"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

domingo, 31 de julho de 2011

Especialista faz ressalvas ao uso de tablets em escolas


Especialista faz ressalvas ao uso de tablets em escolas

O uso de tablets no lugar de livros didáticos pode até piorar o aprendizado dos alunos caso os professores não mudem a maneira como trabalham os conteúdos.


Essa é a opinião do professor da Escola de Educação e da Escola de Engenharia da Universidade Stanford (EUA), Paulo Blikstein, 39, que desenvolve projetos com foco em tecnologia de ponta para uso em escolas.

Em entrevista à Folha, ele defende a exclusão de conteúdos curriculares, especialmente nas áreas de matemática e ciências, e diz ser positivo o fim da obrigatoriedade do ensino da letra cursiva nos EUA.

Formado em engenharia pela Escola Politécnica da USP, mestre pelo MIT Media Lab e doutor pela Northwestern University (Chicago), Blikstein estará no Brasil nos dia 17 e 18 de agosto, quando participa da Sala Mundo Curitiba 2011 --encontro internacional de educação que reúne educadores do mundo todo.


Folha - Você conhece experiências com o uso de tablets em sala de aula?
Paulo Blikstein - Aqui em Stanford teve um projeto com o apoio da Apple onde eles queriam substituir livros didáticos na faculdade por iPads. Foi feita uma pesquisa com professores e a conclusão geral é que a tecnologia ainda não está à altura do que se precisa numa escola.

O tablet é muito pequeno, é muito difícil de fazer anotações, de visualizar várias coisas ao mesmo tempo. Por enquanto, o livro didático, pelo menos para nível superior --onde muitas vezes você trabalha com várias fontes ao mesmo tempo, precisa fazer anotações e cruzar informações de várias fontes-- você precisaria de um equipamento muito mais avançado para isso poder realmente substituir o livro didático.


E em níveis mais básicos de ensino?
Em todos os programas que eu conheço, todo mundo sempre subestima a questão logística e a questão do custo de propriedade. Por exemplo, uma empresa que tem 1.000 funcionários e 1.000 computadores tem um departamento inteiro para cuidar daquilo. As pessoas acham que você vai dar 1.000 computadores para as crianças, e não tem ninguém para tomar conta disso, para consertar, atualizar, dar orientação. A questão logística é importante.

As pessoas acham que o problema da educação é falta de acesso a tecnologia, e não é. O problema é que querem usar os tablets exatamente do jeito que se usa um livro didático. Querem que as crianças sentem nas cadeiras e, em vez de o professor chegar lá e falar "abram seus livros", é "abram seus tablets". Usar um tablet, que é um material que custa caro, que é difícil de dar manutenção, que quebra, que tem uma série de problemas, do mesmo jeito que você vai usar um livro é um desperdício enorme de dinheiro. O que você precisaria é pensar quais são as novas formas de aprendizado que os tablets, os computadores permitem.


Algumas empresas dizem que haverá gráficos, tabelas dinâmicas e toda uma interatividade com o conteúdo e que isso seria diferente do livro didático. Mesmo nesse caso, você não vê uma mudança significativa?
Já tem muita interatividade em materiais online que já existem e nem por isso eles melhoraram significativamente o aprendizado. Você pode olhar uma animação num computador e entender aquele fenômeno de uma forma errada.
A gente tem a ideia de que o visual é melhor do que o textual. Mas isso não é necessariamente verdade. Tem muitas pesquisas mostrando que às vezes o visual confunde mais do que o textual.
Agora, tem coisas que são boas. Você pode demonstrar vários conceitos em ciência, física ou química melhor quando se tem essa ferramenta.


O que muda para o professor com o uso dos tablets?
A aula tradicional fica cada vez mais difícil de ser dada com esse tipo de tecnologia. Para o professor, os tablets vão trazer uma grande mudança de mentalidade porque você precisa dar aula de um outro jeito. Se não, vai ser como em várias escolas brasileiras, em que a aula na sala de informática às vezes é mais repressora do que na sala de aula, porque os professores ficam preocupados porque as crianças podem quebrar [o computador] ou começar a jogar um jogo.


Como deveria ser uma aula nesse novo formato?
Eu conheço, por exemplo, um projeto na Tailândia que um colega meu coordenou. O jeito que ele usou essas tecnologias lá foi: primeiro criar projetos relevantes para as crianças. Projetos ambientais ou urbanos. Ele levava as crianças, por exemplo, para um estudo do meio onde você tinha um problema ambiental, ou uma espécie que estava sendo extinta, ou uma espécie invasora que estava chegando, ou um problema de qualidade da água.
As crianças usavam os computadores para documentar o lugar, tirar fotos onde tinha o problema. Usavam sensores para medir as coisas e tentar entender cientificamente o que estava acontecendo. Depois levava tudo isso para a sala de aula e discutia com os alunos as hipóteses. Esse é um tipo de protótipo de projeto que acho superinteressante de fazer com tablets.



Você acha que o uso dos tabletes pode melhorar o aprendizado dos alunos?
Isso é mais ou menos como se eu perguntasse assim: "será que o uso de canetas na sala de aula pode melhorar o aprendizado?". Sem dúvida que pode, mas eu posso também usar as canetas de um jeito tão ruim que não faça nenhuma diferença.
Agora, colocar o tablet numa aula tradicional, sem nenhuma adaptação do jeito que se ensina, sem nenhuma adaptação do material didático --que seja um pouco melhor do que simplesmente colocar umas animações dentro de um livro didático-- é um desperdício. Não vale a pena.
A questão fundamental é desenvolver atividades em sala de aula e conteúdos que efetivamente usem as novas qualidades desse material. Isso é o que vai fazer os tablets valerem a pena. A questão é que essa é a parte difícil de fazer e é a parte que sempre não é feita.


Como você vê o Brasil em relação ao uso de tecnologias na educação?
Tem uma tradição no Brasil que vem desde o Paulo Freire de ouvir o aluno. Isso é uma coisa importante que em outros países simplesmente não existe.
Eu tenho vários alunos de pós-graduação que vêm da Coreia, por exemplo, ou de outros países da Ásia, onde a preocupação com o aluno é muito diferente. A questão [nesses países] não é se o aluno está feliz aprendendo, se ele está gostando do que aprende, se está se interessando; é muito mais um regime de alta pressão para resultados, mas resultados que muitas vezes são vazios.

O Brasil tem essa grande vantagem, que eu acho que a gente realmente se importa com o aluno, com o interesse do aluno, muito mais do que em outros países. O problema é que muitas vezes você não tem as ferramentas e o treinamento para fazer isso acontecer na sala de aula.

Em relação a tecnologia, a minha percepção é que o foco ainda é muito no hardware, no equipamento, e muito pouco em treinar os professores para usar isso de uma forma interessante na sala de aula.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Emprego garantido SE....

Retirado deste link

Emprego Garantido


Os jovens, além da ansiedade com a formação, a escolha da graduação, devem pensar muito sobre o mercado de trabalho em que a profissão escolhida se encontra, se a mesma está em evidência ou não, se os salários pagos estão dentro da faixa que pretendem ganhar e se esta é respeitada socialmente – o chamado status profissional.


Essa preocupação é necessária, pois os estudantes devem se prevenir das surpresas, para não fica em frustrados – no futuro, e desistirem da escolha feita.Mas não são só essas informações que garantirão um bom retorno profissional.


Ao ingressar numa universidade, o aluno deve visar seu comprometimento com os estudos, para que os mesmos lhe tragam sucesso na carreira estudantil, garantindo que se torne um servidor competente.Manter as notas altas, ter uma boa participação nas aulas, entregar trabalhos no prazo determinado pelos professores, ser assíduo, manter contato com os educadores, pegar monitoria de alguma matéria, são atitudes que irão ajudar muito, pois o corpo docente valoriza este tipo de universitário e, comumente, os indicam para o mercado de trabalho. É bom lembrar que estes possuem contatos com outros profissionais da área, que podem perguntar sobre profissionais ou estagiários, o que os levará a indicar seus alunos brilhantes.


Dependendo da área que escolher, o sucesso é mais fácil ainda, já que algumas grandes empresas solicitam cadastros dos melhores estudantes, visando uma possível contratação quando terminarem o curso ou abrindo espaço para estágios, em suas unidades.Portanto, pensar no emprego apenas quando sair da faculdade, quando terminar a graduação, não é o melhor, mas trilhar um caminho desde o início, valorizando a escolha feita, ampliando as chances de garantir um futuro de muita qualificação profissional.Comprometimento, esforço ao máximo e investimento na carreira através dos contatos com pessoas da mesma área, demonstrarão capacidade e motivação com o curso, onde as metas para um futuro, bem próximo, serão atingidas.



Por Jussara de Barros

Graduada em Pedagogia

Equipe Brasil Escola


REDAÇÃO QUE VENCEU O CONCURSO DA UNESCO....Brilhante brasileira !!!

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de  jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.   




Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ




'PÁTRIA MADRASTA VIL'


"Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.


Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil,   está mais para madrasta vil.


A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!


É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.


Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.


Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?


Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?"

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos
, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'


A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com  outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Site de busca para crianças * GENIAL!

Retirado de: http://olhardigital.uol.com.br/jovem/central_de_videos/kidrex_um_site_de_buscas_para_criancas#


**OBS: Tem um vídeo explicativo no link, mostrando a tela do site buscador **



"Com este buscador, os pais podem ficar tranqüilos, pois a criançada não tem acesso a certos assuntos como pornografia, por exemplo. Isso porque assim que alguém digita algum termo inapropriado, o site bloqueia a busca através de filtros, que podem ser criados pelos próprios pais. Dê uma olhada: ao buscar por termos que remetem a drogas ilícitas, o site lista uma série de páginas. Então, para ajudar o KidRex a combater este tipo de busca, os pais podem enviar os links que eles consideram inapropriados para a equipe do site, que vai analisar a sugestão e incluir no seu filtro de busca.


O site ainda tem algumas falhas, mas podem ser sanadas com a ajuda dos próprios pais. Portanto, antes de incluir o KidRex na navegação do seu filho é bom fazer alguns testes e ir alertando o serviço para algumas sugestões que ache inadequadas. Além das buscas, a página ainda traz alguns desenhos dos usuários e um email para o qual as crianças podem enviar a sua criação.


Para quem quiser usar o KidRex em casa, acesse o link que acompanha essa matéria e torne a internet um ambiente mais seguro para seus filhos."

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Você sabe o que é IDEB?

Retirado de: 
http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/17208/perguntas-e-respostas-o-que-e-o-ideb-e-para-que-ele-serve/


PERGUNTAS E RESPOSTAS: O QUE É O IDEB E PARA QUE ELE SERVE?

Projetos de lei prevêem que escolas divulguem sua pontuação nesse indicador

Perguntas e Respostas: O que é o Ideb e para que ele serve?
  
Reprodução/SXC



Simone Harnik
Da Redação do Todos Pela Educação
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007, mas ainda não é plenamente conhecido pelos brasileiros. Uma pesquisa do Ibope com a Fundação Victor Civita mostrou que 47% dos coordenadores pedagógicos de escolas não sabem o que significa o número.
Pelo menos três projetos de lei no Congresso Nacional, propostos neste ano, versam sobre a obrigatoriedade da divulgação do dado pelas escolas. A medida, de acordo com especialistas, pode ajudar a disseminar o indicador e fazer com que as famílias e profissionais das escolas busquem mais qualidade para a Educação.
No entanto, há também os que são contrários à medida, pois escolas que atendem alunos com dificuldades socioeconômicas podem enfrentar dificuldades para elevar seus indicadores, quando comparadas a outras instituições, cujos alunos são originários de famílias com condições mais favoráveis. Além disso, um Ideb baixo poderia provocar desestímulo à comunidade escolar.
Saiba abaixo um pouco mais sobre o Ideb:

O que é o Ideb?
É o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, uma das primeiras iniciativas brasileiras para medir a qualidade do aprendizado nacionalmente e estabelecer metas para a melhoria do ensino.
Quando o Ideb foi criado? Quem fez?
O Ideb foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esse órgão é uma autarquia do Ministério da Educação (MEC).
Como varia o Ideb?
O Ideb das escolas e das redes de ensino varia em uma escala de zero a dez, assim como as notas escolares variam usualmente.
Para que serve o Ideb?
O Ideb é um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população. É um dado concreto, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias.

Como o Ideb é calculado?
A partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. Os índices de aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada dois anos.

Qual é a fórmula para o cálculo?
As notas das provas de língua portuguesa e matemática são padronizadas em uma escala de zero a dez. Depois, essa nota é multiplicada pela taxa de aprovação, que vai de 0% a 100%.
Por exemplo, se a média das notas nas provas de determinada escola for 7 e, se essa mesma escola tiver 70% de aprovação, seu Ideb será 4,9:
7 x 70% = 7 x 0,7 = 4,9

O que são as metas do Ideb?
Na criação do Ideb, foram calculadas metas de melhoria da Educação. Ou seja, se o País tem mais estudantes com boas notas e mais aprovados na escola, isso é sinal de que houve melhora no aprendizado e no sistema educacional. O Ministério da Educação (MEC) tem metas para cada uma das escolas e também para os municípios, estados e para a federação. Acesse aqui. (ou coloque o link em ‘metas’)

Qual é a meta geral do Ideb para o Brasil?
O objetivo principal, segundo o MEC, é que o Brasil conquiste 6 pontos no Ideb da primeira etapa do Ensino Fundamental até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil. Essa nota é equivalente à média dos estudantes dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em 2005, primeiro dado disponível (e anterior à criação do Ideb, em 2007), a nota do Brasil para essa etapa do ensino era 3,8.

As metas das escolas são todas iguais?
Não. As metas são diferenciadas para cada rede e escola. Estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir, em conjunto, para que o Brasil chegue à meta 6 em 2022. Mesmo quem já tem um bom índice deve continuar a evoluir. No caso das redes e escolas com maior dificuldade, as metas prevêem um esforço mais concentrado, para que elas melhorem mais rapidamente, diminuindo, assim, a desigualdade.

OPINIÃO: EDUCAÇÃO NO BRASIL - TRAGÉDIA OU DESAFIO?

OPINIÃO: EDUCAÇÃO NO BRASIL - TRAGÉDIA OU DESAFIO?

''Há projetos e discursos, mas pouca praticidade.O país não leva a Educação a sério, considerando ser política de segundo plano, embora nas campanhas eleitorais seja alardeada como prioridade'', diz artigo

Fonte: A Gazeta (AC)




A Educação para o bem-estar de uma nação é a chave de ouro. No Brasil, embora a política educacional tenha mudado nas últimas décadas, ainda está longe de ser satisfatória. Há planos, projetos e discursos, mas pouca praticidade. O país não leva a Educação a sério, considerando ser política de segundo plano, embora nas campanhas eleitorais seja alardeada como prioridade.

É um país que paga mal os professores, oferece ensino de má qualidade (Segundo o MEC, 91% dos estudantes terminam o ensino fundamental sem saberem ler, compreender e interpretar um texto básico. Isto é triste), não cumpre metas e, com isso, fica estagnado, com elevado índice de violência e desemprego.

O Brasil se atrasou, historicamente, em relação a outros países que haviam feito seu dever de casa há muito tempo - como os EUA - ou se dedicaram intensamente à Educação nas últimas décadas - com destaque para alguns países asiáticos. Estudos apontam que no começo da década o número médio de Escolaridade da população economicamente ativa dos países de língua inglesa, por exemplo, com destaque para os EUA, era o dobro em relação ao Brasil.

Há, no mundo, outros exemplos de países que venceram o atraso, a derrocada, com a implantação segura de eficiente política educacional.

Um exemplo é a China, antes considerada uma das nações mais atrasadas do mundo, com imensa população e o ensino de baixa qualidade, o país sofria um caos.

Hoje, entre os 65 participantes do Pisa (exame interna-cional de avaliação de alunos de 15 anos de idade), a China alcançou o primeiro lugar com 556 pontos, nos testes de conhecimentos em leitura, matemática e ciências. Isso não é milagre, mas o esforço consciente de um país que deseja avançar no mundo, em termos de desenvolvimento e qualidade de vida.

O Brasil, nessa mesma pesquisa, aparece em 53º lugar entre os 65 participantes, atrás de países como Chile, Colômbia e Trinidad e Tobago. Isso representa, no cenário nacional, para os governantes, uma tragédia ou um desafio? Sabe-se que crescendo devagar, sem política sólida no campo educacional, será difícil chegar perto das nações mais desenvolvidas. É urgente priorizar a Educação.

Então, o Brasil precisa avançar. E o avanço depende, também, do aumento dos recursos para a área e da boa gestão dessas verbas. Até 2014, uma meta possível é a ampliação do investimento para 7% do Produto Interno Bruto (PIB).

O Brasil investe na Educação básica cerca de US$ 1.500 por aluno/ano. Países vizinhos como Chile e México, investem US$ 2 mil; já a Comunidade Europeia, US$ 6 mil. A gestão da Educação, que vai do secretário de Estado aos profissio-nais das instituições de ensino, precisa ser aprimorada.

Recentemente, pesquisa realizada pela Consultoria Mc Kinsey & Company, que assessora empresas e governos, concluiu que todos os países, ricos ou pobres, localizados em qualquer canto do mundo, podem conquistar uma Educação de excelência. Para tanto, eficientes políticas devem ser adotadas, em prol do crescimento e desenvolvimento nacional.

A história do Brasil tem sido demarcada pela injustiça social e pela concentração de renda, fatores que distanciam a maioria da população do acesso à Educação básica e superior e, portanto, levam à desvantagem na busca do emprego e de condições melhores de vida, elementos básicos para o exercício da cidadania.

Agora, é preciso dizer se o país deseja continuar patinando com o baixíssimo nível educacional ou se decide a ingressar de vez na economia do conhecimento que se desenha há séculos e da qual optou ficar fora.

Para se tornar uma sociedade avançada é fundamental garantir recursos orçamentários e financeiros crescentes para a Educação, bem como manter e ampliar as políticas de uni-versalização da Educação básica, com programas como o Piso Salarial Nacional digno para os profissionais da esfera pública que nela trabalham. Inconcebível um país pagar mal a seusprofessores.

De igual modo é preciso incentivar e consolidar o ensino profissional, aumentando significativamente a oferta de técnicos e tecnólogos, assim como manter e ampliar as políticas de incentivo às universidades públicas, centros de pesquisa e de produção de conhecimento. Para isso, é imperativo expandir as redes dessas instituições, garantindo-se a democratização do acesso, a melhoria das condições de permanência dos estudantes e a assistência estudantil.

Nesse contexto, é essencial valorizar os professores e técnico-administrativos que trabalham na Educação, devidamente qualificados e, no caso de instituições públicas, contratados por concurso público.

No Brasil, as soluções caseiras ou de pouca densidade não irão modificar o melancólico quadro educacional. Convém à nação brasileira se espelhar nas soluções encontradas pelos países que se encontram à frente. Seguramente os exemplos darão novo direcio-namento àEducação, com políticas capazes de elevar o nível educacional da população. Crescer é preciso. Educar, uma prioridade.

Assim, espera-se que o novo Plano Nacional de Educação 2011-2020, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), em dezembro passado, agora em avaliação no Congresso, possa ser mais efetivo do que o anterior, que teve apenas um terço de suas metas cumpridas, promovendo, assim, uma aceleração no enfren-tamento dos atuais desafios.

Por fim, entende-se ser imprescindível que os recursos para a Educação não sejam submetidos a restrições, cortes ou contingen-ciamentos, ao sabor da conjuntura e de eventuais desequilíbrios tributários decorrentes da apropriação crescente da renda nacional por interesses particulares.

É, portanto, dever do Governo e do Congresso Nacional garantir os recursos necessá-rios à Educação. Conclama-se, por meio desse artigo, toda a sociedade a se engajar nesta luta importante para o país. Educação É PRIORIDADE Nº 1.

Sobre burocracia no Estágio * IMPORTANTE!



Trabalhador demitido no período de experiência tem direito a indenização


Pagamento deve ser de metade dos dias 
que faltam para o fim do contrato.
Experiência deve durar no máximo 
90 dias, de acordo com legislação.

RETIRADO DE : 
http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL1046750-9654,00.html





O trabalhador demitido durante o período da experiência - que pode vigorar por até 90 dias - tem o direito de receber uma indenização diferenciada, referente à metade dos dias restantes para o término do contrato.


Isso significa que um trabalhador em contrato de experiência de 45 dias, se demitido após 10 dias de trabalho, por exemplo, tem direito aos dias trabalhados e mais metade do valor que receberia se tivesse trabalhado os 35 dias faltantes para o fim do prazo. Ou seja: deve receber, ao todo, por cerca 27 dias de trabalho.

No entanto, se é o trabalhador quem pede demissão durante o período, ele fica obrigado a indenizar a empresa. Segundo o Ministério do Trabalho, no entanto, deve-se comprovar que a empresa sofreu prejuízo. A indenização não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições.

"O dever de o empregado indenizar seu ex-empregador não decorre do fato de ter sido dele a iniciativa de rescisão antecipada do contrato de experiência. O seu dever de indenizar pressupõe a existência de prejuízo ao empregador, que (...) depende de prova. Diferentemente, o empregado terá direito à indenização equivalente à metade dos salários faltantes sem necessidade de alegar ou provar qualquer prejuízo", informou a Superintendência Regional do Trabalho em São Paulo.



Estagiário tem de dar opinião para crescer

CEO da Chemtech, de 35 anos, dá sua receita para subir na carreira: paciência para cumprir todas as etapas e participação


RETIRADO DE: 
http://estagio.ig.com.br/guiadocandidato/carreira/estagiario+tem+de+dar+opiniao+para+crescer/n1597028941014.html


Se você acaba de iniciar seu estágio ou programa de trainee e quer chegar logo ao topo da profissão, saiba que justamente essa pressa pode ser prejudicial para seus planos. Quem diz isso é o executivo Daniel Moczydlower, pronuncia-se Motidlover, que em apenas 12 anos de carreira foi de estagiário daChemtech à cadeira de presidente da empresa. Engenheiro químico formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), este paranaense conta ao iG Estágio e Trainee como foi sua trajetória e dá dicas sobre como se destacar para ter uma carreira de sucesso. Depois de um período na Ásia, onde coordenou projetos em Cingapura, Tailândia e Japão, ele voltou ao Brasil aos 34 anos para assumir o comando da Chemtech, que acabava de ser adquirida pela Siemens. Segundo Moczydlower, para subir rápido foi preciso ter calma e disposição para cumprir cada etapa da carreira, sempre aproveitando as oportunidades para dar opinião e procurar contribuir com a empresa.Conheça os 20 estagiários e trainees que viraram presidentes das empresas.
Veja o que disse o CEO da Chemtech ao iG Estágio e Trainee:

Foto: DivulgaçãoAmpliar
Daniel Moczydlower, assumiu a presidência da Chemtech aos 34 anos e diz que mesmo para subir rápido é preciso ter paciência e cumprir todas as etapas da carreira
iG: Como foi sua indicação a presidente da Chemtech?
Daniel Moczydlower:
 Foi no ano passado (2010), quando a Chemtech teve uma grande mudança na direção. A Siemmen, passou a ser a maior acionista e resolveu convidar apenas funcionários que construíram sua carreira aqui para assumir a direção da companhia. Não foi só meu caso, os demais diretores foram escolhidos assim.
iG: Qual a importância do estágio para se construir uma carreira de sucesso?
Moczydlower:
 Todos sabem que o estágio é uma oportunidade de aprender mais sobre a profissão, mas é a chance também para conhecer mais sobre a postura do profissional, convivendo com outras pessoas e aprendendo pelo exemplo. É a oportunidade para identificar boas práticas, posturas, como fazer uma crítica construtiva, como se posicionar, como colocar sua opinião de maneira clara. Porque tudo isso é que vai acabar destacando o profissional.
iG: O que você destaca como característica do estagiário que progride na carreira?
Moczydlower
: Acho que motivação, vontade de aprender, tudo isso é importante para o futuro da carreira, mas o que a gente acaba conseguindo diferenciar é aquele jovem que sabe se posicionar, sabe dar sua opinião mesmo sendo novo. É aí que começa a aparecer a contribuição que esse jovem pode dar para a empresa.
iG: E depois de conseguir a vaga, qual é a dica para progredir na empresa?
Moczydlower: 
O mercado está muito aquecido e as empresas estão indo atrás das pessoas. Mesmo assim, para continuar na empresa é preciso ter uma certa humildade. Não é começar a trabalhar só com a visão do que a empresa pode fazer por mim, mas também o que eu posso fazer pela empresa. Um exemplo dessa postura, assim como é bom dar opinião, é fundamental também respeitar a opinião dos colegas. Saber ouvir e acatar as opiniões em contrario. Tem pessoas muito talentosas entrando nas empresas hoje com uma pressa muito grande de aparecer. É preciso calma para progredir, as cosias tem um time. Muita pressa pode atrapalhar sua carreira. O estagiário tem de estar focado em extrair o máximo da posição que ocupa. Dessa forma surgem oportunidades para avançar na carreira.

Seus direitos: a hora extra no estágio

Estagiário está na empresa para aprender, e saber negociar o tempo a mais trabalhado pode fazer parte do aprendizado





Ficar além do horário é uma realidade do mundo do trabalho e tanto estagiários como trainees não ficam de fora dessa necessidade. Pelo que está na lei, o recém formado é contratado como um funcionário comum e tem direito a ser recompensado pelo tempo a mais trabalhado. Já o estagiário tem legislação específica, que impede a hora extra. Segundo a recomendação de especialistas em direito trabalhista e em carreira, antes de se negar a ficar um pouco a mais na empresa, o estudante que conhecer seus direitos vai ter mais condições de procurar negociar uma forma de compensar essa jornada maior. Veja abaixo o que eles orientam nesse sentido e sabia mais detalhes dessa legislação no guia do iG Estágio e Trainee sobre o direito do estagiário. Conheça também a cartilha da Lei do Estágio publicada e ampliada pelo Ministério do Trabalho e como fazer para sair mais cedo em dia de provas.

Foto: Getty Images
Empresas chegam a desligar computadores par estagiários não passarem do horário. Horas extras podem ser negociadas
Conforme a lei – Como o estágio é considerado um perído de aprendizado prático ao que ensinado na faculdade, a relação entre o estudante, a empresa e a instituição de ensino passou a ter regras estabelecidas em uma lei específica, a Lei do Estágio (11.788/08). Essa legislação determina que a jornada de trabalho máxima do estagiário seja de 30 horas semanais. Para cumprir essa lei, o Pinheiro Neto Advogados, um dos maiores e mais conceituados escritórios do Brasil, segundo o anúário Análise Advocacia 500, tem um dispositivo que desliga o computador do estagiário automaticamente após seis horas de funcionamento. Segundo o sócio e coordenador da comissão de recrutamento do escritório, Maximiliam Fierro Paschoal, uma das penalidades para quem descumpre a lei é ficar um ano impedido de recrutar estudantes. "Não podemos deixar isso acontecer, dependemos do estagiários, eles são o futuro do escritório", afirma.
Pagamento extra ou folga – A primeira dúvida para quem tenta uma negociação das horas extras é se vai pedir dinheiro pelo tempo a mais trabalhado ou dias de folga. A consultora de carreiras da Career Center, Marisa da Silva, que tem entre os clientes a Johnson & Johnson e a Embraer, diz que pode ser mais fácil para os estagiários negociarem a folga. Segundo ela, apesar de não estar garantido na lei, o estagiário pode utilizar o mesmo argumento comum da chefia para que ele fique mais tempo na empresa, como compromissos e necessidade de finalizar uma tarefa, por exemplo. Provas, trabalhos e a necessidade de não prejudicar seus estudos, de acordo com ela, podem estar entre as razões do estagiário.
A conversão de hora-extra em dinheiro a mais no salário é um direito garantido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) apenas para o recém formado, que é um funcionário comum da empresa. "Como o trainee é contratado pela CLT, ele pode ser recompensado com pagamento de horas extras ou um outro acordo de compensação, como dias de folga", diz o advogado trabalhista Otávio Pinto e Silva, sócio do escritório Siqueira Castro Advogados, um dos maiores do país. Mesmo assim, é preciso negociar.
Conheça outras diferenças entre os direitos do estagiário e do trainee:
13º salário: Trainee tem direito; para o estágio não é obrigatório.
Aviso prévio: Trainee tem de receber o pagamento de um mês de remuneração quando é dispensado sem justa causa; para o estágio não é obrigatório.
Benefícios: Trainee tem os mesmos destinados pela empresa aos demais funcionários. O vale-transporte deve ser pago quando o estágio não é obrigatório para aquela carreira, ou seja aqueles em que o estágio não consta da grade curricular.
Carga horária: Trainee é de 44 horas semanais; o estágio é de 30 horas nesse período.
Férias: O trainee tem direito a férias remuneradas de 30 dias com acréscimo de 1/3 do salário. Já o estagiário deve ter um recesso de 30 dias a cada 12 meses. É remunerado mas não há o direito ao 1/3 adicional.
Fundo de Garantia: Trainee tem direito a 8% de contribuição ao FGTS; para o estágio não é obrigatório.
Hora Extra: É direito do trainee com acréscimo de no mínimo 50% do valor da hora normal. Para o estágio não é obrigatório.
Licença maternidade: A trainee tem direito a quatro meses de licença; a estagiária não tem esse direito.
Salário/bolsa-auxílio: Deve ser pago ao trainee e também quando se trata de estágio não obrigatório.
Seguro de vida: Fica a critério da empresa para o trainee e deve ser feito a todos os estagiários.
Tempo de contrato: A lei não determina um tempo limite para o contrato do trainee; já o estagiários é de no máximo dois anos.


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