"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Uso pedagógico do Datashow * MUITO BOM!

Retirado de: http://professordigital.wordpress.com/2011/04/06/uso-pedagogico-do-datashow/



No princípio tudo era trevas, então inventaram a projeção da luz e o cinema se fez.

Claro, todos adoramos o cinema, e a escola não poderia deixar de usar também essa tecnologia
.
Algumas escolas públicas, do tempo em que a burguesia estudava nelas e o estado investia no ensino dos poucos que a frequêntavam, chegaram ao primor de possuírem grandes anfiteatros com projetores de cinema.
Eu estudei em uma delas! Idos tempos que não voltarão jamais.
Episcópio
O episcópio, ja fora de uso.
Com o passar do tempo surgiram tecnologias mais portáteis, flexíveis e móveis para a projeção de imagens em anteparos fixos, como o episcópio, o projetor de slides e o retroprojetor, dentre outros.

A figura ao lado mostra um episcópio, para a alegria dos mais saudosistas. Esse aparelho era usado para projetar as páginas de um livro (coisa rara naquele tempo) diretamente em uma tela, bem como fotos ou quaisquer outros objetos opacos com dimensões compatíveis com o aparelho.

E assim, evoluindo sempre, a tecnologia de projeção chegou ao projetor de slides multimídia, também conhecido como Datashow. É dele que vamos tratar nesse artigo, ou, mais especificamente, dos usos pedagógicos que podemos fazer dele.

Usando o datashow na aula
Usando o datashow na aula
Um datashow apenas projeta imagens em um anteparo, mas tem a vantagem de usar a tecnologia digital.
Com essa tecnologia podemos projetar imagens estáticas ou em movimento e, além disso, podemos sincronizar a projeção da imagem com uma trilha sonora emitida por algum outro aparelho.

Resumindo: tudo aquilo que podemos visualizar em uma tela de um computador pode ser também projetado por umdatashow. E isso nos permite uma flexibilidade de uso incrível.


CTRL C + CTRL V nas escolas

Retirado de: http://professordigital.wordpress.com/2010/01/31/pesquisa-escolar-na-internet-ctrlc-ctrlv-versus-copia-manuscrita/


Pesquisa escolar na Internet: Ctrl+C & Ctrl+V versus 

Cópia Manuscrita



Este é mais um relato de case sobre como práticas obsoletas tendem a resistir em ambientes onde os novos paradigmas de aprendizagem introduzidos pelo uso das TICs não são bem compreendidos pelos educadores e sobre como e porque isso deve ser mudado.

A situação em questão deu-se na escola do meu filho, que agora cursa a quarta série de nove anos (antiga terceira série). A escola é uma escola particular de uma cidade média do interior paulista que atende a um público das classes C e D (classe média e média baixa) e todas as séries, do Maternal ao Ensino Médio, incluindo alguns Cursos Técnicos. É uma escola grande e tradicional, porém bem cuidada e com uma boa qualidade de ensino comparada à média das escolas paulistas.

Embora a escola seja tradicional e não tenha nenhum enfoque significativo no uso pedagógico das TICs, como muitas outras, ela oferece algumas “aulas na sala de informática”, mas são raros os professores que utilizam as TICs de forma significativa em suas práticas ou com seus alunos e a escola não oferece suporte para esse uso em sala de aula. Assim, o perfil pedagógico dos professores e de suas aulas é o perfil tradicional de uso da lousa e do giz como suas principais ferramentas tecnológicas.

Este case trata da forma truncada e superficial como a pesquisa na Internet é vista pelo corpo docente (e pela escola) e sobre como é possível propor mudanças nessas concepções a fim de se mudarem também algumas práticas pedagógicas que visem promover uma melhor adequação da escola à realidade do aluno atual.
Papiro antigo.
Papiro antigo. Podemos copiá-lo na íntegra sem que, no entanto, saibamos o significado de nenhuma de suas palavras.
Resumidamente, o problema discutido aqui pode ser descrito como se segue: “A professora da quarta série de nove anos, em reunião de início de ano, anuncia que durante o ano serão solicitadas algumas pesquisas aos alunos e que estes devem devolver suas produções em papel, com textos copiados à mão”. A justificativa para tal proposta é que “os alunos tendem a copiar e colar integralmente os textos que encontram na Internet”.

Qual a importância da SUA disciplina para a vida prática do aluno, no futuro dele?

No começo,parece que não tem nada a ver o título com o texto. Só parece. Mas tem.


Beijos!
Ana



EMPRESÁRIOS CRITICAM ENSINO NO BRASIL: FALTA CONHECIMENTO BÁSICO

Segundo empresários, as deficiências em matemática e português prejudicam o desempenho dos trabalhadores

Fonte: Terra
retirado de: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/20475/empresarios-criticam-ensino-no-brasil-falta-conhecimento-basico/


A tarefa era simples: como auxiliar administrativo de uma multinacional, o estagiário de ensino médio deveria analisar a ficha de diversos funcionários da empresa e calcular a percentagem de trabalhadores que possuíam ensino superior, ensino básico e curso técnico.

O jovem não sabia nem por onde começar o levantamento e não conseguiu realizar o trabalho. O caso não é isolado, garantem empresários do setor industrial, e reflete a realidade de deficiência do ensino brasileiro, responsável pela má qualificação da mão de obra.
Diretor global de Recursos Humanos da Vale, Luciano Pires conta que, recentemente, a segunda maior mineradora do mundo abriu 600 vagas para aprendizes no Pará e conseguiu selecionar apenas 200 candidatos. Para ele, o grande problema está na base da pirâmide educacional. "Existe muito o que fazer, sobretudo em matemática e português", afirma.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Vieira, realizou uma pesquisa com mais de 200 empresários e detectou que o trabalhador tem dificuldade de interpretar dados - como no caso citado no início desta reportagem - e de agir rapidamente diante de problemas. "Isso é resultado de problemas na matemática, que são fundamentais para desenvolver o raciocínio", afirma.
Dados do movimento Todos Pela Educação, publicados em dezembro do ano passado, comprovam o cenário. De acordo com a pesquisa feita com instituições públicas de ensino, somente 11% dos estudantes que terminam o terceiro ano do Ensino Médio demonstram aprendizado satisfatório em matemática, e cerca de 28% se formam com conhecimento de português.

Vieira ressalta que a falta de noção numérica e da língua portuguesa afeta o desempenho profissional dos estagiários e trabalhadores, podendo até mesmo interferir no trabalho em grupo do setor ou da empresa.
Diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi concorda. "O Brasil não prepara a juventude para o trabalho, para a inserção competitiva. Temos problemas também na escolaridade e isso prejudica a entrada de alunos na educação profissional, porque falta conteúdo básico".
Um estudo da consultoria Heidrick & Struggles - uma das maiores do mundo em contratação de executivos - mostra que a deficiência do ensino básico pode ser um problema para a formação de talentos brasileiros para o mercado internacional.

O Global Index Talent 2011 (Índice Global de Talentos), elaborado pela consultoria, coloca os jovens brasileiros na 35º posição num ranking de formação de futuros executivos que envolve 60 países.

O motivo seria a péssima qualidade do Ensino Fundamental. Na lista, o Brasil fica atrás de qualquer país desenvolvido e mesmo de outros emergentes, como Rússia, Argentina e Coreia do Sul.
Diretor Executivo da Agência Brasileira de Estágios (ABRE), Fernando Luiz Braga Van Linschoten afirma que 90% dos estagiários de nível médio, cadastrados na agência, são provenientes de escolas públicas. "São os estagiários mais necessitados, tanto por renda, como por conhecimento", diz.

Por este motivo, Linschoten acredita que os empregadores já têm conhecimento desta deficiência, e normalmente são mais atenciosos e pacientes. "Da mesma forma, este é o estagiário que mais se esforça. Ele precisa trabalhar para ajudar a família, então coloca muita dedicação em cima da oportunidade que recebeu", explica.
'Ensino médio prepara somente para o vestibular', diz educador
Fórmulas e macetes para decorar e alunos que não veem sentido em conteúdos como química e física. Para o fundador do Instituto Crescer para a Cidadania, Dilermando Allan Filho, é este o cenário nas salas de aula brasileira. "A escola não prepara o aluno para a vida ou para o mercado. Prepara para o vestibular, e de forma falha", diz.
Este ensino que vem acompanhando de fórmulas e conteúdos que aparentemente não têm aplicação na vida adulta, resulta, para Allan Filho, em um estudante desinteressado e que não frequenta a aula. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2009 , 40% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam a escola (Ensino Médio) por desinteresse, e 27% por razões de trabalho e renda.
"Não há mais espaço para a escola que temos hoje, onde o foco ainda é a transferência de conteúdos estanques. Os alunos precisam desenvolver suas competências e habilidades cognitivas, produtivas e relacionais", opina, destacando que acredita no projeto proposto pelo Conselho Nacional de Educação, que prevê um modelo de currículo dividido em áreas - ciência, tecnologia, cultura e trabalho. Este novo Ensino Médio visa a uma formação técnica voltada para o mercado.
"Atualmente, as escolas ensinam química e aquilo não significa nada para alguns alunos, é um conteúdo muito distante da realidade dele. A mudança proposta por nós visa a dividir as escolas por áreas de interesse e ensinar para o estudante uma química sobre a perspectiva do mercado.

Ou seja, uma química que faça sentido para ele, que ele saiba que vai usar durante a vida", explica Mozart Neves Ramos, presidente do Todos Pela Educação e membro do CNE, que aprovou por unanimidade o projeto, que ainda precisa ser homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, para entrar em vigor.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Salário de R$ 9 mil para professores

http://www.portaleducacao.com.br/educacao/noticias/45681/senador-defende-em-livro-a-federalizacao-do-ensino-basico/?utm_source=twitter&utm_medium=noticias&utm_content=8020&utm_campaign=twitter


Senador defende em livro a federalização do ensino básico

Proposta é de Cristovam Buarque (PDT-DF), ex-ministro da Educação. Ele apresentará ideia nesta terça no Conselho Nacional de Educação.

23 de novembro de 2011


Reprodução
Reprodução
O ex-ministro da Educação, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), lança na noite desta terça-feira (22), no Conselho Nacional de Educação, em Brasília, o livro "A revolução republicana na educação" (Ed. Moderna/ Fundação Santillana). Na obra, Buarque defende a federalização do ensino básico, a criação de uma carreira nacional de magistério com salários de R$ 9 mil para os professores, e o aumento do gasto por aluno, entre outras medidas.
A proposta, que foi apresentada como projeto de lei PLS 320/08, tramita na Comissão de Educação do Senado.
O senador, que foi ministro da Educação entre 1º de janeiro de 2003 a 27 de janeiro de 2004, no primeiro mandato do presidente Lula, diz que “é preciso fazer uma revolução e criar um novo sistema escolar” que permita, em 20 anos, colocar o Brasil em um novo patamar educacional a um custo total de R$ 464 bilhões.
No livro, Buarque diz que implementou algumas das propostas em 2003, quando esteve à frente do ministério. Outros projetos foram apresentados ao atual ministro, Fernando Haddad, e à Casa Civil, mas não tiveram prosseguimento. “O governo só dá importância às universidades, é preciso mudar a educação básica do país”, afirma Buarque.Segundo Buarque, com a federalização da educação básica, se tira dos estados e municípios as despesas com as escolas e transfere a responsabilidade para a União, que detém mais recursos. “Poucas cidades brasileiras têm renda pública com condições de manter uma boa escola.” Ele cita o Colégio Pedro II e escolas militares como exemplos de colégios federais com bom desempenho nos sistemas de avaliação. “É preciso espalhar pelo país o modelo que já existe em 300 escolas federais.”
Buarque diz ainda que é possível criar 100 mil empregos para professores por ano, em concurso nacional, pagando um salário médio de R$ 9 mil por mês. Pela proposta, eles teriam dedicação integral e exclusiva por contrato, e sistemas periódicos de avaliação de desempenho dos docentes.
“Este sistema com prazo de 20 anos permite incorporar 3,5 milhões de novos alunos no primeiro ano e cerca de 2,5 milhões de novos alunos em cada um dos anos no período restante”, avalia. “Em 20 anos, o número total estimado de 50,5 milhões de alunos estarão nas escolas federais a um custo de menos de 6,5% do PIB, um valor abaixo dos 7% ou 10% comumente citados em propostas ligadas a mudanças no nosso sistema educacional.”
Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/11/senador-defende-em-livro-federalizacao-do-

Etiqueta digital para crianças

Para professores, jovens devem aprender etiqueta digital com os pais:



domingo, 20 de novembro de 2011

A arte que vem das ruínas e do lixo * interessante!

Holandês transforma espaços destruídos em obras de arte.


Veja aqui as fotos! 


Abraços!

Reciclagem * site excelente!

Mais de 100 páginas de ideias!
http://www.recyclart.org/
Agora, professores de Arte não tem mesmo mais desculpas pra não pensar em propostas criativas...rssss

Abraços!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Como surgiu o Dia do Professor?

http://www.portaldafamilia.org/datas/professor/diaprof.shtml


Você sabe como surgiu o Dia do Professor?

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. 

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Palavras de Osho * EDUCAÇÃO

Educação

Link to palavras de Osho


Posted: 17 Nov 2011 05:37 PM PST

Aquilo que chamamos de "educação" não tem nada a ver com educação - é exatamente o oposto. A própria palavra "educação" significa trazer à tona algo que está no interior de uma pessoa, trazer seu centro para a superfície, para as bordas, fazer com que seu ser se torne manifesto - porque ainda está latente, não-manifesto, está adormecido -, tornando-o ativo e dinâmico. Isso é educação.

Mas não é isso que tem acontecido no processo educacional. Ocorre justamente o oposto: estão enchendo as pessoas de ideias. Nada tem sido retirado do poço: as águas do poço estão sendo exploradas.

Em vez disso, pedras têm sido lançadas dentro do poço. Logo a água irá desaparecer e o poço ficará cheio de pedras.

É isso que vocês chamam de eruditos, sábios, professores. Nada são além de tomates recheados. Nada além disso, apenas pessoas recheadas com grande quantidade de besteiras.


Osho, em "Osho de A a Z: Um Dicionário Espiritual do Aqui e Agora"
Imagem por imnewtryme

A geração digital não sabe navegar * Revista Época

A geração digital não sabe navegar

 Estudos recentes sugerem que os jovens não sabem pesquisar na
 internet. Como as escolas podem ajudá-los a explorar essa fonte de
 informação

 BRUNO FERRARI - Revista Época

http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/11/geracao-digital-nao-sabe-navegar.html

 No início dos anos 1990, uma coleção de enciclopédias tinha o mesmo
 valor educacional que um microcomputador tem hoje em dia - eram ótimas
 ferramentas de pesquisa para os estudantes. Para quem tem menos de 20
 anos, pode parecer incompreensível. Como uma coleção de livros de capa
 dura, grandes, pesados e difíceis de manusear, pode ser tão eficaz
 quanto os programas de busca da internet, que nos colocam a dois
 cliques de qualquer resposta? A geração que nasceu depois do
 surgimento da internet tem a sua disposição o maior volume de
 informação da história. Mas novos estudos sugerem que a intimidade dos
 jovens com o mundo digital não garante que eles sejam capazes de
 encontrar o que precisam na internet.

 Uma pesquisa da Universidade de Charleston, nos Estados Unidos, mostra
 que a geração digital não sabe pesquisar. Acostumados com a comodidade
 oferecida por mecanismos de busca como o Google, eles confiam demais
 na informação fácil oferecida por esses serviços. O estudo mostrou que
 os estudantes usam sempre os primeiros resultados que aparecem após
 uma busca, sem se importar com sua procedência. No estudo, os
 pesquisadores pediram a um grupo de universitários que respondesse a
 algumas perguntas com a ajuda da internet. Mas fizeram uma pegadinha:
 fontes de informação que não apareceriam no topo da lista de respostas
 do Google foram apresentadas propositalmente como primeira opção. Os
 estudantes nem notaram a troca: usaram as primeiras respostas
 acriticamente. Outro estudo, realizado pela Universidade Northwestern,
 nos Estados Unidos, pedia que 102 adolescentes que estavam se formando
 no ensino médio buscassem termos diversos em sites de pesquisa
 on-line. Todos trouxeram os resultados, mas nenhum soube informar
 quais eram os sites usados para obter as respostas: se veio da
 internet, já estava bom.

 A conclusão dos cientistas é que os estudantes de hoje confiam demais
 nas máquinas. Em princípio, esse comportamento faz sentido, porque os
 sistemas de buscas oferecem conteúdos cada vez mais relevantes. Mas
 gera uma efeito colateral preocupante: a perda da capacidade crítica.
 "Precisamos ensinar os alunos a avaliar a credibilidade das fontes
 on-line antes de confiar nelas cegamente", diz Bing Pan, pesquisador
 da Universidade de Charleston. "As escolas deveriam ajudar os
 estudantes a julgar melhor as informações."

 O cenário descrito pela pesquisa não é exclusivo dos estudantes
 americanos. O paulistano Leonardo Castro, de 15 anos, estudante do 1º
 ano do ensino médio da escola Arquidiocesano, em São Paulo, diz que
 usa a internet para fazer 80% de seus trabalhos escolares. A fórmula
 se repete a cada trabalho: ele acessa o Google, insere o tema da
 pesquisa, consulta dois ou três sites que tratam da mesma coisa e
 redige seu texto. "Dou preferência aos resultados que estão na
 primeira página", afirma. Ele tem algumas fontes que considera mais
 confiáveis, como o site Brasil Escola. Conta que os professores
 incentivam o uso da internet nas pesquisas e alguns sugerem sites
 específicos que os alunos deveriam visitar. Mas Leonardo só se
 preocupa com as fontes de informação na hora de relacionar as
 referências usadas na pesquisa - algo diferente de olhar criticamente
 a informação antes de usá-la no trabalho.

 A vestibulanda Clarice Araújo, de 18 anos, estuda no Imaculada
 Conceição, colégio tradicional de Belo Horizonte. Desde o 5º ano do
 ensino fundamental, ela usa a internet como principal ferramenta para
 ajudar nas lições. Os buscadores também se tornaram aliados em sua
 preparação para o vestibular e para a última prova do Enem. Clarice
 acertou 90% das questões, uma boa marca para quem pretende cursar
 medicina na Universidade Federal de Minas Gerais. Segundo ela, a
 maioria dos professores do colégio incentiva o uso da internet e
 sugere os melhores sites para pesquisar. "Já tomei um puxão de orelha
 por ter me baseado em apenas um site", diz Clarice. "Sei que deveria
 verificar a origem das informações, mas, na maioria das vezes, uso só
 o bom-senso." Os professores contam que a maioria dos estudantes não
 faz nem isso. Eles simplesmente copiam (com algumas palavras trocadas)
 informações que aparecem nas primeiras respostas do Google. É uma
 maneira muito limitada de usar a rica fonte de informações que é a
 internet. O caminho para evitar isso é o mesmo que se requer em
 qualquer outra disciplina: orientação e acompanhamento.

 "O professor pode indicar alguns sites mais confiáveis para a pesquisa
 na hora de pedir um trabalho", diz Adilson Garcia, diretor da escola
 Vértice, de São Paulo. Só isso, porém, pode não ser suficiente para
 formar alunos capazes de pesquisar de maneira crítica, criativa e
 independente. Primeiro, é preciso lhes mostrar como funcionam os
 mecanismos de busca. Eles devem entender que critérios esses serviços
 usam para hierarquizar suas respostas. Sabendo como os buscadores
 operam, podem restringir as buscas e obter resultados mais precisos.
 Em segundo lugar, os estudantes têm de aprender a verificar a
 procedência da informação, analisando em que tipo de site ela está
 publicada e se é confiável. O Google não escolhe suas respostas com
 base na veracidade ou qualidade do conteúdo. Por fim, os estudantes
 devem ser incentivados a confrontar a mesma informação em diferentes
 sites, para perceber como a orientação de cada um pode resultar em
 abordagens diferentes. "É preciso transformar os alunos em críticos da
 informação", afirma a professora Maria Elisabeth Almeida, coordenadora
 do programa de pós-graduação em educação da Pontifícia Universidade
 Católica de São Paulo. "Esse não é um desafio apenas das escolas do
 Brasil. É um problema mundial."

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

"Diversão" para nossas férias

Conhece essa revista?

Revista Educação Pública

Olha o que esse link nos traz de presente pras férias...
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao_artistica/0000.htm


Abraços!

Reportagem jornal O Extra * 14 de Novembro de 2011

Dica 

clique na imagem,e quando ela abrir,dê um Ctrl + para a tela aumentar.
Assim a leitura fica melhor!

E se vc deu um Ctrl+ uma vez só e não ficou bom,acesse esse comando mais vezes,até o tamanho da letra ficar adequada para vc ler.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Brinquedoteca Virtual

Vi uma propaganda de TV hj essa Instituição. Não conhecia e acabei encontrando isso:


http://www2.unopar.br/sites/brinquedoteca_virtual/


Tem coisas legais por lá,principalmente de conteúdo para ler.


Abraços,
Ana

sábado, 12 de novembro de 2011

Será que eu consigo isso nessa vida!?

As 20 obras de arte mais caras da história
Carlos Willian Leite  |  carloswillian@uol.com.br | @revistabula



O Art Encyclopedia 2011 publicou a lista atualizada das 20 obras de arte que alcançaram o maior valor em leilões e vendas privadas da história. Figuram na lista os artistas Peter Paul Rubens, Mark Rothko, Claude Monet, Andy Warhol, Vincent Van Gogh, Jackson Pollock, Willem de Kooning, Paul Cézanne, Pablo Picasso, Jasper Johns, Gustav Klimt e Francis Bacon. A tela mais cara de todos os tempos é “Nº. 5”, de Jackson Pollock, de 1948, vendida em 2006 por 140 milhões de dólares. A segunda tela mais cara é “Woman III”, de Willem de Kooning, de 1953, vendida também em 2006,por 137 milhões de dólares. E a terceira tela da lista é “Portrait of Adele Bloch-Bauer I”,de Gustav Klimt, de 1907, vendida por 135 milhões de dólares.  

Dois artistas, Van Gogh e Pablo Picasso, são os mais prestigiados do levantamento e aparecem com três telas cada. Não faz parte da lista obras dos grandes mestres da pintura universal como Michelangelo, Raphael, Leonardo, Rembrandt e Vermeer, pertencentes a museus e igrejas e que teriam valor inestimável. Estima-se, por exemplo, que a “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci, pertencente ao Museu do Louvre, valeria entre 700 milhões e 1 bilhão de dólares.

A lista compreende apenas obras que foram comercializadas em leilões e vendas privadas. 
Para acessar: http://bit.ly/1crnx9
Retirado deste site

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Palestra sobre Ilustração * Centro RJ dia 23 de Novembro

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Arte Contemporânea no RJ * EXPOSIÇÕES

Ótima pedida,principalmente para o pessoal de Prática de Ensino ( = horas inerentes)!
Abraços,
Anna


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Desenho Geométrico: para que serve?

Retirado deste site


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