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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Você sabe o que é IDEB?

Retirado de: 
http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/17208/perguntas-e-respostas-o-que-e-o-ideb-e-para-que-ele-serve/


PERGUNTAS E RESPOSTAS: O QUE É O IDEB E PARA QUE ELE SERVE?

Projetos de lei prevêem que escolas divulguem sua pontuação nesse indicador

Perguntas e Respostas: O que é o Ideb e para que ele serve?
  
Reprodução/SXC



Simone Harnik
Da Redação do Todos Pela Educação
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007, mas ainda não é plenamente conhecido pelos brasileiros. Uma pesquisa do Ibope com a Fundação Victor Civita mostrou que 47% dos coordenadores pedagógicos de escolas não sabem o que significa o número.
Pelo menos três projetos de lei no Congresso Nacional, propostos neste ano, versam sobre a obrigatoriedade da divulgação do dado pelas escolas. A medida, de acordo com especialistas, pode ajudar a disseminar o indicador e fazer com que as famílias e profissionais das escolas busquem mais qualidade para a Educação.
No entanto, há também os que são contrários à medida, pois escolas que atendem alunos com dificuldades socioeconômicas podem enfrentar dificuldades para elevar seus indicadores, quando comparadas a outras instituições, cujos alunos são originários de famílias com condições mais favoráveis. Além disso, um Ideb baixo poderia provocar desestímulo à comunidade escolar.
Saiba abaixo um pouco mais sobre o Ideb:

O que é o Ideb?
É o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, uma das primeiras iniciativas brasileiras para medir a qualidade do aprendizado nacionalmente e estabelecer metas para a melhoria do ensino.
Quando o Ideb foi criado? Quem fez?
O Ideb foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esse órgão é uma autarquia do Ministério da Educação (MEC).
Como varia o Ideb?
O Ideb das escolas e das redes de ensino varia em uma escala de zero a dez, assim como as notas escolares variam usualmente.
Para que serve o Ideb?
O Ideb é um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população. É um dado concreto, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias.

Como o Ideb é calculado?
A partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada dois anos.

Qual é a fórmula para o cálculo?
As notas das provas de língua portuguesa e matemática são padronizadas em uma escala de zero a dez. Depois, essa nota é multiplicada pela taxa de aprovação, que vai de 0% a 100%.
Por exemplo, se a média das notas nas provas de determinada escola for 7 e, se essa mesma escola tiver 70% de aprovação, seu Ideb será 4,9:
7 x 70% = 7 x 0,7 = 4,9

O que são as metas do Ideb?
Na criação do Ideb, foram calculadas metas de melhoria da Educação. Ou seja, se o País tem mais estudantes com boas notas e mais aprovados na escola, isso é sinal de que houve melhora no aprendizado e no sistema educacional. O Ministério da Educação (MEC) tem metas para cada uma das escolas e também para os municípios, estados e para a federação. Acesse aqui. (ou coloque o link em ‘metas’)

Qual é a meta geral do Ideb para o Brasil?
O objetivo principal, segundo o MEC, é que o Brasil conquiste 6 pontos no Ideb da primeira etapa do Ensino Fundamental até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil. Essa nota é equivalente à média dos estudantes dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em 2005, primeiro dado disponível (e anterior à criação do Ideb, em 2007), a nota do Brasil para essa etapa do ensino era 3,8.

As metas das escolas são todas iguais?
Não. As metas são diferenciadas para cada rede e escola. Estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir, em conjunto, para que o Brasil chegue à meta 6 em 2022. Mesmo quem já tem um bom índice deve continuar a evoluir. No caso das redes e escolas com maior dificuldade, as metas prevêem um esforço mais concentrado, para que elas melhorem mais rapidamente, diminuindo, assim, a desigualdade.

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