"Eduquemos as crianças, e não será necessário castigar os homens" - Pitágoras

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

INCRÍVEL! --> ESCULTURAS NO GRAFITE DO LÁPIS



Você já deve ter visto vários artistas 
usando o lápis para criar arte,
mas nada se compara ao 
que o Dalton Ghetti faz.
O brasileiro, que agora vive em 
Bridgeport, Connecticut, USA,
desenvolveu uma curiosa técnica em que usa 
a ponta dos lápis para criar esculturas.












Curiosamente, o carpinteiro usa três 
ferramentas bem simples para
construir suas obras: uma lâmina de 
barbear, agulhas de costura e faca.
Ele ainda se recusa a usar lupa e 
nunca vendeu nenhum de seus trabalhos,
que são dados de presente a amigos. 
Dalton declarou ao site britânico The Telegraph:
"Uso agulha de costura para fazer furos ou cavar o grafite. 
Do nada crio linhase lentamente transformo o grafite com a mão." 

Dalton disse que tem mais de 100 esculturas 
que se quebraram enquanto ele trabalhava nelas.
Ele as chama carinhosamente de a coleção cemitério.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Educação e a Música

A educação e a música


A música faz parte da História da Humanidade desde os mais remotos tempos.

As pinturas rupestres, achadas em sítios arqueológicos, e que descrevem a rotina de grupamentos humanos primitivos sugerem danças e uso de instrumentos musicais.

A História das civilizações antigas é repleta de manifestações musicais, algumas delas ligadas a rituais religiosos ou a festas tradicionais de cada povo.

Desde a vida intrauterina a música parece influir no bebê. Mulheres grávidas relatam menor agitação da criança quando escutam música suave.

Durante os primeiros meses de vida a criança já mostra percepção musical. Estudos demonstram que os recém-natos parecem se acalmar ao ouvir uma melodia suave.

As crianças comumente se alegram quando ouvem música e, nessa fase da vida, podemos influenciar seu gosto musical através do hábito.

Entre os séculos XIII e XIX a Humanidade foi presenteada com compositores que criaram um estilo de música elevado, conhecido hoje como música clássica e erudita, que significa música de qualidade.

Entre os compositores desse período estão Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart, Frederic Chopin.

Esse tipo de música, originalmente composta na Europa, ganhou adeptos no mundo todo. Hoje, grandes orquestras em todos os países se dedicam a apresentar obras desses  gênios da Humanidade.

Beethoven costumava dizer que Deus se comunicava com ele através da música. Mozart dizia que a música não era sua, mas sim fruto de uma inspiração superior.

Muitas composições de Bach foram influenciadas por sua religiosidade e até hoje emocionam o mundo, como o famoso Oratório de Natal.

Os espectadores de um concerto de música clássica  sentem-se comumente enlevados, desfrutando de uma emoção muitas vezes indescritível.

Comumente tal gosto musical se associa a outros hábitos culturais. Por este motivo esse estilo musical é também chamado erudito, palavra que significa vasta cultura.

A platéia dos concertos clássicos costuma manter-se em silêncio, comportamento bastante diverso das apresentações de estilos musicais populares que convidam à agitação.

No entanto, ainda hoje, em muitas sociedades, o gosto pela música clássica não é o que predomina, talvez porque tal estilo não seja apresentado às crianças.

Assim como a educação formal é necessária para que a criança aprenda a ler e a escrever, e desenvolva um conhecimento básico que a habilite para sua vida, a educação musical pode formar o hábito do indivíduo.

Ao ouvir música de elevada qualidade desde a infância, o indivíduo poderá incorporá-la a seus hábitos com maior facilidade.

Educar é desenvolver a capacidade física, intelectual, moral e afetiva de um indivíduo. Educar uma criança é uma tarefa da mais alta responsabilidade.

É dever de quem educa mostrar caminhos de qualidade  a uma criança e dar a ela bases morais para escolher o caminho que, mais tarde, usando seu livre-arbítrio, ela escolherá.

Redação do Momento Espírita.
                                                                                                                                             Em 18.02.2010.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O "Copiar e Colar" nas Escolas

Nova geração não se envergonha de copiar e colar

Pesquisas americanas mostram que a internet pode estar redefinindo a forma como os jovens compreendem o conceito de autoria de textos e imagens


No Rhode Island College, um calouro copiou e colou a página de perguntas mais frequentes sobre os sem-teto - e não pensou que precisasse da fonte de informação em sua missão, porque a página não incluía informação sobre o autor.

Na Universidade DePaul, a pista de que o texto de um aluno era copiado foi a sombra roxa de vários parágrafos que ele tinha tirado da Web. Quando confrontado, ele não ficou na defensiva – só queria saber como mudar o texto de roxo para preto.

E na Universidade de Maryland, um estudante, repreendido por copiar da Wikipédia um artigo sobre a Grande Depressão, disse que pensou que o texto – sem assinatura e escrito coletivamente – não precisava de crédito, uma vez que se tratava, em essência, de conhecimento comum.

Os professores lidam com o plágio advertindo os estudantes a dar crédito e seguir o padrão de estilo para citações, e praticamente deixam por isso. Mas esses casos – típicos, de acordo com autoridades responsáveis pela disciplina de três escolas que descreveram o plágio – sugerem que muitos estudantes simplesmente não entendem que estão cometendo um deslize grave.

É uma incoerência que está crescendo na era da internet como conceitos de propriedade intelectual, direitos autorais e originalidade sob ataque na troca desenfreada de informação on-line, dizem educadores que estudam plágio.

A tecnologia digital torna o “copiar e colar” muito fácil, claro. Mas isso é o de menos. A internet pode estar redefinindo o modo como os alunos – que vieram de um tempo de arquivos de música compartilhados, Wikipédia e links da Web – compreenderem o conceito de autoria de qualquer texto ou imagem.

“Temos uma geração inteira de estudantes que cresceu com informação que está acessível em algum lugar no ciberespaço e não parece ter um autor”, disse Teresa Fishman, diretora do Centro para a Integridade Acadêmica da Universidade Clemson. Acadêmicos que estudaram plágio não tentam desculpá-lo – muitos são campeões de honestidade acadêmicas em seus campi – mas tentam entender por que ele é tão difundido.

Em pesquisas entre 2006 e 2010, realizadas por Donald McCabe, co-fundador do Centro para Integridade Acadêmica e professor de negócios da Universidade Rutgers, cerca de 40% dos 14 mil alunos admitiram copiar sentenças curtas em seus trabalhos. Talvez mais relevante, o número que acreditava que copiar da Web constituía “farsa grave” está declinando – para 29% em média em pesquisas recentes, contra 34% no começo da década.

Sarah Brookover, veterana da Rutgers, em Nova Jersey, disse que muitos de seus colegas cortam e colam alegremente, sem atribuição. “Esta geração sempre viveu num mundo onde a mídia e a propriedade intelectual não têm a mesma gravidade”, disse Sarah, que aos 31 anos é mais velha que a maioria dos universitários. “Quando você está sentado diante de seu computador, é a mesma máquina que usa para baixar músicas, provavelmente de forma ilegal, a mesma máquina onde assiste vídeos gratuitos que a HBO exibiu na noite passada.”

A antropóloga da Universidade de Notre Dame Susan Blum, incomodada com os altos índices de plágio em trabalhos, resolveu entender como os estudantes vêem a autoria e os trabalhos escritos, ou “textos”, na linguagem acadêmica.

Ela conduziu sua pesquisa etnográfica entre 234 alunos de graduação de Notre Dame. “Os alunos de hoje estão na encruzilhada de uma nova maneira de conceber textos, as pessoas que os criaram e as que o citaram”, escreveu no ano passado em seu livro My Word!: Plagiarism and College Culture (Minha palavra: Plágio e cultura universitária, em tradução livre).

Susan argumenta que os textos de estudantes exibem as mesmas qualidades de pastiche que conduzem outras ações criativas hoje – programas de TV que frequentemente fazem referências a outros programas ou o rap, que usa trechos de músicas antigas. Ela afirma que a ideia de um autor cujo esforço singular cria um trabalho original está enraizada no conceito de indivíduo do Iluminismo. Ela é apoiada pelo conceito ocidental de direitos de propriedade intelectual, garantido pelas leis de direito autoral. Mas a tradição está sendo desafiada. “Nossa noção de autoria e originalidade nasceu, floresceu e pode estar minguando”, disse Susan.

A antropóloga sustenta que os estudantes estão menos interessados em cultivar uma identidade única e autêntica – como seus homólogos da década de 1960 – do que na tentativa de possuir muitas personas diferentes, o que a Web permite com as redes sociais.

“Se você não está preocupado em apresenta-se como absolutamente original, então está tudo bem se você usar palavras de outras pessoas e está tudo bem se você falar coisas nas quais não acredita”, disse Susan, expressando as atitudes dos alunos. “E está tudo bem se você escrever sem receber qualquer crédito.”

A noção de que poderia haver um novo modelo de juventude, que toma emprestado livremente a voragem da informação para misturá-la em um novo trabalho criativo produziu um rápido alvoroço no começo deste ano com Helene Hegemann, uma adolescente alemã cujo romance sobre a vida em clube noturno de Berlim incluía passagem retiradas de outras pessoas. No lugar de oferecer uma desculpa miserável, Hegemann insistiu: “Não existe essa coisa de originalidade de qualquer maneira, apenas a sua autenticidade”. Alguns poucos críticos a defenderam e o livro chegou à final de um prêmio de ficção (mas não ganhou).

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/estudantes-da-era-da-internet-nao-se-envergonham-de-copiar-e-colar?utm_source=twitterferevista Veja