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domingo, 12 de outubro de 2014

Aprendendo um pouco sobre PAPÉIS

Retirado deste site


Papel offset e Sulfite

Existem muitos tipos de papel encontrados no mercado. Mas um deles quase ninguém sabe o nome. Usualmente chamamos de papel comum ou chamamos pelo nome de uma das marcas mais comuns, o famoso Chamequinho! Hoje vamos falar desse papel tão usado e que poucos sabem realmente quem ele é!

Papel offset, sulfite, super bond ou chamequinho?

São muitos os nomes. Mas na verdade esse é o papel mais comum do mercado. É aquele papel vendido em resmas de 500 folhas ou em pacotes de 100 folhas.
Nada mais é do que o papel mais vendido do mercado.
Os nomes variam de acordo com o uso. Quando são vendidos em folhas grandes, diretamente para as gráficas assumem o nome de papel offset. Ele é vendido com o nome de offset, pois é nessas máquinas que se processa a maior parte da impressão.
A gramatura varia muito, indo de 56 g até cerca de 300 g. A cor geralmente é branca, com uma certa variação de alvura dependendo do fabricante.
Mas ele pode ser colorido também, mas daí assume outros nomes para diferenciar como o super bond (56, 60 g) , papel colorido (75 g) ou cartolina (150 e 180 g).
Quando é vendido cortado para impressoras comuns, costuma ser chamado de sulfite ou chameguinho no comercio.
papel_sulfite_01

Qual a diferença dele?

O que caracteriza esse papel é não sofrer nenhum tipo de preparo. Esse é o primeiro papel a sair da linha de produção. As fibras ficam aparentes, sem nenhum tipo de cobertura.
A partir dele pode-se aplicar uma cobertura a base de caulim, passando a ser chamado de couchê ou impermeabilizações especiais formando o papel duplex, tríplex, duodesign, supremo e similares.
Como não possue nenhum tratamento especial, é o papel mais barato do mercado e por isso o mais usado.
Como as fibras ficam aparentes, ele não tem nenhum problema para a tinta ser absorvida. Com isso pode ser usado em impressoras jato de tinta, laser, offset, rotogravura, flexografia e todos mais processos que existem no mercado.
Os papeis revestidos como o couchê não podem ser usados. A camada protetora impede a boa absorção de tinta e processos como jato de tinta e rotogravura, que dependem muito dessa absorção.

Vantagens e desvantagens.

A grande vantagem no uso do papel sulfite ou offset é na facilidade de impressão. Qualquer impressora consegue imprimir nele. Ele também é um dos papéis com a  maior gama de gramaturas do mercado e é fabricado por praticamente todos os fabricantes de papel, já que ele é a base para todos os demais papéis.
A desvantagem é que dependendo do tipo de impressão as cores ficam menos vivas, pois parte do corante das tintas é absorvido pelas fibras.
Existem também desvantagens quanto a aspereza do papel e por ser um papel que rasga mais fácil por não ter uma superfície protetora.

Multiplos usos

Esse papel é usado em quase tudo que existe. Por ser mais barato e bem flexível no uso, é o primeiro papel a ser usado.
Aos poucos vai perdendo espaço para outros papeis mais específicos para as aplicações.
Aqui vale alguns exemplos:
Antigamente, todos os cartões de visita eram feitos em papel offset de 180 a 300 g. Hoje em dia, O papel couchê e o Supremo substituíram o offset na produção de cartões de visita quando impressos em offset e laser. Nas impressoras Jato de tinta ainda há muito o uso do offset, mas já há uma forte tendência para a substituição por papel Fotográfico, que apresenta uma impressão infinitamente melhor e pouco a pouco aproxima seu valor para quase o valor do papel sulfite comum.
Na cartonagem, o papel offset de alta gramatura já foi muito utilizado. Mas devido a ser muito poroso e rasgar facilmente, papeis como o supremo vem se destacando, assim como o couchê revestindo papéis ondulados. Desse modo, hoje em dia, quase não vemos embalagens feitas em papel offset.
Nos livros, antigamente, 100 % deles tinham suas páginas impressas em papel offset. Com o tempo, publicações de alta tiragem e baixo custo passaram a ser feitas em papel jornal. Já por outro lado, com a facilidade de impressão a cores, começaram a surgir livros técnicos impressos em papel couchê. Hoje a maioria dos livros já é feita em papel Pólen, que apresenta uma coloração de leitura mais agradável.
Com isso o papel offset, pouco a pouco, vem sendo empurrado para o uso comum, nas casas e escritórios, perdendo espaço para papéis mais especializados.

Conclusão

O papel sulfite ou offset é o papel mais comum e barato do mercado, perdendo em preço apenas para o papel jornal, feito de material de qualidade inferior.
Praticamente todo mundo conhece e já usou esse papel.
Tendo dúvida de que papel usar num projeto, primeiro faça os testes nesse papel. Não agradando passe para os demais papéis procurando as melhores características para seu trabalho.
Espero que tenham gostado.

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