"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Universidade Livre em Niterói


Ao longo do mês de setembro a prefeitura de Niterói em parceria com a UFF irá realizar uma série debates sobre artes visuais. O evento, com entrada franca, acontecerá no Solar do Jambeiro, em São Domingos, Niterói.
Quem estiver próximo ao local e com disponibilidade de tempo, vale a pena conferir!
Segue o link para mais informações:

domingo, 28 de agosto de 2011

Estudo defende que desenho pode ajudar no aprendizado de ciências

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/08/estudo-defende-que-desenho-pode-ajudar-no-aprendizado-de-ciencias.html

Alunos precisam ser estimulados a criar formas próprias de representação.

Artigo na revista 'Science' prioriza desenho ao lado da escrita e da leitura.

Do G1, em São Paulo
Psicólogos e pedagogos ingleses e australianos defenderam na edição desta semana da revista "Science" que o desenho seja mais utilizado nas salas de aulas de ciências. Os autores do texto enumeraram razões pelas quais acreditam que o desenho seja tão importante quanto a leitura e a escrita no aprendizado das disciplinas científicas.
Normalmente, os estudantes acabam desenhando gráficos e células em um microscópio exatamente como os professores os mandaram fazer. Para os pesquisadores, os alunos na sala de aula precisam ser estimulados a criar maneiras próprias de representar os fenômenos e dados científicos.
Ao reproduzirem as mesmas táticas que os professores os ensinaram, os alunos acabam sendo passivos durante o aprendizado e não desenvolvem interesse maior pelas ciências.
O artigo na Science também destaca como desenhar pode ser uma ferramenta para que o aluno consiga enxergar melhor o uso de estratégias comuns em ciência como inserir dados em uma tabela ou gráfico. No caso do estudo de ondas sonoras, por exemplo, o estudante precisa navegar por uma série de diagramas, representações de partículas de ar sendo deslocadas e de variação de pressão.
Segundo os autores, desenvolver a capacidade de desenho pode servir até mesmo como um instrumento de argumentação, quando os alunos conseguem, por exemplo, refinar os rabiscos dos professores em uma sala de aula.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

As Cavernas de Aja * MARAVILHOSO!

Indescritível!!!!  LINDOOOOO!
Tenho que visitar esse local um dia na minha vida!!!!
CAVERNAS DE AJA
Nota 11!!!!


Abraços!

sábado, 20 de agosto de 2011

Max Gehringer, especialista em carreira, mostra a importância da conclusão de cursos superiores e de especialização para entrar no mercado de trabalho.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Importância do Ensino da Geometria


retirado de 




Olhando ao nosso redor observamos inúmeras formas geométricas regulares e irregulares. Desde os princípios básicos da Geometria Euclidiana (ponto, reta, plano,...), até os dias atuais podemos notar as grandes transformações ocorridas na Geometria dos objetos, das casas, das artes, arquiteturas novas e arrojadas surgem desafiando todas as formas da Geometria clássica. 

Nos primeiros conceitos relacionados à Geometria devemos enfatizar as formas originais e básicas e os Matemáticos responsáveis por tais estudos, Tales, Pitágoras, Platão, Heron, Euler, entre outros. 
Finalizado o estudo básico, devemos “sair” da sala de aula e estudar as construções existentes, os traços geométricos, a perfeição das formas, a proporção áurea existente nas artes e construções. 
Um exemplo de construção moderna a ser apresentada como objeto de pesquisa seria a capital federal – Brasília, um projeto audacioso, estruturas esplêndidas, uma cidade marcada por uma Geometria moderna. Obra de um gênio, o arquiteto Oscar Niemeyer, que também deve ser abordado nas aulas. 

Trabalhe com aulas ilustrativas (data-show, projetor), busque fotos de obras arquitetônicas, mostre a beleza desafiadora da Geometria, relacione – a com o meio em que ele vive, com certeza o educando terá uma nova visão de tudo aquilo que está ao seu redor. 

Planejando aulas nesse sentido conseguiremos o objetivo esperado, fazendo com que o aluno passe a explorar o mundo das formas, relacionando as formas planas com as formas espaciais, analisando e interpretando as formas construídas pelo homem e as criadas pela natureza. 
Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Internet na Educação

Oi pessoal!


O link abaixo é interessante e pra nosso enorme proveito! Pesquisa feita sondando o uso da Internet na Educação,em todo o Brasil e em todas as faixas etárias escolares:


http://www.cetic.br/educacao/2010/index.htm


Vale muito a pena !


Abraços,
Anna

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"Pra que preciso aprender Arte?"


Retirado deste site

"Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de artistas.

     No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se."

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Você sabe fazer boas apresentações com o Power Point?

Retirado deste site



Por que investir em educação?




Cinco motivos para o Brasil destinar mais recursos e esforços a essa área

12/09/2008 17:07
Texto Sandra Soares



Investir em educação provoca uma espécie de efeito dominó às avessas. Em vez de derrubar, alavanca uma série de setores, como o consumo, a saúde, a habitação, a segurança e por aí vai. Pessoas mais bem instruídas têm empregos melhores, salários maiores e, conseqüentemente, um poder de compra maior. Uma população com mais anos de estudo tende a cuidar melhor da saúde e a cometer menos crimes. Muitos especialistas em educação alertam que a relação entre a evolução na qualidade de ensino e a melhora nos índices sociais e econômicos não é tão direta e previsível, mas certamente é consenso entre economistas e educadores que educação de qualidade para todos é condição essencial para o desenvolvimento do país. Confira a seguir cinco motivos para o Brasil apostar dinheiro, tempo e esforços nessa área.



Continua em: http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/por-que-investir-346136.shtml

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Livrinho de 8 páginas * como fazer

http://www.4shared.com/video/xwHhzqR-/plpliage.html#




Dica do Prof.Franz Kreutner Pereira, autor do blog  "Este blog minha Rua" http://esteblogminharua.blogspot.com , na lista Blogs Educativos.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sobre a questão da Indisciplina em sala de aula

Retirado deste site





 REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 172
Tentativa de diálogo

Segundo pesquisador, as manifestações de indisciplina no âmbito da escola podem ser sinalizações de que os jovens almejam novas regras e maneiras de relacionar-se, mais flexíveis e próximas ao mundo contemporâneo




Poucos temas têm mobilizado tanto a atenção dos professores da Educação Básica como o da disciplina. O tema aparece frequentemente recolocado sob novas roupagens ou questões correlatas, como o bullying ou mesmo a violência física. A sensação, contudo, é que não há avanço, ou pior, há retrocesso. Para Joe Garcia, pesquisador e professor de Pós-Graduação da Universidade de Tuiuti, no Paraná, há uma combinação de mensagens antigas com expressões novas - e continua em pauta o que classifica de esvaziamento do papel da escola, tensões de convivência e uma crise moral. Na entrevista a seguir, concedida ao repórter Paulo de Camargo, Garcia, um dos conferencistas mais requisitados quando o assunto é indisciplina escolar e autor do livroEscritos sobre o currículo escolar (Editora Iglu, 2010), expõe suas ideias sobre o tema. Para ele, há avanços - entre eles, o fato de que a discussão rompeu os muros da escola. Segundo argumenta, o ambiente complexo das escolas de hoje está originando "um professor diferente, assim como outras crenças, outras rotinas, outras identidades". Contudo, alerta, os educadores ainda precisam se abrir mais para as novas formas de diálogo do mundo contemporâneo. A questão da educação moral vem sendo recolocada nas escolas e na mídia nos últimos anos sob diferentes perspectivas. Já se focou a questão da indisciplina, da violência física e a bola da vez parece ser o bullying. Trata-se de algo novo ou apenas tiramos de debaixo do tapete questões antigas? A escola possui um "tapete" muito antigo e extenso. Sob ele, há muito a resolver. De todos os problemas ali guardados, o bullying veio à luz apenas há poucas décadas. É uma forma complexa de violência, que permaneceu muito tempo oculta em função do modo desatento como os educadores há séculos observam a relação entre alunos na escola. Já a indisciplina é um problema reconhecido pelos professores há muito mais tempo. Quando olhamos para todos esses problemas, sob uma perspectiva atual, vemos uma combinação de mensagens antigas sob expressões novas. A comunicação paralela em sala de aula através de gadgets modernos e o ciberbullying refletem, na verdade, velhas questões sobre o esvaziamento do papel da escola, apontam tensões de convivência e uma certa crise moral. Assim, entre as soluções atuais, está a educação moral, que é importante, mas pensar a indisciplina apenas sob essa perspectiva é desonerar outras fontes daquele problema.

A seu ver, estamos avançando em algum sentido?
Vejo diversos avanços. Talvez o mais evidente resida no aumento da percepção social sobre os problemas que ocorrem dentro dos muros da escola. A indisciplina hoje é um tema de interesse mundial e não mais um assunto de sala dos professores somente. Quanto ao diálogo nas escolas, também avançou. Há 50 anos, não seria possível debater com liberdade temas tais como sexualidade, política e drogas. Mas existem avanços a realizar. Sob diversos aspectos, a escola é um ambiente de interação defasado em relação às possibilidades de diálogo deste século. Olhemos, por exemplo, a sutil revolução que está ocorrendo nas redes sociais, em relação às quais a escola está ainda adormecida.

A questão da formação do professor é um impedimento para o avanço nessa compreensão mais ampla das relações humanas vividas nas escolas?
Nos currículos de formação inicial de professores, nas licenciaturas, há um certo silêncio em relação à questão da indisciplina e violência nas escolas. Nas universidades, não estamos preparando os futuros professores para alguns dos principais desafios da profissão. Parece persistir a crença de que docentes bem preparados são aqueles que dominam conteúdos e métodos de ensino. Em complemento, a formação continuada, em serviço, também apresenta viés. Um estudo publicado recentemente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelou que embora o número de dias anuais supostamente dedicados ao desenvolvimento profissional dos professores brasileiros seja compatível com o padrão das nações industrializadas, as estratégias mais exploradas são pouco efetivas para promover mudanças. É preciso alterar as práticas de formação. Enquanto isso, os professores, mesmo sabendo o que e como ensinar, nem sempre conseguem ser efetivos em sala de aula - o que requer também saber lidar com a indisciplina.

O senhor acredita em soluções que não incluam mudanças de postura de toda a escola? Ou, em outras palavras, a evolução nas questões ligadas à qualidade do convívio prospera, se forem iniciativas apenas do professor em sala de aula?
Tenho acompanhado pesquisas sobre essas questões em diversos países. As soluções mais promissoras seguem o que se poderia denominar de abordagem global ou ecológica, que compreende a escola como um todo. Ainda precisamos da força intelectual e moral dos professores, mas estes precisam atuar em uma escola onde exista uma visão compartilhada, uma cultura e ambiente que sustentem suas práticas pedagógicas, ou que as recuse quando não forem compatíveis com um projeto coletivo. Mas as abordagens globais também são interessantes pelo papel ativo que atribuem aos alunos na construção do ambiente de convivência na escola. Também estes precisam desejar e contribuir na construção de uma escola mais interessante para todos.

As questões que o senhor ouve dos professores em suas palestras vêm mudando ao longo do tempo?
Atuo em processos de formação de professores desde o início dos anos 1990. Guardei muitos registros de diálogos com professores e observei alguns fatos interessantes. Nestes 20 anos, constatei uma mudança na leitura dos problemas de indisciplina na escola, na direção de uma melhor crítica e consciência social. Hoje, parece menos complicado aos professores reconhecer e conversar sobre os problemas de convivência em suas salas de aula. Mas aquilo que mais se destaca em meus dados reside na transformação do conteúdo das queixas em relação ao tempo na profissão. Os professores mais experientes acumulam mais tempo de exposição a conflitos e isso parece influenciar a leitura que fazem dos alunos, da escola e de si mesmos. O ambiente atual das escolas, complexo e muitas vezes conflituoso, está originando um professor diferente, assim como outras crenças, outras rotinas, outras identidades.

No caso específico do bullying, não lhe parece mais uma dessas palavras mágicas que de repente parecem explicar tudo?
O termo bullying expressa um fenômeno complicado, uma categoria de violência capaz de afetar profundamente o ambiente e a aprendizagem escolar. É uma palavra mais trágica do que mágica! É muito interessante observar que o bullying foi "descoberto" nos países escandinavos, onde justamente se acreditava que a educação estava mais resolvida no final do século passado. Em paralelo à consciência sobre esse problema, veio a percepção de que não estávamos tão atentos à qualidade das relações humanas na escola. Mas a solução não reside em maior controle social, e sim em melhor coexistência. Outro aspecto interessante é que o bullyingdescreve um desequilíbrio nas relações de poder. Parece ironia, mas esse fenômeno expressa uma mensagem clara sobre as relações em toda a sociedade do século passado.

Qual é a relação entre ambiente escolar e qualidade de ensino? Cuidar melhor da convivência não é também uma forma de melhorar a aprendizagem?
Desejamos, há séculos, melhorar o desempenho dos estudantes. Essa tarefa, no entanto, vai além de estimular avanços nas práticas de ensino. Há dois fatores principais a considerar que sustentam ou impedem a aprendizagem: a cultura e o clima da escola. Esses dois aspectos estão diretamente relacionados à qualidade da convivência. Alguns estudos sobre rendimento escolar e convivência na escola revelam que a aprendizagem em sala de aula decai em função da indisciplina, mesmo quando o desempenho dos professores é avaliado positivamente pelos alunos. Esse é o retrato do Brasil, segundo os dados do Pisa, na última década.

A TV e a internet têm algum papel nisso tudo? As relações virtuais levam a um enfraquecimento das relações humanas?
Há estudos que apontam a influência da mídia, incluindo a internet, como uma das principais causas indiretas de problemas de indisciplina nas escolas. A mídia claramente afeta não somente hábitos de consumo, mas a formação de valores e estilos de vida que se apresentam em sala de aula. Mas penso que ainda é cedo para entendermos toda a extensão das relações virtuais sobre o ambiente de aprendizagem na escola. E certamente não há apenas aspectos negativos a considerar. O fluxo de informações nas redes sociais torna possível uma percepção global sem precedentes. Isso pode mesmo levar a um fortalecimento da consciência e relações sociais, quando, por exemplo, as pessoas se engajam na luta por direitos humanos, na proteção do planeta ou em campanhas que tornam visíveis abusos e injustiças sociais.

Quais são os passos iniciais que o senhor sugere para educadores que vivem às voltas com os problemas da disciplina? O que é possível fazer já?
Gostaria de destacar duas ideias. Uma muito antiga e outra mais recente. No século 17, [o educador tcheco] Jan Amos Comenius escreveu que a disciplina na escola, embora necessária, não teria a força para inspirar os alunos a aprender. Seria a qualidade do ensino o elemento capaz de inspirar, ou não, os alunos. Penso que, sob essa abordagem, a indisciplina deveria ser interpretada mais como necessidade de avançar nas experiências de aprendizagem do que no controle do comportamento dos alunos. Essa é uma ideia antiga, mas ainda valiosa. Professores considerados bem-sucedidos em suas escolas me sugeriram que a indisciplina seria um modo de os alunos forçarem a escola na direção de uma abertura. A indisciplina refletiria a distância entre a forma pouco flexível e cheia de regras como eles aprendem na escola e o modo flexível e de regras mínimas como eles aprendem no mundo. Tais ideias sugerem a combinação de um currículo que seja fonte de inspiração, em uma escola que apresente regras mínimas para a aprendizagem.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pergunta ao aluno: "Para que serve a escola?" * REPORTAGEM


Para alunos, escola serve apenas

para entrar no mercado de trabalho

Estudo da USP mostrou que algumas crianças vão 
à escola por causa dos amigos

Você já perguntou para seu filho ou para um estudante 
qual a  importância da escola?

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) 
mostrou que, para os alunos, escola não é lugar para aprender, 
mas, sim, para se preparar para o mercado de trabalho. 


Além disso, esses jovens acreditam que o que as instituições 
ensinam não satisfaz essa expectativa.

Segundo Flávia Ferreira Asbahr, psicóloga escolar há 

dez anos e autora do estudo, aprendizagem  por si só 
não é um motivo que leva os estudantes à escola.


A pesquisa mostrou que, para os alunos,  o ambiente escolar 
serve para capacitar para o mercado de trabalho.
O objetivo do estudo, realizado no Instituto de Psicologia 
da USP, era investigar o sentido que  as  crianças atribuem à escola 
e quais suas motivações para irem até o local de ensino. 
As informações da Agência USP.
Para a pesquisadora, as atividades realizadas pelas instituições não condizem 
com a visão que seus alunos têm, o que faz com que, num primeiro 
momento, elas percam seu sentido. 
Deste modo, a formação desejada acaba ocorrendo por 
intermédio de outros fatores.
Flávia afirma ainda que o modelo escolar brasileiro 
é muito antigo e tradicional.
- Nem sempre a forma com que o conteúdo é trabalhado 
reflete as necessidades das crianças ou adolescentes. 
Não é que elas não se interessam, é o jeito que é passado 
que as deixa distante de suas realidades.
Para o estudo, orientado pela professora Marilene 
Proença Rebello de Souza, a psicóloga passou  
um ano junto a uma sala da quarta série do ensino 
fundamental de uma escola pública municipal de São Paulo. 
Flávia explica que, nesse ano, as crianças
já estão no fim de um ciclo escolar e possuem capacidade para 
fazer uma análise de seu ambiente de estudo.
Neste período, a pesquisadora observou o cotidiano das crianças, 
criou situações orientadas de aprendizagem, realizou atividades 
em grupo para que os alunos pudessem falar sobre o tema 
por meio de brincadeiras e, por fim, fez entrevistas individuais 
com a professora e algumas crianças.
Das conclusões obtidas, Flávia surpreendeu-se com a importância 
dos vínculos de amizade. Segundo ela, o papel dos amigos é muito 
forte e eles são um motivo para ir à escola, o que acaba entrando em
contradição com o método utilizado.
- As crianças chegam, têm de sentar separadas dos amigos, 
não podem conversar. 
Ou seja, não se incentiva esse vínculo, é tudo muito individual. 
Na escola, as características próprias da criança não são aproveitadas, 
elas não aprendem a trabalhar em grupo.
A psicóloga destaca ainda a importância do professor no processo 
de formação escolar e nos motivos da aprendizagem. 
Para ela, são eles que fazem com que os alunos verdadeiramente 
aprendam e que os auxiliam a perceber a importância daquele 
ambiente e do conteúdo.
- Um dos grandes desafios do professor é saber como criar 
ou lidar com ações que produzam esses motivos pra aprender.
Flávia acrescenta que a própria estrutura das escolas públicas 
acaba fazendo o trabalho dos docentes perder a prática pedagógica: 
a organização é burocrática, os professores são mal remunerados e, 
por isso, precisam fazer muitos turnos, as turmas têm muitos alunos 
(o que dificulta o cuidado individual), um professor não conhece 
o trabalho do outro. 
Deste modo, a pesquisadora acredita ser necessário mudar um 
pouco a cultura escolar, pois a escola e os professores precisam 
saber como olhar para as crianças para realizarem a prática pedagógica.

Bullying nas escolas * CARTILHA!

Faça download aqui ---> Bullying nas escolas
Tem 16 páginas.


Abraços!