sobretudo, os próprios jovens a discutir e participar plenamente dessa reflexão. Em entrevista à Revista Educação, Savater, conferencista do Fronteiras do Pensamento no mês de outubro, apresenta aquelas que considera as principais dificuldades da arte de educar. Leia abaixo:


O senhor afirma que a verdadeira educação não consiste somente em ensinar a pensar, mas "em aprender a pensar sobre aquilo que se pensa". O que isso significa?


Fernando Savater: Creio que a educação tenha certamente de transmitir conhecimentos, conhecimentos reais, não basta somente aprimorar habilidades. Porém, por outro lado, devido ao fato de os conhecimentos atuais mudarem muito, se ampliarem, hoje o importante é ter uma disposição capaz de refletir sobre a informação. Antigamente, a educação buscava informar, porque não havia outras fontes de informação. As crianças necessitavam ser informadas por meio de notícias, dos fatos do mundo, da ciência. Mas, hoje, recebemos informações a partir de muitos canais, como a internet e a televisão. Por isso, o importante é ensinar a capacidade de refletir e organizar. Refletir sobre essas informações e descartar as menos válidas, ter uma mente capaz de ordenar o que se sabe, e não uma mente simplesmente cheia de dados e de notícias.



O senhor define a educação como a revelação do outro. Em que sentido?


Fernando Savater: Por meio da educação, nós descobrimos as nossas capacidades. A educação tem uma dimensão de transmissão de conhecimentos e de capacidades. Mas há também um descobrimento dessa dimensão social, dessa dimensão simbólica que nos une aos demais. A criança está acostumada a viver em um mundo familiar, em um mundo um pouco privado, separado dos outros. Por meio da educação, ela conhecerá os vínculos capazes de uni-la aos outros cidadãos, aos outros países, ao mundo. E esse mundo simbólico no qual os homens vivem se descobre por meio da educação.



Na sua análise da sociedade contemporânea, o senhor identifica um eclipse da família, pois os pais não querem ser pais e incumbem o Estado dessa tarefa, o que obriga o Estado a ser ainda mais paternalista. Também os pais devem ser educados para se tornar pais?


Fernando Savater: Não é uma questão fácil, por isso acredito que devemos tentar educar os filhos, porque educar os pais é impossível. Os pais conscientes e reflexivos já estão grandes para educar a si mesmos, para pensar na educação dos filhos. Os pais conscientes tentarão formar-se, ler, acudir os filhos, acompanhá-los na vida escolar. Mas isso é um ato voluntário, não podem ser obrigados a fazê-lo. O importante é formar as crianças, para ter melhores pais e melhores cidadãos no futuro.



Em O valor de educar, o senhor afirma que a escola atual enfrenta uma dupla missão: suprir as carências na formação básica da consciência social e moral das crianças e competir com a socialização hipnótica e acrítica da televisão. Não é uma tarefa grande demais para uma escola que, ao menos no Brasil, muitas vezes não consegue nem mesmo alfabetizar?


Fernando Savater: Certamente é uma missão árdua, mas será que temos outra alternativa? Temos de cumprir essa missão. Há países, como o Brasil, que não têm recursos, porque a boa educação é uma educação cara. Mas é possível renunciar a educar os jovens e as crianças?
Se a boa educação é cara, a má educação é ainda mais cara. Por isso, é vital convencer a sociedade da importância da educação. A educação exige um desembolso econômico considerável, exige uma boa preparação dos professores, exige todo um compromisso social. Não temos nenhuma alternativa. Dizer que as coisas são difíceis quando não temos mais remédios para fazê-las não é a solução.



O senhor define a pedagogia mais como uma arte do que como uma ciência, que necessita mais da intuição e da capacidade de seduzir do que de seus conhecimentos científicos. Diante das desastrosas condições de trabalho, não se pede muito aos professores?


Fernando Savater: Sim, creio que esse seja um problema em quase todos os países. Exige-se muito dos professores, mas eles não são retribuídos. Além disso, eles recebem uma preparação deficiente, sobretudo os do ensino fundamental, que são os mais importantes, porque, se não cumprem bem seu trabalho, não se pode educar. Os professores, praticamente em quase todos os países, estão um pouco abandonados pela sociedade. A sociedade não lhes dá ouvidos. Quando há um momento de participação social através dos meios de comunicação, os docentes não são ouvidos. Eu creio que seja verdade que eles são muito exigidos. Agora, por exemplo, pede-se que os professores resolvam os problemas de intolerância, de xenofobia, porém não lhes são dados os meios para fazer isso.



Em sua última visita a Roma o senhor falou sobre a intolerância. Na Itália, por exemplo, em algumas salas de aula há mais estudantes estrangeiros que italianos - o que representa um desafio para o sistema escolar. Como se educa para a tolerância?


Fernando Savater: Não há um método único. A tolerância tem de ser um princípio das sociedades pluralistas e temos de ensinar a conviver com aquilo de que não gostamos. Tolerar não é considerar que tudo é igual, que tudo é bom, que tem de se entusiasmar com tudo o que os outros fazem ou pensam. Pelo contrário. Tolerar é saber que em uma sociedade plural, aberta, sempre temos de conviver com coisas de que não gostamos totalmente ou de que gostamos muito pouco. Em nome dessa convivência plural, temos de tolerar; naturalmente, sempre dentro dos parâmetros da lei, dentro daquilo que é admissível, porque existem coisas intoleráveis, como a violência, a exploração. Dentro daquilo que é aceitável, jurídica e humanamente falando, existe uma grande diversidade de opções religiosas, eróticas, culturais, e temos de nos conscientizar de que temos de conviver com coisas das quais não gostamos.



No caso específico da sala de aula, o fenômeno migratório requer adaptações para incluir essas crianças, inclusive em termos de didática. A escola européia em geral, e aquela espanhola em particular, está pronta para esse desafio?


Fernando Savater: Isso varia muito de país a país, pois a realidade européia é multiforme. Infelizmente, a Espanha é um dos países que menos investe em educação, que menos investe em cada aluno. Temos uma escola pública bem deficiente. Existem alguns paradoxos, pois a escola privada funciona bem, mas recebe fundos públicos, e é muito difícil que aceitem alunos vindos de outros países, com problemas linguísticos ou com problemas de outros tipos. Assim, a escola pública fica sobrecarregada, inchada com todos esses casos especiais, para os quais não tem formação suficiente, preparação suficiente, o que se torna um problema.



O senhor é um dos poucos filósofos que se ocupa da filosofia da educação. Por que esse desinteresse por uma temática tão crucial?


Fernando Savater: Eu, francamente, nunca consegui entender essa atitude por parte dos filósofos. A filosofia sempre se ocupou de educação. Platão, na República, já insistia nesse tema. Na época moderna houve grandes filósofos que trataram dessa temática, como Locke e Rousseau. Mas, não sei por que motivo, nos últimos 50 anos se torna cada vez mais difícil encontrar pessoas interessadas no assunto, justamente numa época em que a educação se tornou um tema particularmente importante.

Temas interdisciplinares, uma boa ideia para atrair a atenção dos alunos?


Lembrei disso ao assistir ao vídeo "Live rich" (" Viva rico").

Enxerguei aqui quase todas as disciplinas juntas!






Um exemplo de trabalho interdisciplinar: veja neste link da Revista Nova Escola


Você pode SIM, mudar essa realidade.

Me veio a ideia de espalhar essa reportagem, principalmente aqui, para mais pais e mães acordarem e pararem de reclamarem da postura do professor em sala de aula,e começarem a tocar na verdadeira ferida, que é justamente o poder público. É essa corja que tem que tomar uma sacudida,e não os professores, que nesse caso são o lado mais fraco e são os subordinados. 

Por isso,professores, vamos repassar essa matéria especialmente para quem ainda tem filhos menores de idade. Eles podem até não ter filhos especiais, mas podem repassar para quem os têm. Fora a chance que isso têm de chegar até às mãos de gestores de colégios e coordenadores. 

Pode ser um movimento fraco, mas nós temos que pensar que hj em dia rede social é uma grande aliada tbem para quem quer reclamar de seus direitos. Rede social é o 1o degrau apenas; não se pode é ficar acomodado nisso, e esperar que transformações venham por si só. Por isso a gente tem que dar uma cutucada nos pais,que esses sim,sendo pagantes e interessados na educação dos filhos (bom, a gente parte desse pressuposto para alguma porcentagem) , cheguem até às escolas,embasados com argumentos legais e comecem a mudar essa realidade bossal.

Clique aqui para assistir à reportagem

sábado, 27 de junho de 2015

Por que a Arte pode salvar vidas?



sexta-feira, 26 de junho de 2015

Inclusão de verdade é essa

Excelente discussão!


Vídeo animado de belas pinturas clássicas

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Todo mundo sabe, mas nada muda

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Pesquisa revela insatisfação com excesso de teoria e falta de prática do atual modelo de ensino

Estudo da Fundação Lemann mostra como jovens e professores enxergam a educação no Brasil

POR 

RIO - O atual modelo de ensino no Brasil não prepara os jovens para a vida. Há excesso de conteúdo, e pouco espaço para desenvolver habilidades que permitam a eles usar o conhecimento em atividades práticas. É desta forma que o jovem vê o ensino básico no Brasil, segundo a pesquisa Projetos de Vida, feita pela Fundação Lemann, com o objetivo de contribuir para as discussões de reforma do currículo em andamento na construção da Base Nacional Comum (BNC). A visão negativa aparece não apenas no depoimento dos que acabaram de entrar na faculdade. Ela também é compartilhada por especialistas, professores universitários, empregadores e ONGs. Ou seja, todos concordam que o atual modelo não prepara os jovens para a vida. Há excesso de conteúdo e pouco espaço para desenvolver habilidades.


— A sociedade espera que os jovens sejam capazes de aplicar os conhecimentos aprendidos na escola em situações reais. Na universidade, professores esperam que os jovens consigam, por exemplo, articular suas opiniões e se expressar com clareza para defender um argumento em sala — afirma Camila Pereira, diretora de Políticas Educacionais da fundação. — Um jovem no seu primeiro emprego quer usar seus conhecimentos de matemática para interpretar gráficos e tabelas. A sociedade espera que os jovens saiam da escola tendo desenvolvido uma série de habilidades, não tendo aprendido apenas uma lista de conteúdos.


O levantamento foi feito a partir de 126 entrevistas em profundidade com jovens, empregadores, professores universitários, especialistas e ONGs.


Os próprios estudantes afirmaram que sentiram deficiências em suas formações. Além do entendimento de que a escola não forma o jovem para a vida, outras conclusões da pesquisa são a percepção de que a escola usa métodos atrasados e inadequados. Apareceu também, principalmente por parte de empregadores e professores, a demanda por habilidades socioemocionais, como foco, persistência, autonomia e curiosidade.
A pesquisa entrevistou jovens com boas notas no Enem. Foram eles que afirmaram que a escola não prepara, não traz autonomia e não faz com que o aluno descubra suas aptidões. Como contraponto, pedem aulas mais dinâmicas, exemplos práticos e professores que troquem experiência sobre o que acontece após a entrega do diploma.


Karina Madruga, de 17 anos, já viveu entre os dois mundos. Ela reclama que seu antigo colégio era conteudista e que tudo se resumia a testes e provas. Atualmente no 2º ano do ensino médio da Escola Estadual Chico Anysio, considerada uma unidade de referência no Rio, a aluna afirma que a educação pode ser diferente.

— Num todo, a escola é atrasada, mas há exceções. Já estudei em um colégio cujo único objetivo era ter uma boa nota na prova. Hoje, vejo que o colégio pode ser um lugar para o desenvolvimento de habilidades positivas como o trabalho em equipe, a iniciativa e a busca pelo conhecimento. Isso tudo sem ser estimulada uma competição como nas escolas tradicionais — afirma Karina, que sonha em cursar Direito na Uerj e ter seu próprio escritório.



PARA FACULDADES, POSTURA É MAIS IMPORTANTE


Esse desenvolvimento de habilidades é visto como fundamental para professores universitários e empregadores. Falta de entendimento de instruções, dificuldades para se expressar e medo de repreensão são três das dificuldades vistas no jovem formado quando vai para a faculdade ou está em seu primeiro trabalho, de acordo com o levantamento.


— Penso que a escola tem que ser um local onde o aluno tenha uma formação boa em conteúdo, mas também crie e aprimore competências. Ele deve começar a desenvolver autonomia, comprometimento, proatividade e trabalho em equipe nesse período. Não é para ele se formar e já ser excelente nessas habilidades, mas não pode ser algo que começa do zero — afirma Jacqueline Resch, diretora da consultoria Resch, especializada em recrutamento, que a pedido do GLOBO comentou os resultados da pesquisa.


A situação no ensino superior também não é favorável para o atual aluno oriundo do ensino básico. Na pesquisa, os professores universitários afirmaram que o estudante precisa ser proativo e se antecipar às ordens, além de executar as tarefas de forma adequada. Para eles, a postura é mais importante do que o conhecimento específico.


Henrique Neto, chefe do Centro de Graduação da Fundação Getúlio Vargas, concorda com o diagnóstico da pesquisa:


— O colégio prepara o aluno para fazer o Enem e não para ver o mundo. Muitas vezes é dada para a universidade a responsabilidade de realfabetizar o aluno. A formação tem que pensar na autonomia, na resiliência, na ética. Temos que voltar à pergunta principal: ensinar o quê? Esta discussão precisa ser feita pela sociedade para que o aluno formado possa ser um profissional e um cidadão melhor.


Foi nesta perspectiva que a pesquisa entrevistou ONGs para saber o que falta na formação dos jovens para que sejam cidadãos mais atuantes.


— O colégio tem que ser mais formativo, se pautar em valores. A escola de hoje não oferece isso, mas não é culpa dela. É do modelo. Ele está voltado para um saber acadêmico direcionado a uma escola que era só para as elites. A sociedade mudou, mas o modelo escolar não. O colégio tem que passar a pensar as habilidades que este jovem pode desenvolver — diz Maria Thereza Marcilio, gestora da ONG Avante, direcionada a direitos educacionais.


Apesar dos vários problemas apontados, a solução parece ter um ponto inicial comum: um novo modelo educacional. Em termos práticos, os autores da pesquisa veem na construção da Base Nacional Comum (BNC) uma matriz sobre o essencial a ser aprendido, uma oportunidade para que a escola deixe de ser alvo de críticas.


— A BNC, que começou a ser construída pelo MEC, é uma grande oportunidade para reduzir a desconexão entre o que é ensinado nas escolas e as habilidades realmente essenciais para os jovens. Como ela deve ser parte dos currículos de todas as escolas do país, se essa base tiver grande qualidade e definir os conhecimentos e habilidades essenciais que todos devem aprender, ela pode ajudar o Brasil a avançar bastante — afirma Camila Pereira.





Por que os homens deixaram de usar salto alto?

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Por que os homens deixaram de usar salto alto?

Os sapatos de salto alto representam, na maioria das vezes, o luxo, glamour, e elegância das mulheres.


Eles podem ser usados em diversas ocasiões, e apesar de muitas vezes serem incômodos e pouco confortáveis, é a primeira opção para compor o look feminino.O interessante é saber que os sapatos de salto alto também já fizeram parte do universo masculino. Então, por que será que esse costume acabou? Por que os homens hoje em dia não usam mais salto alto como antigamente?



A história do salto alto masculino


O salto garantia uma melhor posição para o soldado, assim ele podia atirar seu arco e flecha de forma mais eficaz”, diz Semmelhack.Os calçados com salto alto eram usados desde a Antiguidade, a aproximadamente 3500 a.C, pelos guerreiros da Pérsia: “O salto alto foi usado por séculos em todo o Oriente Médio como uma forma de andar calçado”, diz Elizabeth Semmelhack do Museu Bata Shoe, em Toronto, em entrevista à BBC.


No final do século XVI, a Pérsia se aliou com a Europa Ocidental na tentativa de derrotar seu pior inimigo, o Império Otomano. Dessa forma, toda a Europa Ocidental se interessou pela cultura persa, incluindo os sapatos que tinham um acessório inusitado, até então: o salto alto.


Os sapatos estilo persa foram entusiasticamente adotados pelos aristocratas europeus, que compreendiam que os saltos altos lhes forneciam uma aparência viril e imponente.


A realeza, é claro, também não ficou de fora e aderiu rapidamente à nova tendência da época. O rei Luís XIV foi retratado, por Hyacinthe Rigaud, usando saltos em um quadro no ano de 1701.




Até aquele momento, os saltos não eram muito altos, não passavam de poucos centímetros. Entretanto, as camadas mais baixas da sociedade também quiseram participar da moda, e numa forma de diferenciar e distanciar as classes sociais, a aristocracia reagiu aumentando drasticamente a altura de seus sapatos. Foi neste momento que os saltos altos de fato nasceram.


Os saltos desde sempre foram e são muito desconfortáveis e difíceis de serem desfilados em ruas esburacadas e enlameadas, por exemplo. No entanto, as classes superiores sempre fizeram questão de usar roupas e acessórios incompatíveis com as próprias situações nas quais se encontravam.


"Uma das melhores maneiras que o Estado poder transmitir o seu poder é através da impraticabilidade", diz Semmelhack, acrescentando que as classes superiores sempre usaram roupas desconfortáveis e luxuosas para anunciar a sua posição privilegiada, até porque, não era essa classe que trabalhava nos campos ou que precisava andar muito.


Uma particularidade interessante que envolve o rei Luís, era que por ser ele de estatura baixa (media 1,63m) ganhava 10 centímetros a mais quando calçava seus imponentes sapatos reais. Os saltos eram sempre decorados com cenas de batalhas.Como o corante na época era muito caro, os saltos e solados sempre tinham uma coloração vermelha, e isso acabou virando padrão e se espalhou por toda Europa. Até mesmo reis com estatura alta, como Carlos II da Inglaterra, era adepto da moda do salto alto, mesmo medindo 1,85 m de altura.



As mulheres também aderem à moda do salto


Embora o salto alto fosse (um luxo) de uso exclusivamente masculino, e que até então, representava a virilidade e masculinidade dos homens, uma nova moda passou a perpetrar pela sociedade europeia da época: a moda feminina passou a adotar elementos da roupa masculina em seus vestuários, incluindo os saltos. Esse costume logo agradou e se espalhou entre as mulheres e crianças.


"Em 1630 já havia mulheres que cortavam seus cabelos, e adicionavam vários acessórios masculinos. Elas fumavam cachimbos, e usavam chapéus, elemento dos homens; e evidenciar o calcanhar foi uma prática adotada também”, diz Semmelhack.A partir daí, os sapatos tomaram um formato unissex, já que tanto homens quanto mulheres usavam saltos. Entretanto, depois do século XVII as coisas começaram a mudar novamente.


Os homens passaram a usar saltos mais quadrados e achatados, e os saltos usados pelas mulheres começaram a se tornar mais delgados e curvilíneos, como afirma Helen Persson do Museu Victória e Albert, em Londres: “Você começa a ver uma mudança no calcanhar neste momento”, diz ela.


Anos mais tarde, com o movimento conhecido como Iluminismo, a ênfase na educação fez com que se desse mais valor à praticidade do que a moda incômoda e desconfortável, tornando as roupas, por exemplo, mais práticas simples e maleáveis.Esse era o início da chamada Grande Renúncia Masculina, na qual os homens começaram a abandonar o uso das joias, das cores chamativas, e tecidos extremamente elegantes por um look mais sóbrio e homogêneo. Foi nessa época que as diferenças de sexo em relação a acessórios tornaram-se bem mais evidentes.Enquanto o comportamento racional masculino passava a interagir com sua forma de vestir, a moda feminina continuou na contramão dessa nova tendência, construindo cada vez mais uma moda irracional, emocional, sentimental e todas elas bem ostentadas em saltos altos.


Os saltos, que antes eram tão importantes e idolatrados pelos homens, passaram a ser considerado acessório tolo e substancialmente feminino. Em 1740, os homens de maneira geral pararam de usar esse estilo de sapato.


Após a Revolução Francesa, o salto alto caiu em desuso até mesmo pelas mulheres. Apenas em meados do século XIX, esses sapatos foram outra vez usados, mas sob uma perspectiva bem diferente.



O salto alto na era moderna


Nessa época, a fotografia estava em voga, e com ela os ‘pornógrafos’ apareceram e assumiram a tendência de fotografar mulheres seminuas usando salto alto. Assim, o sapato passou a representar uma espécie de erotismo feminino.


Na década de 60 e 70, o salto baixo passou a fazer parte do universo masculino na versão de sapatos de cowboy, e em sapatos plataforma.


Mas foi só. Desde então já não se vê mais homens usando saltos altos como na época de Luís XVI, (exceto se você assistir aos clipes da Madonna e Lady Gaga, no qual seus bailarinos abusam do salto, mas de maneira artística).


A era dos homens na ponta dos pés, andando desconfortavelmente e fingindo ao mesmo tempo glamour e elegância ficaram realmente para trás. Hoje compete apenas às mulheres continuarem lindas se equilibrando em saltos enormes, ostentando luxo e beleza como os homens faziam antigamente.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Conhecendo o mundo com outros sentidos


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A importância desse vídeo é acrescentada ao fato de que Artes,assim como Educação Física, ainda é vista como sub-matéria ou que não precisa, pois não cai no ENEM (ledo engano: pra quem não sabe,cai sim: História da Arte ). 


E mesmo que não tivesse no ENEM,continuaria a ter sua devida importância como Educação Física, Dança e Música ( e INFELIZMENTE a mesma importância tinha - e não mais o verbo ter no tempo presente - Educação Moral e Cívica).



quarta-feira, 24 de junho de 2015

Para os iniciantes no Magistério

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Plano de aula


O planejamento é considerado uma peça chave para o alcance de qualquer objetivo profissional. Ele é responsável por nortear a realização de suas atividades, bem como de suas ações, sendo imprescindível na carreira de um professor.
Profissionais da área da educação que se comprometem a fazer o planejamento de aula possuem mais chances de obter êxito no processo de aprendizagem, de modo que sejam evitadas aulas monótonas, desestimulantes e desorganizadas.

O que é plano de aula

Principalmente se você for um professor iniciante, é comum que não saiba do que se trata esse recurso didático, mas vamos te explicar. O plano de aula se refere à descrição específica de tudo que o professor executará em sala de aula durante um período determinado, tendo em vista aprimorar a sua prática pedagógica e melhorar o aprendizado dos alunos.
Ao elaborá-lo, é importante que preze pela clareza e objetividade, que o atualize periodicamente, que tenha conhecimento dos recursos disponíveis da escola, que saiba sobre as principais características de seus alunos, que aposte em metodologias diversificadas e inovadores e que tenha flexibilidade para lidar com imprevistos no ambiente escolar.

Modelo de plano de aula

Agora que já está contextualizado com o tema, vamos apresentar um passo a passo de como fazer um plano de aula. Pode até parecer complicado no início, mas acredite, está longe de ser considerado um bicho de sete cabeças. Pense que ele te ajudará a melhorar a qualidade do seu trabalho e que logo fará parte de sua rotina.
Segue o roteiro de como elaborar um plano de aula:
  1. ESCOLHA O TEMA
Toda aula precisa de um tema principal, que deverá ser minuciosamente desdobrado. Escolha um nome interessante, que estimule o interesse do aluno, e faça relações com o seu conteúdo.
  1. DEFINA OS OBJETIVOS
O que você deseja ensinar aos seus alunos ao abordar determinado assunto? Pensando assim, pode ser mais fácil pontuar os objetivos específicos de cada aula.
  1. PONTUE OS CONTEÚDOS
É nesse momento que será definido o conteúdo programático ligado ao tema já estabelecido anteriormente.
  1. ESTABELEÇA A DURAÇÃO
Para que você não se perca em meio aos conteúdos a serem passados em sala de aula, estipule um período para abordar cada um deles, de modo que consiga fechar o seu raciocínio em tempo hábil.  Evite que sejam acumulados conteúdos. Caso a sua programação esteja muito extensa, procure reduzi-la ou dividi-la.
  1. ESCOLHA OS RECURSOS
Para obter êxito em suas aulas, defina quais materiais serão utilizados. Verifique com antecedência se a escola poderá disponibilizá-los ou se terá que optar por diferentes alternativas.
  1. DEFINA A METODOLOGIA
Para que o tema em questão seja bem trabalhado, é necessário que defina as etapas a serem seguidas na aula. A metodologia se refere aos caminhos a serem percorridos pelo professor, em vista de alcançar os objetivos estabelecidos.
  1. FAÇA A AVALIAÇÃO
Após a finalização da aula, é fundamental que você faça uma recapitulação de tudo que aconteceu. Anote os imprevistos, os comentários das crianças, se o seu investimento foi satisfatório ou se deve propor novas alternativas de ensino. Essa prática fará com que você evolua como profissional e melhore sua didática ao longo do tempo.

Plano de aula educação infantil

Ensinar é também saber planejar. Obviamente na educação infantil não é diferente. É nesse momento que o professor deve colaborar na construção da base da criança, de modo que ele esteja mais preparado para lidar com os diversos conhecimentos que irá adquirir pela frente e possa fazer suas escolhas de forma consciente.
Para atingir os seus objetivos educacionais, é preciso que utilize métodos que reforcem o seu compromisso profissional, de modo que tenha sempre em mente o desenvolvimento integral da criança, mais especificamente até os seis anos.
Ao elabora o seu plano para o público infantil, é fundamental que leve em consideração os aspectos físico, psicológico, intelectual e social, a fim de complementar a ação da família e da comunidade.

Plano de aula ensino fundamental

O plano de aula para o ensino fundamental também deve ser estruturado com consistência. Esse período também se refere a uma das etapas da educação básica no Brasil e é destinada a crianças com idade entre seis e 14 anos.
Selecionar os materiais e escolher uma boa metodologia de ensino faz parte da construção de uma aula planejada, que possivelmente trará mais resultados e motivação para o professor e para os alunos.

Plano de aula pronto

Se você começou a dar aulas recentemente e visa criar uma boa rotina de prática pedagógica, saiba que não está sozinho nessa. Existem diversos profissionais que levam um tempo para se organizar e aprender novas maneiras de aumentar a sua credibilidade e o rendimento dos seus alunos.
Para te ajudar a progredir como professor, selecionamos alguns modelos de aula prontos que você pode utilizar principalmente nesse período inicial. Confira nesse link.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Multiculturalismo e a Educação

A princípio,vai pareer aula para Concurso...e é! Mas ela ultrapassa esse degrau.

Vídeo de 40 minutos,para pensar e repensar suas atitudes e postura na Educação relacionada ao Multiculturalismo. Dá um bom debate (saudável, de preferência).





domingo, 21 de junho de 2015

Cemitério colorido na Europa

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Sapanta, uma remota aldeia na Transilvânia ficou famosa por seu cemitério. O que torna este local tão diferente dos demais de sua natureza é o fato de que nesta cidade o cemitério não é um local triste, com flores mortas, ar obscuro e lápides cinza.
O cemitério de Sapanta ganhou destaque por ser um local colorido e feliz. A felicidade atribuída ao lugar é percebida pelas cores fortes que compõem as pinturas que representam os falecidos.
O povo local tem por costume relatar a vida do parente que morreu através de imagens coloridas e poesias. O costume teve início com Ioan Stan Patras em 1935. De acordo com Christine Popp do New York Times, todos os membros da comunidade são mantidos vivos por meio das pinturas e dos epitáfios.

As representações chegam a ter até cinco metros de altura. A imagem do falecido ocupa a posição central em um universo de cores com significados bem específicos: o azul significa esperança e liberdade, o amarelo indica fertilidade, o verde está relacionado com a vida, o vermelho representa as paixões e o preto está associado com a morte inesperada.

As cores também contam um pouco da história de vida dos falecidos. Uma lápide com mais vermelhos mostra que a pessoa tinha paixão pela vida, já muito amarelo indica que o indivíduo deixou vários descendentes. As pinturas retratam cenas da vida cotidiana dos membros da comunidade, como um homem em um trator ou uma mulher batendo um tapete.

A vila apresenta cerca de 10 mortes por ano e os familiares destas pessoas dão continuidade a esta tradição peculiar que valoriza o trabalho artesanal e a vida dos que já habitaram aquele local.


A seguir a tradução do epitáfio de Patras (responsável pelo início dessa cultura):

Desde que eu era um garotinho

Eu era conhecido como Ioan Stan Patras.

Ouça-me, companheiros.

Não há nenhuma mentira no que eu vou dizer. 

Ao longo de toda minha vida,

Eu não quis dizer mal a ninguém.

Mas fiz um bom trabalho, tanto quanto eu podia

Para quem perguntou,

Óh, meu pobre Mundo,

Porque era difícil viver nele. 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

A palavra é... URGÊNCIA!

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