"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

E se Van Gogh viajasse no tempo e pudesse ver sua própria exposição nos dias de hoje?!

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Vincent van Gogh visits the Museum (Doctor Who... por PuertoLibre

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

2 horas de uma grande lição de vida para quem é e já foi aluno


Palestra do professor de Física Pierluigi Piazzi ( autor destes livros) , sobre o Ensino Brasileiro e como deveria ser o APRENDIZADO dos brasileiros concernente a toda e quaisquer disciplinas:


"Você sabe com quem está falando?"

Prezados colegas,


O vídeo abaixo ,
 do educador e filósofo Mário Sergio Cortella, mostra uma espetacular e boa resposta para quem escuta a frase do título desse post . Em colégios, certamente você já a escutou. Se ainda não a escutou, pode aguardar que a sua vez vai chegar (infelizmente) ! 




Conheça obras de Arte do mundo todo, da sua cadeira

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Olá leitores do Canal do Ensino,
Conhecer museus mundo afora ficou mais fácil, quando o Google lançou o projetoGoogle Art Project.
Com a ferramenta, qualquer pessoa com acesso à internet tem a sua disposição mais de 1.000 obras de arte de 400 artistas diferentes.
Conduzido pelo Google em parceria com17 instituições de todo o mundo, o projeto utiliza a tecnologia do Google Street View, o que permite que as pessoas não só vejam os quadros, como os apreciem nos museus onde eles estão alocados. Dessa forma, o visitante pode conhecer espaços como como o MoMA (EUA), o Palácio de Versailles (FR) e Museu Van Gogh (HO), entre outros, e passear virtualmente por suas salas e corredores, visualizando as obras de arte através de várias perspectivas, em uma resolução que permite o internauta fazer aproximações sem perder os detalhes.
Mas como usar a ferramenta para aprimorar as aulas de arte? O Instituto Claro testou o site com a equipe do Colégio Dante Alighieri, de São Paulo. Para a professora Lúcia Lacerda de Oliveira, um dos pontos fortes é o fato de as obras poderem ser visualizada em alta resolução, o que permite ao professor abordar fundamentos teóricos de um artista ou movimento, como características das pinceladas, textura e cores.
A equipe criticou a falta de uma catalogação mais avançada, como informações por período ou movimento. O Art Project trazer apenas dados do artista, especificações técnicas etc. Nesse sentido, até para otimizar o tempo na sala de aula, os professores recomendam que o docente crie previamente sua coleção – um dos recursos do Art Project.
Coordenadora de artes do Dante, Sandra Romanello afirma que é possível utilizar os recursos para todos os níveis e idades. “Existem muitas funcionalidades ali para o professor explorar e assim aprimorar as aulas de artes.”
Endereço online: www.googleartproject.com

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Conheça seu aluno Autista **

Caro professor/a,

Você pode não fazer parte da escola que aceita alunos com necessidades especiais . Arrisco-me a acrescentar um "AINDA". Sim, você AINDA não tem um aluno com transtornos de aprendizagem. 


Como não sabemos o dia de amanhã, o que pode acontecer com você são duas situações facilmente plausíveis:

1. Você se desliga da escola e vai para uma outra que participa da Inclusão;
2. A escola onde você trabalha vai começar a receber alunos com necessidades especiais.


Independente dos motivos que levaram às duas situações, é sempre melhor se preparar para o novo.


Se você conheceu ou  já tem esse aluno - aqui trato do AUTISMO - conheça as características com as quais você vai se deparar no dia a dia escolar:



OBS.: ASPERGER ** É UM TIPO DE AUTISMO:

(Para ler o texto abaixo na íntegra,clique aqui)



"O que mais devo começar a aprender para usar em sala de aula?"

https://sindromedeaspergerautismobrasil.wordpress.com/2013/06/29/20-duvidas-mais-importantes-sobre-a-inclusao/






Educação é diferente de Escolarização

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A Escada da sua, da NOSSA evolução

Como alguns já sabem (ou perceberam), eu sou uma verdadeira devoradora de livros. Eu vejo a porta de uma livraria e é quase impossível eu não entrar. Quem estiver comigo,vai ser obrigado a ter paciência. MUITA paciência,porque não me contento com aquela espiadinha do Bial. E no último sábado, me deparei com uma, dentro de um shopping que frequento pouquíssimo. Não sabia que ia passar pela porta de uma,e claro,ao vê-la, tive que entrar =D


Devo ter visto todas as seções, mas as de Artes e a de Educação agora, são paradas obrigatórias. E nesse sábado não foi diferente. A última seção que fui,de todas,foi a de Educação ( Pedagogia) e como era de se esperar,eu achei um que me atraiu, especialmente pela cor. Abri-o. Me encantei com o conteúdo,fiquei deslumbrada e não consegui mais parar. Devo ter lido metade do livro ali. Quando fui devolvê-lo à prateleira, reparei que tinham outros, com o título parecido, em que o diagramador usou a mesma fonte. Eram no total,4 deles. Uma mini-coleção. Fui olhando um por um, levei-os para o sofá mais próximo, e não deu outra: passei quase 3hs ali, olhando cada um deles, "fascinadéeeerrima" ( como dizia uma personagem hilária da atriz Claudia Raia de 1990 ).

Conclusão a que cheguei: 

Se você é estudante (de quaisquer níveis de ensino), TEM QUE TER ESSE LIVRO. Se você é pai,mãe,responsável, professor, pedagogo, diretor,coordenador, psicólogo, concurseiro, aspirante ao ENEM, enfim (vc já entendeu), TEM QUE TER ESSE LIVRO. Ou melhor  dizendo - a COLEÇÃO INTEIRA!!

Só para vocês terem uma noção do encanto que essa coleção me causou,eu comecei a ler o primeiro no sábado mesmo, e hoje, quarta feira de cinzas,estou no meio do último (ainda bem que comprei tudo num feriadão ) ! 

Depois de ler qualquer um deles, você - aposto - nunca mais vai ver o ensino brasileiro como antes. Não vai mais cair em tentação em estudar como você sempre estudou. E claro, certamente não mais vai pensar em dar uma aula como sempre deu (a não ser que você faça o que o livro recomenda, of course). E vai ter vários déjà-vu do tipo: "nossa... como eu e meus professores errávamos e não sabíamos!"





A única tristeza que constatei ao começar o primeiro livro, foi um pensamento que com certeza, será recorrente e que VAI acontecer com você:

"POR QUE NÃO LI ESSE(S) LIVRO(S) ANTES?!"








segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Professor não é educador

Retirado deste link 


Por Francisco Moreira


Este polêmico livro, escrito pelo filósofo Armindo Moreira, com graduação e mestrado feitos na Universidade Pontifícia de Salamanca na Espanha e com mais de 40 anos de professor – lecionando desde o ensino fundamental até ao ensino superior, pretende mostrar que educar e instruir são coisas muito diferentes.


Educar é promover, na pessoa, sentimentos e hábitos que lhe permitam adaptar-se e ser feliz no meio em que há de viver. Instruir  é proporcionar conhecimentos e habilidades que permitam à pessoa ganhar seu pão e seu conforto com facilidade.


O professor não deve ser educador de seus alunos, pois a verdadeira função do professor é instruir. A missão de educar cabe à família.


Assim, cruzamos na vida com pessoas instruídas e mal educadas; e conhecemos analfabetos com esmerada educação. A instrução, por si mesma, não dá felicidade. Porém é difícil conceber que um homem bem educado venha a ser infeliz.


Sabemos que os jovens e as crianças podem sofrer motivações de várias pessoas. Porém só educa eficazmente quem ama o educando. Sendo assim, o professor teria de amar os educandos, para poder educá-los. E o que poderia motivar o professor a amar os seus alunos: o salário?...


Educar pelo exemplo não é processo que esteja ao alcance do professor. Um aluno, até seus 15 anos, terá tido, no mínimo, 20 professores. Entre esses, é natural que surjam: religiosos e ateus; fanáticos, moderados e indiferentes – para com Deus e para com a Pátria; preguiçosos e trabalhadores; competentes e incompetentes; disciplinados e revoltados. Qual exemplo o aluno seguiria? Será que um ser humano pode ser educado por uma turma tão contrastante e contraditória em hábitos e convicções? É evidente que não.


Sabemos que nem a profissão nem o salário, por si mesmos, geram amor. Exigir que o professor seja educador é exigir que ele ame o aluno. Ora, amor não é sentimento que se exija para exercer uma profissão; menos ainda, em troca de um salário.


Educar é missão própria dos pais. Tanto quanto o pão, os pais devem dar educação aos seus filhos.


Os frutos resultantes das campanhas em massa dizendo que o dever de educar cabe à escola e, ao mesmo tempo, desautorizando os pais e a família da responsabilidade de educar seus filhos, estão visíveis por aí: o aumento por todos os lados dos analfabetos funcionais, aumento do número de vagas de mão-de-obra pelas empresas e que não conseguem ser preenchidas por falta de capacitação dos candidatos, assim como inúmeras outras situações analisadas no decorrer deste livro.


Por se referir de muitos modos ao ensino, outros assuntos também são analisados neste livro, entre eles:
  • A indisciplina: exigir educação é educar?
  • A polêmica sobre a repetência e a evasão escolar.
  • Os currículos: devem ser duráveis ou efêmeros?
  • Como aprender a redigir com facilidade.
  • Sobre  o hábito e gosto pela leitura e redação.
  • O professor deve ser simpático ou autoritário?
  • Violência e criminalidade.
  • Educação sexual.
  • Educação integral.
  • Ensino e política.
  • O que é ensino de qualidade?
  • Como melhorar o ensino.
O presente livro é polêmico por mostrar de maneira original e sucinta novas soluções para os problemas do ensino em nosso país. Esta é uma obra que pode ser amada ou detestada, mas que com certeza fará com que o leitor não saia a mesma pessoa após a sua leitura.


Facebook do livro: http://facebook.com/Professornaoeeducador


Retirado deste site


ENTREVISTA
O papel de educador cabe aos pais, segundo o Prof. Armindo Moreira

O título do livro pode parecer estranho para muita gente que acha que o professor é um educador. O livro foi escrito pelo Professor Armindo dos Santos Moreira, professor aposentado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), onde lecionou Filosofia da Ciência e História do Pensamento Brasileiro.
Para chegar a algumas conclusões que podem soar estranhas, usou, sem dúvida, seus conhecimentos em Filosofia, adquiridos ao longo de sua vida como professor na área de sua formação acadêmica: graduação e mestrado em Filosofia pela Universidad Pontifícia de Salamanca, de Espanha.
O Professor Armindo Moreira nasceu em Portugal, estudou na Espanha, morou em diversos países e lecionou no Brasil. Com base em suas experiências acadêmicas e de vida, falou ao Portal ProfessorNews o que pensa da Educação.
ProfessorNews  Como o senhor chegou à conclusão de que professor não é educador e sim um instrutor?
Prof. Armindo Moreira  Não é uma conclusão; é uma definição. Os professores são contratados para ensinar o que o aluno precisa para a vida prática. A educação de uma pessoa é tarefa natural dos pais. Os professores só podem corroborar essa educação dada pelos pais. O bom é que não a contrariem. Infelizmente, alguns professores, por se considerarem educadores, contrariam a educação dada pelos pais. E isso não é bom.
As palavras educar e instruir são usadas com os mesmos significados pela maioria das pessoas. Como exemplo, temos a educação fundamental e a educação superior, em vez de ensino fundamental e ensino superior. Por que ocorre isso?
Por omissão da Filosofia da Educação. Esta disciplina foi criada exatamente para evitar tais equívocos. Além disso, há muitas décadas, vemos autoridades, jornalistas e pessoas influentes fazendo a confusão, a ponto de constar em leis. Resultado: acabam achando que é normal falar uma coisa para dizer outra.
Muitos professores se dizem educadores. Onde está o engano nesse caso? Os pais é que devem educar os filhos?
Sim. Os pais é que devem educar os filhos. O engano está em que algumas palavras, em qualquer língua, têm dois ou mais significados. Daí, muita gente faz a confusão. E nunca é demais lembrar que o Brasil já teve um Ministério da Instrução até o início do século passado. Com o advento da ditadura, acharam que poderiam “educar” o povo para seguir suas ideologias e, aí, mudaram para o Ministério da Educação.
Se o professor não é educador, como ele deve proceder perante seus alunos? O quê e como fazer?
Ensine as disciplinas que assumiu. Exija educação para poder trabalhar. E se não conseguir um ambiente minimamente decente? A direção deve dar um jeito, utilizando os meios de que dispõe para impor a ordem.
O professor, certamente, é um profissional bem instruído (ou deveria ser). Seus conhecimentos e experiências são bem superiores aos de qualquer aluno, na maioria dos casos. Como ele deve "descer os degraus do conhecimento" para chegar ao nível do aluno?
É quase intuitivo, e a didática reforça que os conhecimentos devem ser ministrados na dose e no jeito que o aluno possa captar. Isso é sabido e posto em prática desde que os seres humanos existem. Depende do que se entenda por descer. Há quem julgue que descer até o aluno é: (1) aprender e usar a gíria dos jovens; (2) ser confidente das paixões dos adolescentes e atritos domésticos; (3) concordar com os moços em que seus pais são quadrados; (4) achar interessantíssimo que o aluno trate o professor de camarada.
Curioso é que nem os psicoterapeutas fazem isso. Por que não descem eles até o paciente como quer que o professor desça até o aluno? Para compreender o aluno, é preciso ter independência afetiva para poder apoiá-lo quando tem razão e desapoiá-lo quando não a tem.
Em sua opinião, como o professor deve interagir com seus alunos para que tirem o máximo de proveito de suas aulas?
Depende do aluno. O aluno pode ser criança, adolescente, adulto; pode ser um analfabeto, do ensino médio ou do ensino superior. Quando se fala de aluno, devemos dizer de que aluno se trata porque não há regra geral para todos. E, no estudo de didática, na preparação dos professores, essa abordagem deveria ser muito bem treinada tanto para ocupar bem o tempo das aulas  como para ter bons resultados de aprendizagem por parte dos alunos.
No seu livro "Professor não é educador", o senhor propõe criar uma "Junta Autônoma de Ensino" no lugar do Ministério da Educação. Como funcionaria essa "Junta"? Se não existir o Ministério da Educação, não ocorreria uma desorganização no ensino?
Não. Essa Junta assumiria as funções do Ministério da Educação e todas as outras necessárias para se obter um bom ensino. E por que isso? É preciso olhar para o ensino num horizonte de 15, 20 ou mais anos e não ao sabor de cada governante, de quatro em quatro anos, conforme o sistema eleitoral. Muda o partido no governo, mudam as coisas no ensino. Resultado? A tragédia que aí está, vivemos de moda em moda, de projetos em projetos. Pra citar um exemplo: há muito tempo, já deveríamos ter um currículo único para o país todo em Português, Matemática e Ciências e que não sofresse alterações por pelo menos 10 anos. Não se justifica um aluno do Ceará estudar um currículo diferente do Rio Grande do Sul ou do Acre ou da periferia de São Paulo. Trabalho para essa Junta Autônoma do Ensino.
Existe relação entre a Educação e a criminalidade? Como seria isso? 
Sabemos que existe. Não sabemos que tipo de relação ocorre em cada tipo de criminalidade, em cada lugar onde ela acontece e com que pessoas ela surge. Talvez os sociólogos, um dia, nos esclareçam melhor sobre a relação entre criminalidade e educação. De uma coisa, tenho convicção: se pais educarem bem os filhos, professores cumprirem sua obrigação que é ensinar e instruir, certamente teremos menores índices de criminalidade.
Por fim, qual é o recado que o senhor gostaria de deixar para os professores?
Se deseja melhorar o seu país e a vida de seus alunos, forneça conhecimento – e deixe a educação com os pais. Chamo a atenção para os primeiros anos do ensino fundamental: a importância de ensinar a mais relevante habilidade na vida de um estudante: aprender a ler direito (ler e entender o que leu). Sem isso, os demais anos na escola tornam-se uma tragédia.
Para saber mais sobre o livro "Professor não é educador", veja a síntese na Biblioteca Virtual do Portal ProfessorNews.

O Prof. Armindo Moreira pode ser contatado pelo e-mail armindomoreira28@gmail.com.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Como NÃO procurar trabalho na docência


O texto abaixo é um relato de uma professora,a qual conseguiu uma vaga numa escola através da rede social mais popular do momento: o Facebook.


Como todos sabemos, nessa rede social existem grupos de tudo quanto se pode imaginar. O grupo onde esta mensagem foi escrita chama-se "Vagas para Professores - RJ".


Analisando as milhares de mensagens nesse grupo,podemos perceber que nem todo professor é um exemplo de cidadania e de educação (comportamental), como era de se esperar justamente de alguém que é formador de opinião e que portanto,influencia diariamente a vida de menores de idade.


Esse post é um verdadeiro "tapa na cara com luva de pelica" na face de (hum) alguns profissionais desempregados ou que desejam aumentar sua renda, e que mostraram (ou continuam mostrando) um comportamento completamente anti-profissional 
. Esses serão um sucesso na permanência do grupo dos desempregados. Ou pior: sucesso dos que escolhem ter sua reputação manchada,por tão pouco.Por algo que eles mesmos poderiam evitar.



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"Oi gente, eu escrevi esse post por duas razões:


1º - Neste ano, após muita procura, eu fui selecionada por três lugares diferentes e pude escolher onde atuar de acordo com os meus interesses. Por isso quero agradecer os moderadores do grupo e todos os que colaboram. 


2º - Uma das escolas que me selecionou neste ano, me solicitou auxílio para realizar uma seleção. E com essa experiência pude ver alguns erros bastante comuns entre nós, professores, que nos expõe e nos exclui de um processo seletivo.


Bem, este é o meu ponto de vista, ninguém precisa aceitar, escrevo apenas com o o intuito de colaborar.


Na segunda-feira eu publiquei uma chamada para professor de português, especificando no anúncio os horários das aulas, o valor da hora aula e todos os detalhes da vaga.Deixei o meu telefone para contato e quase enlouqueci com isso.


O que aconteceu? 


Entraram em contato pessoas de outras disciplinas, pessoas que possuem empregos mas querem melhorar, pessoas que NÃO possuem a disponibilidade exigida para a vaga, pessoas que não possuem a formação necessária solicitada.
Sem contar os inúmeros comentários despropositais e indevidos.
Devemos ter cuidado com a forma como solicitamos referências de uma determinada escola.Não vejo problema em comentar, perguntar, querer se informar. O problema não está na pergunta, mas na maneira como a elaboramos.


A dona da escola acompanhou tudo, assim como afirmou para mim que observa o que escrevemos nessas páginas. E como ela, creio que existam outros que façam o mesmo.Então tive que retirar o anúncio do ar em menos de 2 horas de publicação. 
Primeiro acho que mesmo em situação de desespero devemos manter o mínimo de equilíbrio emocional e mostrar que temos discernimento.


Se a escola fez um anúncio solicitando manhãs livres, por que quem só tem as tarde se dispõe à vaga?


Se a escola solicitou licenciatura Plena em Letras não adianta oferecer outro curso, entendem?O que mais me chamou a atenção, foram dois aspectos:
1) a maneira de se colocar em uma entrevista2) o modelo de apresentação do currículo.


Há modelos de currículo na internet, não enviem currículos que não informem formação acadêmica, experiência profissional com datas de início e fim e cursos complementares. Esses são dados fundamentais para sua colocação profissional.


A entrevista é o momento de "vender" um perfil profissional.Alguns podem achar negativo isso, mas a apresentação de uma pessoa é fundamental.É importante pensar sobre: Como se colocar, de que maneira falar sobre você, o que selecionar como experiência positiva para narrar e quais objetivos possui ao se candidatar para tal vaga.


Falo isso porque uma professora que chega em uma escola e afirma que "pretende essa vaga para pegar experiência" já fechou as portas que estavam abertas.


Nenhuma escola quer um profissional com o objetivo de "pegar experiência", mas sim de trabalhar, desenvolver seu potencial teórico, aplicar seus conhecimentos, enfim... Sua fala é a única ferramenta, além do currículo, que o selecionador possui para te escolher.
Se é nova no mercado, escolha melhor como dizer isso: "Venho me preparando muito para assumir um cargo de responsabilidade e aplicar meus conhecimentos teóricos".Gostaria de poder ajudar mais, nessa seleção conheci muita gente boa e tratava-se apenas de uma vaga.


Sobre a vaga que escolhi para permanecer: Quando o anúncio foi publicado eu não escrevi absolutamente nada nele, apenas enviei meu currículo. Muita gente comentou, perguntou quem foi chamado, quem foi contactado, pediram o número do local, disseram que iriam ligar para saber mais informações sobre o processo seletivo.


Enfim, quando o nosso perfil está de acordo com o esperado pela instituição eles entram em contato. Não é necessário esse tipo de atitude como se fosse positiva, pois não é.Tive a felicidade de ser selecionada para uma vaga que chegaram a comentar: "salve-se quem puder, é uma vaga só!"


E tive a infelicidade de ver professora tentar se desfazer das propostas da colega em dinâmica de grupo para conseguir uma colocação profissional. É claro, não conseguiu! E eliminou toda e qualquer possibilidade de permanecer em stand by. 


No dia que eu tiver que passar a perna em um outro educador para ocupar uma vaga de educação é porque o mundo não tem mais jeito!


Realmente será um "Salve-se quem puder"!!


Somos educadores, não apenas pessoas que concluíram uma licenciatura, mas pessoas que se dispõem a realizar um trabalho de construção diária e minuciosa com os conhecimentos apreendidos na faculdade e ao longo de nossas experiências de vida.


Acredito na educação como meio para uma sociedade melhor.Desejo a todos muito sucesso profissional.E desejo que ninguém precise apagar a luz do próximo para brilhar, que cada um faça sua estrela ser admirada com simplicidade e respeito.


Gratidão aos administradores do grupo.
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