"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

sábado, 1 de setembro de 2012

Artista Adriana Varejão

Obras de Adriana Varejão


FASCÍCULOS


Carioca de Ipanema, Adriana é filha de um ex-piloto de caça da Aeronáutica e de uma nutricionista. Na juventude pensou em estudar arquitetura, mas, numa época em que engenheiros cada vez mais assumiam projetos, terminou fazendo vestibular para engenharia, na PUC do Rio.
Quando começou o ano, viu-se ''numa daquelas salas com 47 homens e três meninas". Não demorou muito a trancar matrícula e tentar outro caminho: o desenho industrial. Inicialmente na mesma PUC, depois na Faculdade da Cidade, onde foi fisgada pelas aulas de história da arte.
Até então, suas relações com esse mundo eram marcadas por atividades nos tempos de colégio ou pela prosaica convivência com a coleção de fascículos "Gênios da Pintura", que naqueles tempos havia conquistado os lares da classe média brasileira.
Quando o artista norte-americano John Nicholson, que se mudara do Texas para o Rio, anunciou um curso na faculdade, ela decidiu fazer. Por essa época, assistiu a um filme que alimentou suas fantasias de se tornar artista -"Adeus às Ilusões", com Liz Taylor, uma pintora que mora numa cidade litorânea da Califórnia.
Naquele início da década de 1980, em meio à crise da ditadura militar e também das utopias políticas, uma nova geração de artistas se organizava em ateliês e trocava o intelectualismo conceitual da década de 1970 por uma pintura colorida, de pinceladas fortes, que seria rotulada de neo-expressionismo.
Adriana começou a frequentar o Parque Laje em 1983, mas não participou da famosa exposição "Como Vai Você, Geração 80?", inaugurada em julho de 1984, que lançou nomes como Beatriz Milhazes, José Leonilson, Leda Catunda, Luiz Zerbini e Daniel Senise.






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