"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A tão sonhada definição de Arte

LIVRO: " O QUE É ARTE "
Autor: Jorge Coli
Coleção Primeiros Passos
Editora Brasiliense



A Arte Contemporânea é uma farsa

A Arte Contemporânea é uma farsa: Avelina Lésper

 Retirado deste link


Com a finalidade de dar a conhecer seus argumentos sobre os porquês da arte contemporânea ser uma“arte falsa“, a crítica de arte Avelina Lésper apresentou a conferência “El Arte Contemporáneo- El dogma incuestionable” na Escuela Nacional de Artes Plásticas (ENAP), sendo ovacionada pelos estudantes na ocasião.


 A arte falsa e o vazio criativo
A carência de rigor (nas obras) permitiu que o vazio de criação, o acaso e a falta de inteligência passassem a ser os valores desta arte falsa, entrando qualquer coisa para ser exposta nos museus 
A crítica explica que os objetos e valores estéticos que se apresentam como arte são aceites em completa submissão aos princípios de uma autoridade impositora. Isto faz com que, a cada dia, formem-se sociedades menos inteligentes e aproximando-nos da barbárie.


O Ready Made
Lésper aborda também o tema do Ready Made, expressando perante esta corrente “artística” uma regressão ao mais elementar e irracional do pensamento humano, um retorno ao pensamento mágico que nega a realidade. A arte foi reduzida a uma crença fantasiosa e sua presença em um mero significado. “Necessitamos de arte e não de crenças”.


Génio artístico
Da mesma maneira, a crítica afirma que a figura do “gênio”, artista com obras insubstituíveis, já não tem possibilidade de manifestar-se na atualidade. “Hoje em dia, com a superpopulação de artistas, estes deixam de ser prescindíveis e qualquer obra substitui-se por outra qualquer, uma vez que cada uma delas carece de singularidade“.


O status de artista
A substituição constante de artistas dá-se pela fraca qualidade de seus trabalhos, “tudo aquilo que o artista realiza está predestinado a ser arte, excremento, objetos e fotografias pessoais, imitações, mensagens de internet, brinquedos, etc. Atualmente, fazer arte é um exercício ególatra; as performances, os vídeos, as instalações estão feitas de maneira tão óbvia que subjuga a simplicidade criativa, além de serem peças que, em sua grande maioria, apelam ao mínimo esforço e cuja 
acessibilidade criativa revela tratar-se de uma realidade que poderia ter sido alcançada por qualquer um“.
Neste sentido, Lésper afirma que, ao conceder o status de artista a qualquer um, todo o mérito é-lhe dissolvido e ocorre uma banalização. “Cada vez que alguém sem qualquer mérito e sem trabalho realmente excepcional expõe, a arte deprecia-se em sua presença e concepção. Quanto mais artistas existirem, piores são as obras. A quantidade não reflete a qualidade“.


 Que cada trabalho fale pelo artista
“O artista do ready made  atinge a todas as dimensões, mas as atinge com pouco profissionalismo; se faz vídeo, não alcança os padrões requeridos pelo cinema ou pela publicidade; se faz obras eletrônicas, manda-as fazer, sem ser capaz de alcançar os padrões de um técnico mediano; se envolve-se com sons, não chega à experiência proporcionada por um DJ; assume que, por tratar-se de uma obra de arte contemporânea, não tem porquê alcançar um mínimo rigor de qualidade em sua realização.
Os artistas fazem coisas extraordinárias e demonstram em cada trabalho sua condição de criadores. Nem Damien Hirst, nem Gabriel Orozco, nem Teresa Margolles, nem a  imensa e crescente lista de artistas o são de fato. E isto não o digo eu, dizem suas obras por eles“.


 Para os Estudantes
Como conselho aos estudantes, Avelina diz que deixem que suas obras falem por eles, não um curador, um sistema ou um dogma. “Sua obra dirá se são ou não artistas e, se produzem esta falsa arte, repito, não são artistas”.


O público ignorante
Lésper assegura que, nos dias que correm, a arte deixou de ser inclusiva, pelo que voltou-se contra seus próprios princípios dogmáticos e, caso não agrade ao espectador, acusa-o de “ignorante, estúpido e diz-lhe com grande arrogância que, se não agrada é por que não a percebe“.
“O espectador, para evitar ser chamado ignorante, não pode dizer aquilo que pensa, uma vez que, para esta arte, todo público que não submete-se a ela é imbecil, ignorante e nunca estará a altura da peça exposta ou do artista por trás dela.Desta maneira, o espectador deixa de presenciar obras que demonstrem inteligência”.


Finalizando
Finalmente, Lésper sinaliza que a arte contemporánea é endogámica, elitista; com vocação segregacionista, é realizada para sua própria estrutura burocrática, favorecendo apenas às instituições e seus patrocinadores. “A obsessão pedagógica, a necessidade de explicar cada obra, cada exposição gera a sobre-produção de textos que nada mais é do que uma encenação implícita de critérios, uma negação à experiência estética livre, uma sobre-intelectualização da obra para sobrevalorizá-la e impedir que a sua percepção seja exercida com naturalidade“.
A criação é livre, no entanto a contemplação não é. “Estamos diante da ditadura do mais medíocre”
fonte: Vanguardia

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Quais os benefícios de se ensinar Arte?

Ensinar arte

Por: Rose Mary Pinto Valverde de Carvalho

Retirado deste link

Após seis anos lecionando na rede pública de Juiz de Fora, inicialmente para adolescentes e depois também para adultos, pude aprofundar uma das experiências mais gratificantes da minha vida, ensinar desenho artístico.
Descobri em vários alunos a sensibilidade e um dom natural para o desenho e me sinto muito feliz por ajudá-los a desenvolver suas habilidades.
A arte é um dos caminhos para a sensibilização e o aumento da auto-estima. Muitos alunos modificam muito seu jeito de agir passando a se sentirem mais confiantes à medida que se vêem capazes de criar e dominar uma técnica de desenho ou de pintura e isto possibilita também uma nova perspectiva de vida para quem via a arte de uma forma tão distante e, muitos nem sequer conheciam uma exposição de arte, seja de desenho, pintura, escultura ou fotografia.
Sensibilizar o jovem para a arte é um processo necessário e eficaz no combate à violência e a marginalidade, pois direcionamos a energia do adolescente ou mesmo do adulto para uma atividade que além de ser prazerosa proporciona uma ampliação da concentração, da atenção, ajuda a relaxar e diminuir o nível do estresse diário.
O conceito do belo, a harmonia e a busca pelo equilíbrio que realizamos na atividade artística ajudam a desenvolver a emoção como a capacidade de imaginar, questionar e criticar também.
O processo de criação inicia-se paralelamente a um processo de aprendizado e desenvolvimento de técnicas, habilidades e percepção da imagem, da luz e sombra e da proporção e harmonia do conjunto desenhado. A partir do momento que se desenvolve a percepção e aprofunda-se um conhecimento do material e dos recursos utilizados na atividade artística o aluno também começa a se sentir mais seguro para criar e imaginar soluções diferentes, possibilitando a execução de trabalhos cada vez mais criativos e com melhor qualidade.
Acho muito importante a valorização da atividade artística nas escolas e em outras instituições de ensino buscando o aprimoramento do ser humano e a sensibilização do educando em relação à história da arte e o seu envolvimento com a política e as transformações ocorridas na sociedade atual.
Despertar o aspecto crítico dos educandos também é uma forma de torná-los mais conscientes dos seus direitos e deveres, de seu papel na sociedade e, possibilita o exercício da cidadania de uma forma mais plena e segura.
É necessário buscar a ampliação destes espaços onde a arte pode fluir sem limites e o jovem pode desenvolver seu potencial, direcionando o aprendizado nas áreas de pintura, música, dança e todas as manifestações artísticas que possibilitam o seu crescimento e satisfação interior.
Devemos lutar para que nossos políticos iniciem uma transformação na sociedade valorizando cada vez mais a educação e a cultura e buscando através de leis de incentivo uma forma de viabilizarmos projetos culturais e cursos de formação artística e profissional.
Nossa busca pela democratização do ensino e a ampliação do acesso de nossos jovens ao ensino médio e superior está se fortalecendo, mas sabemos que a luta deverá ser contínua e cada vez mais abrangente visando também o desenvolvimento de cursos técnicos e profissionalizantes que possam ampliar a capacitação dos jovens e adultos que estão ingressando ou já estão no mercado de trabalho.
A arte é uma das portas abertas para o saber, que precisa ser valorizada e incentivada como uma alternativa eficiente e prazerosa para o desenvolvimento do cidadão e sua inserção na cadeia produtiva do nosso país.

Como fazer papel reciclado

Como Fazer Papel Reciclado


Por: Júlia Mendes Carrenho
Como se faz papel reciclado?

Retirado deste link 

Apesar de parecer muito complicado, o papel reciclado é uma forma simples de ajudar o meio ambiente. Nesses tempos de aquecimento global, a reciclagem do papel é muito importante para todos nós. 

Abaixo vai uma receita que costumo utilizar e sempre dá certo: 

Receita de papel reciclado: 

Ingredientes: 

• Papel; 
• Água; 
• Moldura com tela fina; 
• Panos; 
• Colher; 
• Bacias; 

Modo de fazer: 

1. Deixe os papéis de molho durante 1 dia em uma bacia, tomando o cuidado para que todos os papeis fiquem cobertos de água; 
2. Depois disso, despeje a "polpa" que você obteve em um liquidificador, bata com cuidado; 
3. Despeje a mistura em uma bacia, grande o suficiente para que a tela caiba dentro da mesma; 
4. Mergulhe a tela na bacia até que a mesma fique coberta pela mistura. 
5. Retire com cuidado da bacia e alise o resultado com a colher; 
6. Vire a folha em um pano, tomando muito cuidado para que a mesma não se desfaça. 
7. Repita o procedimento quantas vezes desejar e deixe as folhas obtidas secar na sombra ; 
8. Pronto!

Autonomia na escola

Autonomia: o que é e como alcançá-la?

February 3, 2014 às 2:55 pm
retirado deste link

No início da carreira, eu costumava colocar nos relatórios avaliativos de meus alunos de Educação Infantil frases do tipo: “Apresenta mais autonomia em suas atitudes…” Hoje, eu declararia que as crianças de 4 anos “apresentam mais independência ou iniciativa”. Não usaria a palavra autonomia.
E por quê? Afinal de contas, o que significa essa “autonomia” defendida em nossos discursos e projetos políticos pedagógicos?
A autonomia que almejamos para nossas crianças e nossos jovens vai muito além da habilidade de fazer algo sozinho, ter independência. O sentido de autonomia  que defendemos é o de instrumentalizar nosso aluno para ele “querer fazer o que é certo”,porque agir corretamente o faz se sentir bem como pessoa. As escolhas moralmente corretas devem ocorrer por uma necessidade interna e não pela pressão social externa.
Quando a necessidade é interna, o menino não evita estragar as paredes porque há câmeras que possam identificá-lo; ele não deixa de bater no colega porque um adulto está presente – ou seja, por medo da punição. Ele aceita as regras porque entende e legitima o princípio do respeito às pessoas e à propriedade. Há uma sensível diferença nas justificativas. A primeira está presa ao regulador externo; a segunda, movida pelo querer interno.
Estamos diante de duas tendências morais do ser humano. A heteronomia implica acatar a regra por motivos externos a ela – como o medo da autoridade e da punição. A autonomiaacata a regra por compreender e legitimar o princípio que a sustenta.
É evidente que nós, educadores, desejamos que nossos alunos sejam movidos pela autonomia! Mas como a criança se torna autônoma?
Piaget, em sua obra “O Juízo Moral na Criança” (Editora Summus), explica que a criança passa a conhecer o que deve ou não ser feito a partir das relações estabelecidas com o meio social. É assim que elas aprendem o certo e o errado, o bem e o mal.
Explicando melhor: quem apresenta as primeiras regras para as crianças são os adultos que convivem mais sistematicamente com elas. Os pequenos obedecem às normas devido aos sentimentos que nutre pela pessoa que as dita e agem de acordo com o esperado para agradar a figura de autoridade que admiram (ou temem). Ocorre, portanto, uma relação de coação em que prevalece o respeito unilateral. Pensem no tamanho da responsabilidade de quem se torna essa figura na vida da criança: pais, avós, irmãos mais velhos e nós, professores!
A criança age por pura coação dos mais velhos até que tenha condições cognitivas para se colocar no lugar do outro. Na ausência da autoridade, novas investidas sobre o proibido são feitas. Todos nós passamos pela etapa da heteronomia em nosso desenvolvimento moral. E até hoje, em muitas situações, continuamos a respeitar a autoridade e não a regra! Quando a fonte da regra não está presente, fazemos ou falamos o que não é permitido. Quer dois exemplos disso? Falar ao celular dirigindo quando não há a presença de policiamento e dirigir acima da velocidade permitida quando não há radar.
O que fazer na prática?Se almejamos a autonomia de nossos alunos, é bom pensarmos em como são nossas relações com eles e também com o conhecimento. Se usarmos mais a coação (ameaças e punições), apresentando os conteúdos somente pelo verbalismo, informando o que deve ou não ser feito, acabaremos ancorando nossos alunos na heteronomia. Ou seja, eles dificilmente conseguirão tomar boas decisões sem a influência do olhar externo.
Assim como, se optarmos pelos castigos ou prêmios como ferramentas necessárias para bons comportamentos, o respeito unilateral não evoluirá para o respeito mútuo. Quando isso acontece, a pessoa é incapaz de se colocar no lugar do outro e não regula seus impulsos em função de um compromisso consigo e com o outro, agindo apenas de acordo com os “freios morais” externos.
Por outro lado, para que nosso aluno se torne cada vez mais autônomo – agindo sempre em função de princípios e não do contexto –, nossa defesa deve ser por um ambiente cooperativo em que sejam garantidas as trocas de pontos de vista e o exercício do respeito mútuo em todas as relações – seja com a autoridade ou com os pares. Convenhamos, não é tão simples na prática. Ainda mais porque tendemos a reproduzir a forma mais autoritária pela qual fomos tratados por nossos pais e professores.
De que forma, então, podemos fazer isso? Existem atividades que podem favorecer a autonomia? Como trabalhar isso, de fato, na escola? Primeiramente tendo a clareza de que odiálogo e a reciprocidade são princípios que devem estar presentes em todas as práticas.
Sabemos que na Educação não há receitas, justamente por se tratar de um trabalho que envolve diferentes contextos e seres humanos em constante construção e transformação. Porém, podemos compartilhar experiências bem sucedidas, e é isso o que eu pretendo com vocês. Clique neste link e conheça uma proposta que desenvolvemos em nossa escola. Longe de ser um trabalho perfeito e acabado, trata-se de um relato de como se deu, naquela realidade escolar, o processo de transformação de uma proposta curricular que busca respeitar o ser humano em sua totalidade.
Minha sugestão é que retomemos sempre nosso objetivo maior: formar alunos autônomos. Também é importante buscar coerência em nossa prática para concretizar o que almejamos. Um desafio diário!
E vocês, colegas? O que pensam sobre o assunto? Deixem seu comentário. Queremos muito conhecer sua opinião. Afinal, esse é um espaço para trocas.
Cumprimentos mineiros e até a próxima segunda!
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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Educação na Revista Exame * reportagens



Reportagens sobre a Educação no Brasil:

• 45 maneiras de mudar a Educação no Brasil

• 18 cidades onde vale a pena estudar em Escola Pública
• Estados do país com mais alunos ultra inteligentes