"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

domingo, 12 de outubro de 2014

Grafite brasileiro em Nova York

Retirado deste site


Brasileiro Eduardo Kobra faz grafite em muros de bairro em Nova York

Em Williasmburg ele transformou a lateral de um prédio num ringue de boxe. Antes dos EUA, o brasileiro espalhou grafites pela Suécia e pela Polônia.
09/10/2014 14h14 - Atualizado em 09/10/2014 14h20
Por Alan Severiano
Nova York, EUA
 O brasileiro Eduardo Kobra, que é um dos grafiteiros mais famosos do mundo, está novamente fazendo arte pelas ruas. E agora ele está de volta à Nova York com mais uma obra de dar orgulho.
Um lado da esquina tem mais de cem anos. O outro acabou de nascer e o "culpado" é o Kobra. No bairro descolado de Williasmburg, ele transformou a lateral de um predinho de tijolo num ringue de boxe. Lado a lado, o artista pop Andy Warhol e o mestre do grafite Jean Michel Basquiat. “Justamente com a ideia: lute pela arte de rua, lute pela arte”, diz Kobra.

Tudo com o aval da dona do imóvel: dona Anne, uma adolescente de 79 anos. "Pediram para pintar o muro, aí eu disse que não tinha como pagar. Quando explicaram que era de graça, eu deixei pintar na hora. Agora estou orgulhosa”, fala Anne.

O sucesso foi imediato. Antes dos Estados Unidos, Kobra espalhou grafites pela Suécia e pela Polônia. Em Nova York, foi mais fácil até do que no Brasil.

“Na cidade de São Paulo hoje existe a lei Cidade Limpa, então mesmo que o proprietário de ok, para pintar, tem que passar pela prefeitura. Em Nova York, quando o proprietário autoriza, ok, pode pintar, não existe problema”, fala Eduardo Kobra.

Intimidade com a cidade, Kobra tem. A primeira e mais famosa obra dele em Nova York fica ao lado do High Line, um dos pontos mais visitados pelos turistas. É a obra ‘explosão de amor’, e ele aproveitou a viagem para dar uma retocada.

A inspiração foi a foto do beijo, em que um casal comemora na Times Square o fim da Segunda Guerra Mundial.

“Gosto do Kobra, gosto do Kobra, eu achei bacana encontrar ele em High Line. Acho legal, ele é muito urbano”, fala a decoradora Carmita Rossignoli.

Ele fala como foi criar um ponto turístico em Nova York. “A realização de um sonho porque eu comecei a pintar por conta dos grafiteiros de Nova York. Só quero poder seguir pintando e colocando meu trabalho nas ruas, que é onde ele surgiu”, diz Kobra.
O Kobra disse que vai morar seis meses em Nova York no ano que vem. O objetivo dele é estudar e espalhar de dez a 15 murais pela cidade. Essa semana ele está em São Paulo fazendo um painel enorme no portão de uma loja, que antigamente funcionava bem no centro da capital.
Ele está recriando em preto e branco, com base em fotografias, a rua na década de 1940. É possível ver até os carros da época.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial