"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

domingo, 30 de setembro de 2012

O shopping das obras-primas * ARTRIO

Retirado de: http://vejario.abril.com.br/edicao-da-semana/artrio-700698.shtml



O shopping das obras-primas
Com quadros de Picasso, Warhol e Miró à venda, a segunda edição da ArtRio se firma no seleto grupo das grandes feiras internacionais e deve levar 60000 visitantes à Zona Portuária
por Rafael Teixeira | 12 de Setembro de 2012




Beatriz milhazes - Moreno (2005)

Há várias formas de avaliar o êxito de uma feira internacional de arte. Se o critério é subjetivo, pode-se recorrer à opinião de galeristas, colecionadores e artistas, além do público que vai apenas para olhar. Outra possibilidade é levar em conta a relevância dos negociantes e das obras nos estandes. Dados quantificáveis, como total de dinheiro investido, número de marchands e artistas participantes, metragem de espaço expositivo, total de visitantes e, principalmente, vendas, dão a medida do sucesso. Sob qualquer ponto de vista exposto acima, a ArtRio, que abre sua segunda edição ao público na quinta (13), no Píer Mauá, já exibe credenciais que a posicionam entre os eventos do gênero mais importantes do mundo, daqueles obrigatórios na agenda de um apreciador. "Em um ano, chegamos a um patamar que esperávamos alcançar apenas em 2016", afirma Brenda Valansi, uma das idealizadoras, junto com a sócia Elisangela Valadares.



Pablo Picasso - Marie-Thérèse à la Guirlande (1937)


Basta comparar as duas edições para ter uma ideia da evolução. Mil artistas terão seus trabalhos expostos - e comercializados - durante o evento, 300 a mais do que no ano passado. Há nomes canônicos: Pablo Picasso (1881-1973), Andy Warhol (1928-1987), Marc Chagall (1887-1985) e Alberto Giacometti (1901-1966), entre outros. Misturam-se a eles figuras de proa no Brasil, desde aqueles que já morreram, como Candido Portinari (1903-1962) e Hélio Oiticica (1937-1980), até os que estão na ativa, a exemplo de Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Cildo Meireles, Nuno Ramos, Ernesto Neto, Nelson Leirner e Miguel Rio Branco. Entre as estrelas da arte contemporânea internacional, comparecem Takashi Murakami, Jeff Koons e o celebrado Damien Hirst. Foram selecionadas 120 galerias, contra 83 no ano anterior. A participação de marchands estrangeiros também aumentou consideravelmente: contam-se sessenta galeristas de fora do país, quase o dobro da primeira edição. Na mesma proporção ampliou-se o espaço destinado aos estandes, hoje totalizando 7500 metros quadrados, distribuídos em quatro galpões e um anexo. A estimativa conservadora é que sejam negociados 150 milhões de reais em obras, 30 milhões a mais do que em 2011.

Apontada como a mais importante galeria de arte do mundo, com doze endereços espalhados em sete países, a americana Gagosian escolheu a ArtRio para sua estreia no Hemisfério Sul (antes só havia participado de feiras em Nova York, Miami, Paris, Londres, Basileia e Hong Kong). Seu dono, Larry Gagosian, representa um sem-número de artistas do mais alto quilate e tem fama de midas no mercado internacional. Em 2005, ele foi o intermediário de uma venda inacreditável: um tubarão-tigre embalsamado, de 5 metros de comprimento e 2 toneladas, em um tanque de vidro, compondo uma escultura criada por Damien Hirst - e adquirida por 12 milhões de dólares. A história rendeu um livro, O Tubarão de 12 Milhões de Dólares - A Curiosa Economia da Arte Contemporânea, de Don Thompson, publicado no Brasil pela Be1 Editora. As negociações para a vinda da galeria começaram antes mesmo da primeira edição, quando Victoria Gelfand-Magalhaes, diretora da Gagosian, esteve no Rio a convite das organizadoras do evento. "Desde então percebíamos que havia um grande potencial na feira. Nos últimos anos, houve uma demanda crescente de brasileiros por nossos artistas", diz Victoria. Entre as peças trazidas de Nova York, estarão à venda trabalhos de Robert Rauschenberg (1925-2008), Jean-Michel Basquiat (1960-1988) e Roy Lichtenstein (1923-1997). No total, serão aproximadamente 130 milhões de dólares em trabalhos de arte. O item mais valioso do lote é a pintura Marie-Thérèse à la Guirlande (1937), de Picasso, que retrata uma amante do pintor, com quem teve uma filha - tela cujo preço pode chegar a 15 milhões de dólares.

A dimensão que a ArtRio alcançou surpreende quem acompanhou os primeiros passos da empreitada, em 2009. Na ocasião, as amigas Brenda, ex-veterinária e então artista plástica, e Elisangela, jornalista com formação em história da arte e na época diretora da galeria Toulouse, na Gávea, decidiram fazer uma feira aqui na capital. Naturalmente, houve muita desconfiança. "Não me empolguei de imediato. Achava que o Rio estava longe de ter um mercado comprador forte como o de São Paulo. Mas, depois que as conheci, eu me impressionei com seu entusiasmo e preparo", recorda a galerista Silvia Cintra, que nesta edição participa com dois estandes. Para estruturarem o evento, elas tiveram inúmeras reuniões com marchands, colecionadores e leiloeiros. Cientes de que precisavam de profissionais com experiência nas áreas de negócios e marketing, associaram-se aos empresários Alexandre Accioly e Luiz Calainho. No âmbito internacional, intensificaram as viagens que costumavam fazer para visitar feiras, observando até mesmo detalhes que seriam adotados aqui, como o uso de divisórias de madeira e de iluminação halógena nos estandes. "O impulso que faltava veio com o bom momento que a cidade vive e a exposição positiva do Rio no cenário internacional nos últimos dois anos", afirma Brenda.



A tarefa de percorrer o mundo conhecendo feiras de arte, por mais agradável que possa parecer, é bastante árdua. Hoje, existem cerca de 200 eventos do gênero relativamente importantes, contra 55 dez anos atrás. Mesmo com toda essa quantidade, apenas quatro feiras são consideradas realmente imperdíveis pelos grandes marchands e colecionadores. Três ficam no Velho Mundo - a Tefaf, da European Fine Art Foundation, realizada em Maastricht, na Holanda, a Art Basel, na Basileia, Suíça, e a Frieze, em Londres. A quarta é a versão americana da Art Basel, sediada em Miami Beach. O acervo de obras à disposição de potenciais compradores nessas feiras se equipara ao que oferecem as melhores casas de leilões do mundo em uma temporada inteira. Participar de apenas uma delas pode significar para um galerista mais da metade de suas vendas anuais. Há quem aposte que a ArtRio rapidamente vai se juntar ao grupo das grandes. "Com os eventos internacionais que estão por vir ao Rio e a revitalização da Zona Portuária, temos potencial para ultrapassar em importância a Frieze e a Art Basel de Miami", acredita o colecionador carioca Guilherme Magalhães Pinto Gonçalves, sócio da Nau Consultoria de Arte.






Em linhas gerais, o funcionamento da ArtRio se assemelha ao de suas correlatas estrangeiras. Primeiro, um comitê de especialistas faz uma curadoria. Os marchands interessados têm de enviar à organização um formulário com informações detalhadas, que incluam as obras que estarão expostas. Trata-se de uma disputa tão acirrada que, nesta edição, cerca de 200 postulantes ficaram de fora da seleção final. Segue-se então um ritual. Na véspera da abertura para o público, os participantes exibem suas melhores obras para convidados muito especiais, divididos em três grupos, com visitação distribuída ao longo do dia. O primeiro é formado por 2
000 pessoas escolhidas entre a nata dos colecionadores — gente que frequenta tanto as galerias como a lista das maiores fortunas do país, a exemplo de Alfredo Setúbal e Milu Vilella, acionistas do banco Itaú, Ricardo Steinbruch, da família que controla a Companhia Siderúrgica Nacional, e Pedro Moreira Salles, do antigo Unibanco, entre outros. Da lista fazem parte ainda representantes de instituições de arte do Brasil e do exterior, como Inhotim, de Minas Gerais, Museu de Arte Moderna do Rio, Pinacoteca do Estado de São Paulo, MoMA, de Nova York, Tate Gallery, de Londres, e Centre Pompidou, de Paris. Uma segunda leva de 6000 pessoas entra às 14 horas, e outra, de 10000, às 16. "Tem gente que liga implorando por uma credencial super vip", conta Elisangela. Há uma certa tensão na visita do primeiro grupo, e não à toa: estima-se que um quarto das melhores obras seja vendido nos quinze minutos iniciais (assim, nem sempre o público comum consegue ver os trabalhos mais famosos). "No ano passado, tão logo se abriram as portas, uma peça da minha galeria foi negociada. Em seguida, vieram mais dois colecionadores querendo exatamente a mesma obra, mas era tarde", lembra a marchande Anita Schwartz.

Mesmo quem não faz parte das categorias vip 1, 2 e 3 tem motivos de sobra para ir à ArtRio. Com disposição para o garimpo e uma dose de sorte, garantem os organizadores, é possível encontrar peças interessantes por preços mais em conta 
do que se imagina. "Uma gravura ou um múltiplo pode sair por 1000 reais", diz Brenda. Para quem não quer desembolsar nada além dos 30 reais do ingresso, a feira funciona como uma gigantesca coletiva de arte. Os puristas costumam dizer que a disposição aleatória das obras, a iluminação excessiva, o movimento contínuo e o barulho das conversas tornam impossível a experiência da contemplação. Mas as organizadoras rebatem: "É uma chance única de ver tantas preciosidades em um só lugar. Esperamos que o contato com todas essas obras sirva de estímulo para que as pessoas se interessem mais pelo assunto e passem a frequentar exposições", afirma Elisangela. Além disso, há um amplo leque de atividades paralelas - restaurantes, pocket shows, visitas guiadas, exibição de vídeos, palestras, oficinas para crianças, passeios a ateliês e a pontos turísticos e históricos do porto. Tudo para que o carioca respire arte.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Suas imagens na Web * Pinterest e Clipboard

Retirado de: http://internetnaeducacao.blogspot.com.br/2012/03/pinterest-e-clipboard.html


Pinterest e Clipboard




O Pinterest é um espaço para compartilhamento de imagens encontradas na Web ou de fotos ou imagens que você cria .
É  uma ferramenta que pode ser usada em aulas de arte, em alfabetização/letramento midiático, em ciências,geografia (há  fotos de inúmeros lugares), enfim em uma infinidade de conteúdos/disciplinas.

Há ainda inúmeras páginas que postam sugestões com materiais para uso em sala de aula
Dê uma olhada,inscreva-se, aguarde o seu convite por e-mail, faça sua página, visite outras páginas e siga pessoas que postam imagens interessantes.

E depois, compartilhe com seus alunos,os seus achados na WEB.




Descobri esta semana no twitter, um outro recurso para compartilhamento:  o Clipboard.
Mais legal ainda que o Pinterest, pois pode-se postar além de imagens, vídeos, textos,páginas da web, postagens do Facebook e do G+.Também pode-se seguir outras pessoas e escolher se quer compartilhar sua página publicamente ou não.

E o Clipboard pode ser uma ótima opção para compartilhar conteúdos em cursos on line.

Visite o Pinterest
 aqui. E o Clipboard nesse link.
Minha página no Pinterest
 e o começo de algumas postagens no Clipboard.
Divirta-se!

Museu Histórico Nacional * EVENTO PARA EDUCADORES

Confiram toda a programação do ano no link do Museu Histórico Nacional






Os participantes terão direito a uma declaração de participação

domingo, 23 de setembro de 2012

A MANIPULAÇÃO IDEOLÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM



"A escola,diacrônica e sincronicamente, se apresenta a serviço da ideologia burguesa, na medida em que forma pessoas para a obediência, uma vez que os alunos são induzidos a comemorar, de modo ingênuo, várias datas: “Dia da independência”, “Dia da libertação dos escravos”; “Dia da pátria”.

No entanto, uma análise crítica revela: o brasil é um país dependente, e as favelas de hoje representam as senzalas de ontem. Mas poucos educadores questionam com embasamento as ideologias culturais presentes no ambiente escolar, uma vez que a escola educa para o ufanismo, sem enfrentar as desigualdades sociais, no intuito de preparar profissionais para o mercado, em vez de formar pessoas para modificar o mundo do trabalho. É por isso que o ensino objetiva tanto a formação de patriotas;"

Mudando Paradigmas na Educação * filme dublado

domingo, 16 de setembro de 2012

Obra de Arte feita a partir do seu DNA

 EMPREENDIMENTO COLOCA CÓDIGO GENÉTICO NA PAREDE


12/09/2012 

Fonte: Assessoria de Comunicação do IBDFAM


Um empreendimento inusitado do Laboratório Nacional de Células-tronco Embrionárias (Lance), ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coloca o código genético na parede. Para quem quiser imprimir e dependurar seu DNA para contemplação própria ou alheia, o serviço já está disponível. Os preços variam de acordo com o tamanho e estilo das telas e, uma vez contratado via site da instituição, a obra de arte terá início com o envio de um pouco de saliva do cliente ao Laboratório. A busca mais do que radical da própria identidade e sua exibição na sala de casa ou no escritório é emblemática dos indivíduos do século XXI. Suas individualidades, representadas pelo código genético na parede, querem conquistar o espaço da convivência social com ajuda da ciência e da arte. Algo parecido com que o IBDFAM defende desde o começo. Acompanhe a entrevista com a designer co-responsável pelo Projeto DNA Brasil, Paula Carneiro.



Quem responde pelo Projeto? Cientistas e artistas?

O mentor do projeto é o professor Stevens Rehen (coordenador do LaNCE-RJ) que o idealizou com o objetivo principal de captar recursos para a pesquisa científica no Brasil. Aceitei o convite para ajudá-lo a viabilizar o projeto e criamos a DNA Brasil. Nossa equipe é formada por cientistas e designers e tem a proposta de transformar ciência em arte original a partir do DNA de cada indivíduo.


O que a pessoa interessada deve fazer para transformar o DNA em obra de arte?

É simples! Basta acessar nosso site www.dnabrasil.art.br e escolher o estilo, o tamanho e a cor da arte em nossa loja online. Em poucos dias o cliente receberá no endereço indicado o kit de coleta da DNA Brasil com todas as instruções necessárias. Após coletar sua amostra de saliva, basta enviá-la de volta para nossa caixa postal, sem custos extras. A partir daí nós cuidaremos de tudo! Processamos a amostra em laboratório, capturamos e digitalizamos a imagem do DNA e customizamos a arte. A técnica utilizada resulta numa imagem genética única. Não há possibilidade de existirem duas peças iguais no mundo.


Existe uma medida geral para cada obra ou o tamanho varia de acordo com a encomenda?

Existem diversos estilos, formatos e cores disponíveis no site. Oferecemos opções para uma, duas, três ou até quatro pessoas em uma única obra de arte. Nossas telas Splitscreen são ideais para noivos, casais, irmãos, familiares e amigos. Oferecemos também a opção extra de adquirir um arquivo digital em alta definição. Este arquivo poderá servir para diversas aplicações. No cartão de visitas ou na tela do computador ou celular, poderá ser enviado por e-mail para amigos ou até ser aplicado como papel de parede no ambiente preferido. Mas o mais importante é que o cliente poderá imprimi-lo, em pequenos ou grandes formatos, quando e quantas vezes quiser. Quem desejar qualquer formato diferenciado ou projeto especial, basta entrar em contato conosco.


Quanto custa?

Os preços (a partir de R$690,00) variam de acordo com o tamanho e estilo da tela.


Como tem sido a procura?

Inauguramos o site há pouco mais de um mês e nossa proposta está sendo muito bem recebida por clientes do Brasil inteiro e de outras partes do mundo.


Qual o perfil de quem tem se interessado pelo serviço?

De um modo geral, nosso cliente aprecia arte contemporânea sem conservadorismo. Apóia o avanço da ciência, já realizou sonhos de consumo e está em busca de novidades e de algo que o surpreenda!


De onde surgiu a ideia de que as pessoas pudessem se interessar em colocar o DNA na parede?

Muitas vezes decoramos nossa casa com objetos bonitos, mas sem personalidade ou significado. Nossa proposta é criar uma peça inigualável que possua um profundo significado pessoal. Admirar suas características genéticas transformadas em arte diante dos seus olhos é uma experiência reveladora.


Quais as fronteiras culturais ou do pensamento humano que os idealizadores do Projeto imaginam tocar com essa modalidade artística?

Nossa modalidade de arte, de fato, existe graças aos avanços científicos e tecnológicos. Nos dedicamos à pesquisa científica e diretamente buscamos sensibilizar a sociedade para a importância do investimento em ciência. O LaNCE-RJ destaca-se como o principal centro gerador de conhecimento sobre o tema células-tronco pluripotentes no Brasil. A produtividade científica do Laboratório corresponde a 2/3 de toda a produção brasileira sobre o tema. Centenas de estudantes de diferentes regiões do Brasil, além de América Latina e Europa, já foram treinados por sua equipe. Através da tecnologia de reprogramação celular, cientistas do LaNCE-RJ estudam neurônios gerados a partir da pele de pacientes com desordens mentais. Entender como essas células funcionam poderá contribuir na identificação de novos medicamentos direcionados para o tratamento de transtornos mentais e doenças do cérebro. Propomos arte para quem aprecia arte, para quem quer vivenciar uma experiência única e surpreendente ou, simplesmente, para quem quer investir em ciência.


Esse tipo de arte pode ser classificado como bodyart. Se não, o que seria?

Nosso projeto se aproxima da bioart.


Projetos como esse existem em outros lugares do mundo? Onde?

Sim. Existem projetos similares nos Estados Unidos e na Europa, porém nenhum deles tem o objetivo principal de captar recursos para pesquisa científica. Acreditamos que esse é o grande diferencial de nosso projeto.

Fonte: IBDFAM


sábado, 15 de setembro de 2012

365 dias de Arte * Site muito interessante!

Retirado de: http://noticias.universia.com.br/tag/365-dias-de-arte/

Um site que se dedica a mostrar 365 obras artísticas,das mais variadas personalidades da História da Arte. É mostrada uma obra junto à uma análise da mesma.


Conheça Banhistas em Asnières, de Georges Seurat

O pintor francês Georges Seurat é o artista homenageado hoje no projeto Um Pouco de Arte para Sua Vida, com sua obra impressionista Banhistas em Asnières



A composição é extremamente equilibrada, com 
cada elemento disposto de maneira a produzir 
uma harmonia geral na obra


Banhistas em Asnières, do pintor impressionista francês Georges Seurat, é a 181ª obra homenageada pelo projeto Um Pouco de Arte para Sua Vida. Seurat desenvolveu uma técnica pictórica exclusiva, conhecida inicialmente como Neoimpressionismo, e foi responsável pelo fim das mostras coletivas dos impressionistas.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

ArtRio no Pier Mauá * RJ




ArtRio  começa amanhã com 1.000 artistas e expectativa de 60.000 visitantes


A Feira Internacional de Arte Moderna e Contemporânea do Rio de Janeiro, o ArtRio, começa nesta quarta-feira sua segunda edição com mais de mil artistas e a expectativa de movimentar 150 milhões de reais em negócios. A abertura será realizada para um grupo seleto de convidados, entre os quais especialistas de arte, empresários e banqueiros. Para público em geral, o evento começará na quinta-feira.

Até o próximo domingo, galerias como a americana Gagosian e a japonesa KAIKAI KIKI mostrarão obras tanto atuais como clássicas, desde Pablo Picasso, Salvador Dalí e Andy Warhol até Takashi Murakami e Damien Hirst. Galerias brasileiras como Vermelho e Mendes Wood, ambas de São Paulo, além das cariocas Anita Schwartz e Progetti, também estarão presentes na ArtRio, que será realizada no Pier Mauá, na zona portuária da capital fluminense.

Segundo dados divulgados pela organização do evento, 120 galerias (60 brasileiras e 60 estrangeiras) ocuparão área de 7.000 metros quadrados para exposição das obras. Na primeira edição da ArtRio, no ano passado, 700 artistas participaram do evento. Cerca de 46.000 pessoas visitaram a feira, número que a organização pretende aumentar neste ano para 60.000.
Um dos realizadores do Art Rio, Luiz Calainho afirma que um dos objetivos do evento é consolidar o Rio de Janeiro entre as cidades mais criativas do mundo. "A cidade respira arte, não só em seus edifícios e obras, mas também no modo de vida e paisagem", explicou.

A feira terá o ArtRio Vídeo, para exibir obras de videoarte, assim como a ArtRio Sonora, rádio web onde a programação será composta por peças de arte sonora. Além disso, a exposição terá conferências e atividades para todo tipo de público. Haverá também programação infantil, com oficinas criativas.
Entre os eventos paralelos, doze artistas do Morro da Conceição abrirão oficina ao público no dia 15 de setembro. No dia seguinte, o artista Paulo Pedro Rocha e o coletivo A_Factory realizarão vídeo-espetáculo multimídia na fachada do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Além disso, entre os dias 12 e 16, um ônibus gratuito percorrerá as principais galerias de arte da cidade (Com agência EFE)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Exposição na Leopoldina!



O artista carioca Ernesto Neto apresenta uma de suas maiores esculturas contemporâneas, "ObichoSusPensoNaPaisaGen", na estação Leopoldina, antiga estação ferroviária no centro do Rio (11/9/12). Originalmente criada para o Faena Art Center, em Buenos Aires, a obra agora estreia no Brasil. Concebida como um jardim suspenso, a obra convida o público a uma experiência física e visual. A obra ficará exposta até 16/10. De quarta a sexta das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h e aos domingos das 10h às 17h. A entrada é gratuita

domingo, 9 de setembro de 2012

Círculo cromático online

Retirado de : http://colorschemedesigner.com/

Esse site mostra as diversas combinações de cores no círculo cromático,o que nos ajuda a criar desde desenhos simples  (virtuais e reais) até aulas mais elaboradas para explicarmos aos alunos como e quais são estas combinações. Muito bom e completo!!!


Educação tem má fama como profissão

Retirado de : http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/discurso-pejorativo-professor-prejudica-educacao-700797.shtml


Discurso pejorativo sobre o professor
prejudica a Educação

Wellington Soares wellington.soares@fvc.org.br 

(apuração) Editado por Elisa Meirelles

Um estudo realizado pela USP mostra que os meios de comunicação colocam o professor como alguém despreparado. Entenda como isso impacta a Educação.


Ao falar sobre o docente da Educação Básica, a maioria dos veículos de comunicação reproduz um discurso negativo, apresentando esse profissional como alguém mal formado, com baixo capital cultural e social e que, portanto, precisa ser substituído. A conclusão é da tese de doutorado da pesquisadora Kátia Zanvettor, defendida na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Esse discurso pejorativo - que recai não só sobre os professores, mas sobre a Educação como um todo - deixa de lado avanços históricos e tira o valor das experiências de sucesso que estão presentes em todo o país.

Indicadores positivos para falar da Educação brasileira não faltam: nas últimas décadas, a taxa de analfabetismo caiu de 20% para 2,5%; as matrículas chegaram a 97,6% entre as crianças de 6 a 14 anos; o orçamento do Ministério da Educação foi duplicado; mais de 11 milhões de jovens e adultos foram alfabetizados e o acesso ao Ensino Superior melhorou. Isso não quer dizer que todos os problemas estejam resolvidos, mas os avanços não podem ser esquecidos. Como enfatiza Cleuza Repulho, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) "precisamos garantir uma Educação pública de qualidade a uma quantidade grande de pessoas. Já o fazemos em muitos lugares, mas, infelizmente, isso não é notícia".

A falta de espaço nos meios de comunicação para falar sobre as conquistas de bons professores contribui para criar uma imagem negativa de quem trabalha diariamente na área. Ao retratar somente os problemas e colocar o docente como único responsável pelo fracasso escolar, tira-se o mérito dele. Ao mesmo tempo, os novos profissionais não tem estímulo para entrar nas salas de aulas.
A pesquisadora da USP constatou que, mesmo quando querem falar de valorização docente, muitos jornais caem em um discurso de que é preciso melhores salários e condições de trabalho para que gente mais capacitada ingresse na docência e substitua os profissionais "fracos e mal formados" em atuação. O argumento só reforça o descaso com a Educação. "Temos mais de dois milhões de docentes. São eles que devem ter carreiras e salários adequados às suas responsabilidades", defende Cleuza.

É importante, é claro, trazer jovens cada vez mais preparados para a área, mas isso só pode ser feito se começarmos a valorizar quem hoje está nela. O estudo Atratividade da Carreira Docente, realizado pela Fundação Victor Civita (FVC) em parceria com a Fundação Carlos Chagas (FCC), mostra que os estudantes de Ensino Médio têm uma imagem muito ruim da docência. Eles percebem o professor como um profissional sem prestígio, com baixo salário e carga horária excessiva. Sem atacar esses problemas, não se pode falar de uma profissão atrativa de fato. 

Valorizar a docência e oferecer melhores condições de trabalho a quem está nela é vital para que a profissão volte a ter o status que merece. A professora e deputada federal Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) comenta que há falhas nos cursos de Magistério e nas licenciaturas, mas ressalta a importância de se investir não apenas na formação inicial, mas também na formação continuada. "É preciso implantar cursos que façam sentido para o professor, que preencham lacunas de conhecimento nas áreas em que ele mais sente dificuldades no seu dia a dia", diz ela.

Em resumo, só olhar o lado negativo, culpar os docentes pelos problemas que a Educação ainda enfrenta e repetir o discurso de que o sistema educacional brasileiro é ruim não contribui para melhorar esse panorama. Mais do que apontar o dedo para quem está na ponta final do processo, é importante colocar em destaque as muitas iniciativas de sucesso, falar sobre as conquistas obtidas nos últimos vinte anos e debater os desafios dentro de um cenário mais amplo. A melhoria da Educação é fundamental, e só pode ser concretizada em parceria com o professor.


sábado, 1 de setembro de 2012

Artista Adriana Varejão

Obras de Adriana Varejão


FASCÍCULOS


Carioca de Ipanema, Adriana é filha de um ex-piloto de caça da Aeronáutica e de uma nutricionista. Na juventude pensou em estudar arquitetura, mas, numa época em que engenheiros cada vez mais assumiam projetos, terminou fazendo vestibular para engenharia, na PUC do Rio.
Quando começou o ano, viu-se ''numa daquelas salas com 47 homens e três meninas". Não demorou muito a trancar matrícula e tentar outro caminho: o desenho industrial. Inicialmente na mesma PUC, depois na Faculdade da Cidade, onde foi fisgada pelas aulas de história da arte.
Até então, suas relações com esse mundo eram marcadas por atividades nos tempos de colégio ou pela prosaica convivência com a coleção de fascículos "Gênios da Pintura", que naqueles tempos havia conquistado os lares da classe média brasileira.
Quando o artista norte-americano John Nicholson, que se mudara do Texas para o Rio, anunciou um curso na faculdade, ela decidiu fazer. Por essa época, assistiu a um filme que alimentou suas fantasias de se tornar artista -"Adeus às Ilusões", com Liz Taylor, uma pintora que mora numa cidade litorânea da Califórnia.
Naquele início da década de 1980, em meio à crise da ditadura militar e também das utopias políticas, uma nova geração de artistas se organizava em ateliês e trocava o intelectualismo conceitual da década de 1970 por uma pintura colorida, de pinceladas fortes, que seria rotulada de neo-expressionismo.
Adriana começou a frequentar o Parque Laje em 1983, mas não participou da famosa exposição "Como Vai Você, Geração 80?", inaugurada em julho de 1984, que lançou nomes como Beatriz Milhazes, José Leonilson, Leda Catunda, Luiz Zerbini e Daniel Senise.